Durante esta semana foi aqui propositadamente avaliado numa forma exaustiva, o estudo português associado ao lançamento do Ano Internacional da Biodiversidade .
Este estudo é concludente e contundente a nível nacional - mas também a nível local - relativamente a politicas de gestão de solos, à transformação de solo agricola e florestal em solo urbano.
Este problema é notório em determinadas autarquias, nas quais podemos considerar - como maus exemplos - as autarquias da margem sul do Tejo.Veja-se o contraste com bom exemplo vindo do outro lado do Atlântico , de uma autarquia , Curitiba , que tem relevância mundial .
« BIODIVERSIDADE FARÁ PARTE DO PLANO DIRECTOR DE CURITIBA
Curitiba foi palco, ontem, da abertura do Ano Internacional da Biodiversidade. O lançamento ocorreu durante a Segunda Reunião de Curitiba sobre Cidades e Biodiversidade, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no Parque Barigüi.
O evento tem como objetivo criar um plano de ação para que as cidades preservem a biodiversidade. Durante o encontro, o prefeito Beto Richa anunciou que Curitiba deverá incluir as questões de biodiversidade no seu Plano Diretor e recomendou que todas as cidades tomem a mesma atitude. A abertura contou com a presença da vice-ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira.
A ideia do prefeito fará parte do plano de ação, o qual todas as cidades levarão para a Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica (COP 10), que ocorrerá em outubro, em Nagoya (Japão).
“Três em cada quatro brasileiros vivem nas cidades, o que nos faz pensar em políticas de desenvolvimento e de proteção à biodiversidade. É preciso mitigar as consequências do efeito estufa e conservar solo e vegetação”, comentou o prefeito.
Em 2006, Curitiba sediou a COP 8 e, na ocasião, foi escolhida para ser a cidade que daria abertura ao Ano Internacional da Biodiversidade. Para o membro da ONU Oliver Hillel, as ações principais para a preservação da biodiversidade são os planos locais citados pelo prefeito e também a conscientização da população e projetos mais abrangentes, como o da Biocidade, de Curitiba, que tem vários objetivos ambientais, como o plantio de árvores e a criação de ilhas de biodiversidade urbana (link) .
Ontem à tarde, foi inaugurado em Curitiba um bosque que é considerado uma dessas ilhas (no bairro Santo Inácio - 5 MIL METROS QUADRADOS(link) ).
No total, 100 áreas (CEM PARQUES !!! - 2 MILHÕES DE METROS QUADRADOS ( link) ) desse tipo serão inauguradas na cidade.
O embaixador do Ano Internacional da Biodiversidade, Jean Lemir, mostrou, com dados concretos, que uma mudança em qualquer canto do mundo pode afetar toda a biodiversidade.
Durante mais de 400 dias, ele e sua equipe fizeram estudos na Antártida e confirmaram que as mudanças climáticas interferem na biodiversidade e, consequentemente, mudam a vida de todos os seres.
Ele citou o exemplo de um organismo que vive no oceano que, com os degelos, está desaparecendo. “Os chamados krill (camarões pequenos) ajudam a diminuir o CO2 da atmosfera. Então sem krills, mais CO2. Nós estamos perdendo muitas espécies. Nós temos que repensar nossa posição frente a todas as espécies, que acabam interferindo no mundo todo”, afirmou.» (in Paraná online)
5 comentários:
Isso só quer distinguir duas coisas, há quem tenha visão e pense nos seus filhos e netoa e outros que só pensaam no lucro imediato que as estradas e a construção civil geram.
Biodiversidade zero = riqueza zero.
Não há economia a longo prazo sem biodiversidade, além de que deprime viver na pobreza de vistas, apenas de alcatrão, betão e lixo
Vejam esse vídeo sobre segurança...
Afinal os jovens de Almada estão atentos ao que se passa no nosso concelho!
http://www.youtube.com/watch?v=7mJ2poBQCR0
Em Curitiba, tal como em outras cidades brasileiras, das quais esta sobressai, os Prefeitos,as Prefeituras e as Câmaras Municipais ( a organização do poder local é diferente de Portugal), os eleitos trabalham para o futuro dos cidadãos, fazendo das cidades e municípios lugares aprazíveis.
Na margem sul do Tejo, há autarcas eleitos, a trabalhar para o seu (próprio) futuro, privilegiando a construção civil caótica, desnecessária e despropositada, geradora de mais valias apetecíveis e fáceis para si e respectivos partidos, com as contrapartidas das parcerias público-privado e a destruição de zonas verdes, reservas ecológicas, reservas agrícolas, reservas botânicas/biológicas e reservas paisagisticas, tudo em nome daquilo que eles designam por progresso.
Resumindo tratam é do seu futuro e de assegurar seu bem-estar, sacrificando as populações, destruindo património colectivo.
É um progresso à maneira de muitos progressistas da treta, limitados pelas suas (in)capacidades, despreparo e falta de senso para o desempenho dos cargos para que foram eleitos.
Biodiversidade em Portugal é mais cimento e alcatrão , é mudar os Planos Diretores para menos verde e mais construção . Amigos, grandes alterações se anunciam para o Pinhal dos Frades, estejam atentos ao e-mail, vou mandar as últimas.
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