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domingo, dezembro 27, 2009
COMO UM FUTEBOLISTA PASSA O NATAL NO SEIXAL
Os tiroteios no Seixal, tornaram-se tão frequentes no dia a dia que parecem até atraír alguns "famosos" , sem comentários :
« Miguel, jogador do Valência, envolveu-se numa série de desacatos esta noite, numa discoteca do Seixal, tendo o episódio acabado com tiros do jogador contra uma carrinha.
Segundo relata esta manhã (ontem) a SIC Notícias, o jogador foi barrado por seguranças à porta da discoteca RS, em Corroios, por volta das 5h00.
Segundo conta a estação, a confusão terá dado origem ao disparo de tiros, provenientes de uma pistola 9mm, detida pelo internacional português, contra uma carrinha.
A carrinha em causa, bem como o carro do jogador, foram apreendidos pelas autoridades. » Miguel e um acompanhante estiveram detidos na PSP de Cruz de Pau mas foram libertados esta manhã.
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7 comentários:
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E onde entraram os seguranças da discoteca? Em que cenário?
Mantiveram-se impávidos e serenos, cumprindo o seu trabalho, ou seriam eles os proprietários da arma (pistola 9 mm) que foi usada nos disparos?
Mais, não teria sido um dos seguranças a disparar?
Miguel tem um passado conturbado mas, neste caso e como disse o seu advogado, estaria no local errado à hora errada.
Em boa verdade, Miguel foi apenas presente à esquadra da Cruz de Pau para identificação.
E saíu.
http://viverseixal.blogspot.com/2009/12/plano-de-pormenor-da-quinta-da-fidalga.html
Observador, o Advogado apenas faz o trabalho dele. Estranho seria se dissesse outra coisa. Existem, aparentemente, testemunhas que dizem que viram o Miguel disparar tiros com essa arma (um 9 mm, que tanto quanto sei é um calibre proibido no que toca à posse por civis. Armas de fogo de defesa pessoal admitidas são apenas as da classe B1 – cano curto, 6.35 ou .32 S&W Long). Uso e posse de arma ilegal e tentativa de homicídio. É, pelo menos, destas duas que o moço terá de se defender. Veremos o que os tribunais dizem das provas existentes.
Este tipo,como muitos da sua proveniência,ao contrario do que os adeptos do politicamente correto querem fazer querer ,a sua propensão para a violência e crime nada tem que ver com as suas condições económicas.
Seja em Portugal,seja noutro pais Europeu ou na America do Norte,onde existam em grande numero,a taxa de criminalidade é altíssima
João Freire
Há, de facto, essa versão.
O que eu referi foi dito pelo advogado (no papel dele, claro) e a PSP nada disse que fizesse supôr algo contrário.
Há igualmente uma versão de que quem disparou foi, como referi, um dos seguranças da discoteca.
Quando as versões são múltiplas e não assistimos aos factos, não é fácil.
E, meu caro João Freire, como nem estou muito preocupado com a culpabilidade ou não de quem quer que seja, e habituado que estou à passividade das autoridades portuguesas, vou esquecer o assunto.
Continuo preocupado sim com a falta de segurança que existe um pouco por todo o lado.
Com as autoridades a olharem para o lado e a assobiarem.
Cumprimentos
Observador, não tinha conhecimento dessa outra versão, daí a minha perplexidade. Resta aguardar que os tribunais façam o que lhe compete. Verdade seja dita, o termo de identidade e residência aplica-se quando inexiste perigo de fuga, de continuação da autoridade criminosa ou de perturbação do processo. Não é pré-atestado de inocência, mas que indica algo sobre a perigosidade objectiva daquele arguido em concreto, sem dúvida. E sim, também me preocupa bastante mais o clima de segurança e de impunidade que se vive do que o desfecho concreto desta novela.
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