Em Almada apesar da crise no país, insiste-se no mesmo modelo que nos arrastou para este buraco, o despesismo e o nacional-rotundismo.
A última e mais improvável das rotunda está a nascer nas traseiras da Escola Secundária Emídio Navarro. Palavras para quê ?
Será que a D.Emilia não conhece a expressão "...meter o Rossio, na Rua da Betesga " ?
E já agora, não há mais nada em que aplicar o dinheiro ? Se calhar ajudando as famílias mais carenciadas...
4 comentários:
Ponto Verde, com o devido respeito de quem segue o seu blogue há muito tempo e valoriza profundamente o contributo que dá ao pluralismo na margem sul, não concordo com esta crítica específica. As rotundas são melhores para a fluidez do tráfego do que os cruzamentos (a alternativa directa), além de se poupar em semáforos... Quanto custa a terraplanagem, asfaltagem e decoração da placa central de uma rotunda? Há-de ficar em 30.000 euros, sem "artistas" afectos ao aparelho a plantar lá no meio monumentos à ferrugem... O problema em Almada são, de facto, os artistas (escultóricos e outros) que vivem à conta. E o problema geral de quem gere dinheiro que não é deles (e falo de câmaras, estado e etc.), pois todos sabem que não se faz uma rotunda por 30.000 euros, muito embora o custo dos materiais + mão-de-obra + justa margem do construtor provavelmente até ficasse por menos. Acredite que, tristemente, falo do que sei, embora ignore o preço a que ficou essa simpática rotunda.
Do ponto de vista do "homem dentro do carro", sim as rotundas são fantásticas! Com tanta fluidez de tráfego, vamos matando as nossas cidades e a economia do Pais, não é fantástico também isto?
Como é que conseguimos viver nos últimos 50 anos sem aquela rotunda é que eu gostava de saber.
Aquela rotunda só tem uma razão,que é acabar com a circulação na zana pedonal de Almada.
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