Fonte jornal i :
« Há uma massa de lixo do tamanho do estado do Texas, nos Estados Unidos, a boiar no oceano Pacífico. São quase 700 mil quilómetros quadrados de fraldas descartáveis, latas de bebidas, caixas, entulho, sacos de plástico e... lixo electrónico. Principalmente telemóveis, computadores, impressoras e pequena electrónica.
Há mais plástico que plâncton nesta zona do Pacífico, e o problema está a aumentar a um ritmo impressionante. Nenhum lixo é bem-vindo para os peixes, mas quando se trata de lixo electrónico o perigo dispara: cada aparelho pode conter até 60 componentes diferentes, muitos dos quais tóxicos. São estes elementos, como chumbo, arsénico ou mercúrio, que vão ser libertados para a atmosfera ad eternum quando os aparelhos forem parar ao oceano ou a lixeiras a céu aberto.
"O lançamento não controlado de lixo ou a gestão inapropriada dos resíduos provoca um nível elevado de emissões perigosas, com impacto na saúde e no ambiente", lê-se no mais recente relatório das Nações Unidas sobre o tema, "Reciclagem - do lixo electrónico aos recursos". Discutido em Fevereiro, durante um encontro em Bali, Indonésia, o relatório traz números assustadores. Só nos 27 estados-membros da União Europeia o lixo electrónico ascende a 9 milhões de toneladas por ano. Em todo o mundo, o total chega aos 40 milhões.
Que acontece a estes frigoríficos, telemóveis, televisões, máquinas de barbear, quando deixam de funcionar? Nalguns casos, os consumidores depositam-nos nos locais apropriados; noutros rebatem-nos aquando da compra de uma versão nova e a marca encaminha--os para a reciclagem.
No entanto, em boa parte, o lixo é exportado para países em desenvolvimento ou atirado para qualquer lado. Como cada vez se vendem mais telemóveis e televisões por cada vez menos dinheiro, as perspectivas para os próximos anos são de autênticas lixeiras nacionais em países como a Índia e a China. Até 2020, a previsão das Nações Unidas aponta para que o "e-waste" aumente entre 200% e 500%.
Esta é uma das áreas em que Portugal não está na cauda da União Europeia, embora o primeiro estudo, feito em 2008, tenha concluído que mais de 80% dos portugueses não sabem o que fazer ao "e-waste".
A gestão dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) é feita pela AMB3E e pela ERP Portugal, licenciadas em 2006 pelo Ministério do Ambiente. Só em 2008 e 2009, a AMB3E recolheu 68 mil toneladas de equipamento, superando as metas da União Europeia. A entidade é financiada pelos ecovalores pagos por todos os clientes que compram um aparelho electrónico novo. Até ao fecho desta edição, as duas empresas estiveram incontactáveis.
Cabe à Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos registar os aparelhos e convencer os produtores a suportar os custos da recolha e da reciclagem de resíduos - algo que não é fácil de fazer em plena crise.
O que fazer?
- Deixar na loja quando for comprar um novo. Os fabricantes são responsáveis pela recolha dos aparelhos, segundo a legislação em vigor. Por isso se paga uma taxa eco nos aparelhos novos.
- Deixar em Pontos Electrão ou Depositraão - as listas estão em www.amb3e.pt e www.erp-portugal.pt
- Pedir à câmara municipal que recolha o equipamento e o encaminhe para um centro de recepção »
1 comentário:
MAIS UMA DO ARTISTA SARDINHA.
ATÉ NO PRÓPRIO PARTIDO É MALABARISTA.
Anónimo disse...
Sr. vereador Samuel!
Gostaria de saber se o jornalista, lhe tivesse colocado as seguintes questões, o que responderia?
Qual o seu comentário, acerca da impugnação das eleições internas em Fernão Ferro, por varias irregularidades cometidas, pela única lista presente?
Segundo informações, um dos principais intervenientes nas irregularidades, no não comprimento dos estatutos do seu partido, foi o seu camarada Sardinha, a exemplo da Augi a que preside este seu camarada, por onde passa só comete irregularidades.
Não se sente incomodado, por fazer parte do seu partido um elemento que só comete irregularidades, manchando dessa forma a própria imagem do PS local?
É verdade que a impugnação feita ao acto eleitoral em Fernão Ferro, foi aceite por parte da federação do PS de Setúbal, mandando repetir o acto eleitoral?
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