quarta-feira, maio 25, 2011

A QUEDA DO TIJOLO 2

                                               


No final da última semana não pararam de ser publicados os resultados catastróficos da indústria da construção .Como chegámos aqui ?

Bom , mesmo sem a crise internacional acima documentada e no filme aqui posto ontem, basta observar o ritmo da construção em Portugal , os valores da natalidade que indicam uma redução significativa da população que em 2050 poderá ser de 6 milhões para observar que aquele ritmo de negócio estava não só a rebentar com o nosso ambiente, como era ele próprio, como modelo de negócio, INSUSTENTÁVEL.

Isto enquanto se consideraram no somatório dos "Planos" Directores municipais, elaborados no início da década de 90, habitação  para 40 milhões de habitantes, perspectiva aumentados ainda mais com os PDM de segunda Geração que estão a ser elaborados.

Face a esta cegueira colectiva, só podemos afirmar que esta crise veio únicamente acelerar a chegada a um beco sem saída com milhares de fogos para venda e milhares de familias que não conseguem pagar os créditos que assumiram e as hipotecas que pensavam ter como investimento garantido. 

A bomba que autarcas, governantes, banqueiros , promotores e construtores tinham guardada para rebentar daqui a uma ou duas gerações acabou por lhes rebentar nas mãos. Se não foi feita justiça divina, andámos lá perto.

Só que agora pagamos TODOS!

4 comentários:

Anónimo disse...

Caro amigo, come tudo da mesma gamela como dizia o meu pai. Aqui no Seixal os kamaradas aburguesaram-se e abriram contas offchore. Tudo a mesma cambada

J.S. Teixeira disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Cobardes são os comunistas que na camara do seixal pagam 250000 euros por mês de renda de um edificio megalomano e pago com os impostos do povo pobre do concelho do seixal e que é caro e não presta. Os trabalhadores estão enclausurados naquele monstro branco sem janelas sem arejamento.

Anónimo disse...

olha o teixeira esterqueira saiu do covil para tentar embrutecer este espaço