Quem vive no Seixal teme pela sua vida e pela dos seus, esperando não estar no local errado à hora errada, e tal facto justifica-se pelo risco de ser um dia apanhado no fogo cruzado da guerra do gangues que despudoradamente marcam território pelas armas e pelos graffitis que proliferam, uns e outros, sem qualquer entrave pelo concelho. Segundo o Correio da Manhã de ontem , cito :
« Seixal: Tiroteio entre elementos da Quinta da Princesa e do Bairro da Jamaica
Grávida ferida a tiro em guerra de gangs
A guerra entre gangs da quinta da Princesa e do bairro da Jamaica, há meses envolvidos numa luta armada pelo controlo do tráfico de droga no concelho do Seixal, fez na madrugada de ontem mais oito feridos – entre eles uma mulher grávida. O cenário de violência é resultado de um tiroteio que começou perto do Centro Comercial Rio Sul e terminou junto à quinta da Princesa, que a PSP já tomou de assalto quatro vezes este ano. E sempre por causa do tráfico.Segundo o CM apurou junto de fontes policiais, pouco depois da meia-noite de ontem um elemento oriundo do bairro da Jamaica foi baleado por um rival da quinta da Princesa na rua 25 de Abril, junto ao maior centro comercial do concelho. Desavenças antigas estiveram na origem dos disparos.
A notícia do ataque chegou rápido ao bairro da Jamaica, pois ainda antes de os bombeiros terem chegado junto à primeira vítima já estavam a ser solicitados para auxiliar mais sete vítimas de tiros na rua General Humberto Delgado. Um grupo de homens armados – desconhece-se o total – a bordo de dois automóveis tinha respondido também a tiro ao ataque a um dos seus. Sete jovens da quinta da Princesa tinham sido baleados quando fugiam do primeiro local das agressões.
"Tivemos de mobilizar 25 bombeiros e 11 veículos para socorrer um total de oito vítimas de tiros, entre elas uma mulher grávida. À excepção desta última, são todos feridos ligeiros", informou ao CM o comandante distrital de coordenação de operações de socorro António Gualdino. "A operação começou à 01h00 e terminou pelas 02h39, e as vítimas foram todas levadas das para hospitais da região", acrescentou .
O CM sabe que os tiroteios colocaram de sobreaviso a PSP do Seixal, mas ninguém foi detido. Tentámos obter esclarecimentos sobre o tiroteio, mas o Comando da PSP do Seixal remeteu declarações sobre o assunto para o Comando Distrital de Setúbal, que só hoje dará informações.»
por : João C. Rodrigues
13 comentários:
Tudo isto é o resultado da "integração" e "igualdade" que a Câmara tem vindo a "promover". Os resultados estão à vista...e sei que infelizmente só vai piorar e só rezo para que ninguém seja apanhado no meio de uma escaramuça dessas!
Mas daqui a nada estão os comunas do costume a criticar o autor do blog, dizendo que faz uma tempestade num copo de água, utilizando exemplos e analogias descabidas. Antecipando a coisa deixo um recadito:
Quando a desgraça vos bater à porta não venham cá chorar e culpar os criminosos que tanto defenderam cegamente!
Deportação para estes parasitas que vivem dos dinheiros publicos
Marginais são uma nova classe, intocável, inimputável.
Dizem...
A CULPA É D QUEM CRIA OS BAIRROS,PÕE LÁ AS PESSOAS E DÁ-LHES O R.MINIMO EM VEZ DE LHES DAR TRABALHO E OCUPAÇÃO.
AlGorão/Obama Warmonger/Flamingo Alemão...Partido Pirata Português, o que há neles em comum?
Moro perto desses bairros e a droga nao acaba porque nao querem,nem com a escola do fogueteito ali ao lado fazem algo.
Em resposta ao "Anónimo das 12/12/2009 02:23:00 PM"
Há em comum uma rede de 5 milhões com vontade de fazer frente à esquerda portuguesa e outros lobbys instalados para que Portugal volte a ser uma nação soberana e não perca o que resta dos seus valores!
Caro Comentador anterior:
Se tivesse dúvidas tinhas-as perdido.
A ilustração representa a realidade da perifderia de Lisboa que estes autarcas acham que é desenvolvimento. Uma vergonha para os olhos e para os sentidos e o medo cada vez mais a dominar o dia a dia.O seguro shopping brilha e convida, mas as envolventes são de fugir e não voltar.
Sobre este tema não vemos Alfredo Monteiro a aparecer nas noticias, dando como bandeira do concelho e do PCP/CDU a luta contra a violencia.
Se há um bairro sobre o qual será dificil a intervenção (Quinta da Princesa), outro seria de extrema facilidade: acabar com a Jamaica, promessa feita pela câmara há largos anos.
Curiosamente, nesta campanha eleitoral o bairro da Jamaica foi convenientemente "esquecido" pela CDU.
Assim como foram as noticias de realojamento veiculadas em altos brados pela camara municipal na década de noventa.
A hipocrisia da CDU...
Realojamentos foram e são um erro que a CDU não quer cometer mais , a Qta da princesa é um realojamento , e é o que é. Não é tornando a Jamaica na Quinta da Princesa que a coisa se resolve. A culpa é do governo P.S. que não cria condições para outras soluções, p.e. reconstrução de habitações degradadas e desocupadas.
A insegurança na margem sul é um problema em parte devido a circunstâncias próprias da periferia de Lisboa, outras específicas nossas:
- Começando por políticas de imigração demasiado generosas. Em particular, privilegiando grandes contingentes migratórios de zonas do mundo onde a ideia de autoridade do Estado ainda não se encontra suficientemente assimilada - a unidade política e social básica é a tribo, não o Estado. Os gangs (de afro-descendentes, de 2.ª geração, pois os pais tinham mais que fazer, a trabalhar no duro, do que andar a pensar em crimes), em larga medida, assim como as redes de solidariedade que os rodeiam e ajudam, são também reflexo de uma herança tribalista, que em Portugal teve o seu fim com a chegada dos romanos e, em África, é ainda hoje uma realidade. A cultura europeia há séculos que se baseia no binómio liberdade do indivíduo e autoridade do Estado. Em África, mesmo existindo Estados (muitas vezes estruturas artificiosas e corruptas), domina o interesse da etnia e da tribo sobre o do indivíduo. Perdoem o politicamente incorrecto desta afirmação, mas ela é parte da verdade. O que não tolero é que venha um punhado de esquerdosos dizer que a criminalidade é deterministicamente ligada à pobreza. Isso é uma ofensa aos portugueses que vivem com dificuldades e não lhes passaria pela cabeça cometer qualquer crime.
- Agrupamento de pobres e imigrantes em ghettos, separados do resto da sociedade.
- Uma cultura de "quem não chora não mama" - todos esperam do Estado subsídios, rendimentos minimos, "que o Estado os integre" (quando por vezes não fazem esforço algum por "se integrar") etc., mas arregaçar as mangas, tá quieto. Em Portugal há falta de EMPREGOS, não há falta de TRABALHO para quem estiver disposto a viver honradamente. Ganha-se mais a roubar ou traficar droga? Ah pois ganha, mas essa é a diferença entre pessoas de bem e marginais.
- Crise na autoridade das forças policiais, dos professores, associada a uma decréscimo acentuado nas exigências quanto aos deveres cívicos e de cidadania de cada um.
- Penas demasiado brandas e um processo penal (particularmente, depois da reforma recente) demasiado garantístico para o arguido.
- Uma cultura da indigência que vem desde o PREC, muito promovida pelas forças de esquerda, e em particular pelos comunistas (e é aqui que entra a nossa margem sul). Já tive oportunidade de explicar que os comunistas não gostam de desenvolvimento económico nas suas câmaras - não o fomentam e se possível até o atrasam, pois quando as pessoas têm a oportunidade de subir na vida com o seu esforço, percebem o absurdo de tais ideais e, hélàs, deixam de votar PCP. Por esse motivo, a CDU gosta de manter essas reservas de miséria, facilmente manipuláveis em tempo de eleições. MAIS: embora a investigação criminal não seja uma competência dos municípios, ninguém vê a Câmara do Seixal a pressionar o poder central para reforçar a vigilância relativa a este tipo de crime. Comparem com o que sucedeu quando houve a onda de violência na ribeira do Porto, o barulho que o Rui Rio fez e toda a operação de limpeza e processos crime que se seguiram.
Mas acha, caro João Freire, que a Câmara CDU iria pressionar para terminar esta situação, quando o terreno do bairro da jamaica pertence a uma empresa de um kamarada?
E depois, ainda podiam vir os moradores e feridos pedir uma indmnização e levar a que o processo se arrasta-se a mando de uma advogada contratada/avençada a peso de ouro.
Já viu o que isso faria á imagem do Seixal Cidade Saudável? Estes autarcas preferem enterrar a cabeça na areia, como aves que são, com cérebros a condizer
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