Outros que a par dos ocupantes ilegais da Fonte da Telha e outros que tais , não têm noção do que são os seus direitos em relação aos demais, são os utentes residenciais - que raio de conceito - dos Parques de Campismo da Caparica, uma solução de turismo e alojamento que deveria ser TEMPORÁRIO e ROTATIVO !
Esta formula Temporária e Rotativo permitiria, ao contrário do que se passa hoje , que muitos mais disfrutassem da proximidade do mar e que consytituisse verdadeira e democrática alternativa de alojamento por TODOS OS CIDASDÃOS POR IGUAL !
Bem como permitiria ser uma alternativa de alojamento para turistas viajantes que hoje não encontram qualquer posssibilidade de alojamento na Caparica. Veja-se a posição destes alegados PRIVILEGIADOS face à sua saída de um espaço que devia ser de TODOS !
Cito excertos de artigo de Sandra Brazinha , Jornal de Noticias de 13 de Abril.
« Mais de 17 mil utentes de três parques "empurrados" para o Pinhal do Inglês A escassos metros do areal, mais de 17 mil campistas de três dos parques da Costa de Caparica, Almada, muitos deles residentes, vão ser obrigados a alterar hábitos, com a implementação do Plano de Pormenor dos Novos Parques de Campismo no Pinhal do Inglês.
Os utilizadores consideram injusto o projecto do programa Polis que vai transferir os espaços do Clube de Campismo do Concelho de Almada (CCCA), do Clube de Campismo de Lisboa e da Sociedade Filarmónica União Artística Piedense para Sul perto da Fonte da Telha.
"O Pinhal do Inglês fica mais longe da praia. Somos velhos demais para fazer a mudança e para o ir e vir depois", diz um casal de reformados, que faz campismo há mais de 30 anos.
A viver perto de Sintra, Adriano Marques, de 75 anos, e Maria Adelaide, de 65, não se conformam com a ideia de ter um dia de sair do parque do CCCA. "Aqui sentimos outra liberdade, podemos passear à vontade, há acessibilidades e há segurança. Se precisarmos de alguma coisa há sempre a quem pedir. Isso é muito importante", referiram à agência Lusa.
Para Cláudio Duarte, que tem quase os mesmos 40 anos daquele lugar de campismo, sair da Costa de Caparica também é impensável. "Nasci, cresci, namorei e casei aqui. Os meus filhos nasceram aqui. Gostava que o seu percurso fosse igual ao meu. Tenho aqui as minhas raízes, os meus amigos", afirma, considerando que "deslocarem o parque é uma aberração".
"É uma injustiça muito grande mudar os parques de sítio. Nenhum campista quer sair daqui", reforça o presidente do CCCA, Rui Viana, frisando que a cidade "perderá a vida que tem".
Sobrevivência comprometida
Estimando receber no Verão entre seis a sete mil campistas, o responsável adverte que "a sobrevivência do clube vai ficar comprometida" com a deslocalização.
"O Pinhal do Inglês fica longe da praia e no espaço que nos está designado só poderemos ter um terço das unidades de alojamento que temos hoje. Não vamos conseguir responder à procura", avisa Rui Viana, para quem seria mais vantajoso requalificar e modernizar todos os parques de campismo.»
E você que lê o A-SUL não quer exigir nada ? Que tal uma vivenda com vista para o Mar custeada pelo erário público para evitar as desgastantes viagens de ida e regresso da praia ?
2 comentários:
Partido Chupista Português
Sou de esquerda, nao sou PCP e garanto-lhe que sou totalmente contra esta chico espertice dos parques de campismo corporativista.
São uns oportunistas de todas cores partidárias. Parques reservados só para eles, com preços inacessiveis ao campista ocasional.
E esse vírus do Clube de Campismo de Lisboa, por exemplo, alastra-se para o resto do país, já a controlarem mais parques no alentejo.
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