sexta-feira, maio 27, 2011

AS MELGAS DA BAÍA DO SEIXAL

Ouço queixas lá para os lados da Baía de que ali proliferam as melgas, tornando-se mesmo uma praga que cada cidadão combate com a sua melhor arte e engenho , podendo  o conjunto destas técnicas devidamente compilado poder tomar a forma de manual, quiçá a publicar sob a chancela da autarquia.

O tema pode parecer prosaico,  e não provocar mais do que algumas babas e respectivas comichões, mas numa perspectiva de saúde pública e sobretudo num quadro de alterações climáticas em cenário de aquecimento global , pode este tratar-se de uma questão a ser considerada com muita seriedade, pois não se trata de ficção científica catastrofista mas sim de DENGUE , MALÁRIA e LEICSHMANIOSE  todos tendo como vector alguma espécie de mosquito.


Ora os nossos autarcas, olhando para a Baía , não discorrem qual a causa de tamanha praga que aumenta de ano para ano e invade a certos dias lares, mas também os restaurantes afugentando os já escassos clientes. Olham unicamente para a Baía, quando deviam olhas para trás, quero eu dizer, para os pinhais que foram cúmplices e promotores  em mandar derrubar ... é que com o desaparecimento das matas e pinhais, desiquilibrou-se o ecossistema, fazendo com que as aves insectívoras que neles viviam tivessem que se mudar, cada vez para mais longe , deixando assim campo agora urbanizado, aberto à proliferação deste e de outros insectos ... uma explicação simples afinal, mas que os iluminados que só olham para a Baía são incapazes de entender e claro, quando a coisa se agravar vão é exigir mais centros de saúde e mais hospitais...

3 comentários:

Anónimo disse...

http://pauloedsonc.blogspot.com/2011/05/pimenta-na-lingua-comercio-do-seixal-e.html "melgas"

Anónimo disse...

Mas as melgas não fazem também parte da ENORME oferta turistica que o Seixal tem para oferecer? Agora até veem ai as festas para animar a malta pá e as melgas são sempre bem vindas pá!!

Anónimo disse...

LOL está tudo fodido nesse concelho. é fugir daí o mais rápido possível.

pode ser que os coumnas apanhem febre amarela, para bem do país