sexta-feira, janeiro 15, 2010

ESPAÇOS VERDES E SAÚDE MENTAL

« Espaços verdes podem ajudar a travar doenças mentais

Um estudo de uma universidade holandesa revela que os espaços verdes podem ajudar a reduzir o número de casos de doença mental. Os investigadores referem ainda que as doenças físicas mais comuns também surgem menos nas pessoas que vivem perto de zonas verdes. RTP »

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ULTIMA HORA !

Concurso público para Hospital do Seixal lançado nos próximos dias

« A ministra da Saúde deu a conhecer, pela Antena1, que o concurso público do projecto de construção do novo hospital do Seixal vai ser lançado nos próximos dias. Hoje mesmo foi enviado para publicação em Diário da República o anúncio de abertura do concurso público internacional. Ana Jorge espera que a construção demore dois anos, após a aprovação do projecto. O novo hospital do Seixal irá servir os cerca de 400 mil habitantes dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, que actualmente apenas dispõem do hospital Garcia de Orta, em Almada»

Nota: aqui se vê a falsa agitação lançada constantemente pelo PCP, um partido que pensa viver num país com minas de ouro debaixo do tapete, diamantes a brotar de cada pedra e petróleo a jorrar de cada valeta. Como é fácil ser Comunista sem responsabilidades para além da exigência infantil e da incontinência verbal.

13 comentários:

João Freire disse...

"O dia nasce limpo e luminoso,
Mas não te iludas,homem!
A natureza já não é contigo.
Daqui a nada toca no quartel
Apita a fábrica de meias,
Abre a mercearia,
E só então tu poderás saber
Se poderás viver,
E se chove,
E se neva,
E se o adeus da tua Eva
Te comove."

Miguel Torga, in "Cântico do Homem"

Desde a infância que gozo como um luxo cada vez mais raro poder abstrair-me da civilização por algumas horas pelas matas que ainda hoje se estendem praticamente sem interrupção entre os Capuchos e a lagoa de Albufeira (não propriamente com os tais fins "terapeuticos" em mente). Espero que as gerações futuras também possam gozar dessa vastidão relativamente pouco tocada pelo homem. Um dos "pulmões" da margem sul, juntamente com outras florestas e a Arrábida, claro.

Mais esta razão referida pelo Ponto Verde confirma a minha crença de que o progresso não é progresso se fizer presunçosamente tábua rasa do património cultural, nem do ambiental - isso é retornar eternamente à estaca zero, por mais conforto material que tenhamos. Progredir preservando o património e a natureza, testemunho vivo daquilo que somos como espécie, das lições que aprendemos (ou não) e repositório das opções que se nos abrem, a isso chama-se civilização.

Bilma disse...

Mas ainda há dúvidas...
BILMA - MUNDO E NATUREZA
Bom trabalho.
Continuação
Bilma

Anónimo disse...

Ponto Verde...porreiro pah...se a verdura faz bem à saúde mental devias começar a comer relva...é que essa multi-personalidade não agoira nada de bom na tua cabeça...já agora...quando é que voltas a escrever como "cidadão"...Pinhal dos Frades está muito mais cinzento sem ti...

Kerensky disse...

"Os democratas-cristãos (...) continuam a ser a terceira força partidária com 12,1 por cento. Segue-se o Bloco de Esquerda com 9,3 por cento e a CDU com 8,4." (Público)
Põe-te no teu lugar, anónimo. Que a bolha da margem sul não te deforme o juízo, vocês são uma raridade em extinção neste país. É só também aqui abrirem os olhos, com 35 anos de atraso (desde o 25 de Novembro que livrou Portugal da vossa tirania).

Anónimo disse...

Ministério do Ambiente chamado a responder sobre Douro Internacional e Costa da Caparica


http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1418004

Anónimo disse...

São tão raros, que até já escasseiam na baía.
Será por serem cor-de-rosa tão profundo que os anónimos flamingos colocam uma perna para cima e se vestem de rosa carregado??
Ai os meninos!!!

Anónimo disse...

Epá, estou admirado com o número de comentários dos eleitos dos Verdes pelo Seixal.

Espera, enganei-me...

Anónimo disse...

Nem é preciso mais estudos para se saber isso. Somos animais por isso precisamos da natureza.

cidadao disse...

O Verde, para "OS VERDES" é um espaço onde se cultivam verdes notas que depois se lavam em verdes off-shores lá para o Rochedo de Gibraltar. Ainda bem que tiveram saudades minhas, o blogue anda parado, mas o arquivo está lá todo e as visitas são bemvindas. Os comentários idiotas é que não.

ojose disse...

A minha homenagem à Câmara Municipal do Seixal, de Almada, de Setúbal e Sesimbra, pelos magníficos 35 anos de destruição da Margem Sul.

http://www.youtube.com/watch?v=n6wCt3tzq7Q

Anónimo disse...

Ai está o que há muito se avisa... por cá vão-se continuando a construir mais uns, terraplanando mais zonas verdes...



Centro comercial de Belmiro de Azevedo entra em insolvência

http://www.ionline.pt/conteudo/42162-centro-comercial-belmiro-azevedo-entra-em-insolvencia-

Anónimo disse...

ò POnto Verde, este seu post foi demais.
É que vieram aqui tantos deputados da CDU/Verdes comentar e apresentar os motivos porque o Seixal é um dos concelhos mais verdes do país.

Eles, essa multidão de eleitos, apresentaram os inúmeros jardins que temos, as árvores que não foram arrancadas, os pinhais que não foram destruidos para a construção, enfim a qualidade de vida ambiental dos que vivem no Seixal.

Bolas, não querem ver que me enganei de novo...

João disse...

Pois, os Verdes não vieram, como diz. E é pena, para dizer a verdade. O problema de Portugal é que o discurso ecologista tem sido sempre uma espécie de nota de rodapé nos programas partidários. "Os Verdes" (ao contrário da tendência política europeia que surgiu no pós-guerra, com o mesmo nome) estão demasiado conotados como as marionetas do PCP que sempre foram e a verdade é que não se vêem. O MPT é como que um partido verde-conservador (ou não fosse o seu fundador o monárquico Arq.º Ribeiro Telles), mas nunca conseguiu grande expressão eleitoral. Há algumas ONGs que, por culpa própria ou não, não têm grande relevância no discurso público. Acho que falta à causa ambiental uma interiorização pela mentalidade mainstream (e isso vimos na conferência de Copenhaga, tendo em conta que a posição de cada um dos eleitos que ali estavam depende da veemência da opinião pública - salvo uma ou outra ditadura).