quarta-feira, fevereiro 17, 2010

ÁGUA MOLE...


Durante as dezenas de foruns sobre o Metro Sul do Tejo levantaram-se dezenas de questões, outras foram levantadas e apontadas nos blogues, nomeadamente no Em Almada, no Triângulo da Ramalha e também aqui no a-sul . Ultimamente foram os jornais sobretudo dando noticia para as dezenas de acidentes , alguns com feridos de alguma gravidade e vitimas mortais.

Finalmente , por uma notícia publicada no Diário de Noticias de 13 de Fevereiro dá conta que o Metro quer , em conjunto com as Câmaras de Almada e Seixal, quer fazer uma campanha de sensibilização... embora tardia, essa campanha que devia ter acontecido há pelo menos dois anos atrás é bemvinda, sobretudo porque diagnosticou , também finalmente , questões aqui levantadas antes mesmo do Metro estar em funcionamento.

Numa atitude construtiva, trazemos aqui DE NOVO algumas soluções que não se quizeram aqui copiar vá-se lá saber porquê :


Em Augsburg os Combino Siemens circulam num espaço canal diferenciado em diferentes níveis , com ciclovia delimitada e com uma vedação, o uso de vedações como leimitação do espaço de circulação dos comboios Combino é comum a várias cidades do mundo , como acontece em Melbourne na primeira imagem .



Em Potzdam novamente pisos de textura diferenciada a pensar nos invisuais, pisos rebaixados em zona de atravessamento de pessoas de locomoção limitada e vedações.


Em Freiburg novamente um espaço canal delimitado e vedao, uma atenção ao verde da envolvente.


Em Kaozhiang da Coreia vemos um espaço perfeitamente delimitado para a circulação do metro de superfície. Em Dalian na China novamente a solução vedação, vários níveis de pavimeto...

E claro que também há a solução utilizada por exemplo no Porto e nalguns troços das cidades acima referenciadas, a solução da circulação subterânea.

4 comentários:

EMALMADA disse...

O problema dos senhores autarcas de Almada é a sua falta de civismo, humildade, cidadania, humanismo, formação, ética política e competência para gerir uma autarquia.
Se eles se sentissem humanos e conscientes da razão porque foram eleitos, para servir as popoulações e não para se servirem delas e dos seus parcos recursos, teriam sabido ouvir e entender a voz dos munícipes e o MST teria tido um traçado e inserção ao serviço das pessoas e do concelho.
Como não o souberam fazer, apoiados pela oposição que não fez o seu trabalho, o negócio de milhões(o que passou a interessar a partir de certo momento) realizou-se em cima do joelho, com prejuízo para as populações e a destruição de Almada (sobretudo).
Agora bem tentam pôr o rabinho de fora, fazer remendos desastrados e agravadores da paisagem com novos danos para a cidade e a mobilidade das pessoas, mas sempre sem os responsáveis pelo "desastre" assumirem responsabilidades.
Ter um comboio a circular no centro de uma "cidade" com prioridade sobre os peões e ainda por cima numa zona pedonal é obra distintíssima e extraordinária que não lembra a todos os mortais...só a alguns com sublime inteligência, os que dizem saber tudo e fazer o melhor, esquecendo que à sua volta há a gente que os sustenta.

M. disse...

A questão foi abordada atrás, mas agora li esta noticia (link do blogue rumo a bombordo) e acho que não se deve deixar passar.

"Numa altura em que a advogada da autarquia, Paula Pinho, já admitiu recorrer sempre que "existirem situações de recurso", em nome "do interesse público", o advogado dos pais da vítima, José Nóvoa Cortez, revela já ter sido invocada a lei de responsabilidade do Estado, que responde pelos actos lesivos de outrem.

Alertando para outro caso, "prontamente resolvido" pela Câmara de Lisboa, que indemnizou em 220 mil euros os pais de Ruben Cunha, menor que morreu electrocutado num semáforo."

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1492838&seccao=Sul

Afinal, em que é que a câmara do Seixal é exemplo?????????????

Ponto Verde disse...

Obrigado M, voltaremos a este tema ainda esta semana, tal como às vítimas do MST e que a empresa não assume.

Anónimo disse...

Ó PV , nós Tugas é na base da seleção natural. Depois a malta habitua-se porque até nasce ensinado. Os estrangeiros é k são toscos e precisam de vedações, cartazes, sinais de trânsito, pisos diferenciados , tudo cenas amaricadas e pra gente estúpida. É por isso que somos os mais desenvolvidos da Europa.