Um homem sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau no incêndio que deflagrou na tarde de sábado na Quimiparque, o parque industrial do Barreiro. De origem ainda desconhecida, o fogo foi detectado pelas 17h25 numa zona de armazenamento de fardos de cartão da empresa de recolha e tratamento de resíduos Ipodec.
“As elevadas temperaturas não permitem a aproximação de maquinaria do local, explicava ao início da noite um responsável do Centro Distrital de Operações de Socorro, adiantando que a natureza do material em combustão estava a dificultar o combate às chamas.
Às 20h o número de bombeiros no local tinha aumentado para 68 homens, provenientes de 11 corporações do distrito de Setúbal e apoiados por 24 veículos. “O incêndio está dominado, mas ainda não está dado como extinto”, explicava, na altura, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Sul e Sueste, António Reis, citado pela Lusa.
O rolo de fumo negro provocado pelo sinistro era visível muitos quilómetros em redor do parque industrial e até do outro lado do rio, em Lisboa e noutros pontos na margem norte do Tejo. Para isso contribuiu o facto de o recinto onde estavam guardados os fardos de cartão ser a céu aberto.
O homem que sofreu queimaduras, nos braços e na zona lombar, é funcionário da empresa em que deflagrou o incêndio, disse o comandante dos bombeiros. Depois de ter sido assistido na Quimiparque, a vítima foi levada para o Hospital do Barreiro, de onde foi transferida para Lisboa, para o Hospital de S. José. O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, também se deslocou ao parque industrial para acompanhar as operações de combate ao sinistro.
Há pouco mais de um ano um incêndio de grandes proporções tinha destruído parte de uma fábrica de tratamento de resíduos da Ipodec em Sacavém. (LUSA-Publico)
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