«A corrupção não acaba nem com mezinhas nem com rezas. Aceito a culpa que os magistrados têm, mas muitas vezes estamos de mãos atadas perante a lei." Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta, falava ontem durante uma conferência organizada pelo Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona, no Porto.
A procuradora criticou a falta de enquadramento penal para os crimes cometidos ao nível do urbanismo, o que classificou como sendo o "buraco da Democracia".
"O urbanismo é uma área de enriquecimento ilícito incontrolável. Pergunto-me porque é que nunca ninguém deu atenção à protecção penal do ordenamento do território", afirmou a procuradora.
Maria José Morgado afirmou ainda que "a corrupção é o imposto mais caro que os portugueses pagam". A procuradora recusou-se a falar de casos concretos, quando questionada pela plateia sobre os casos de Mesquita Machado e Fátima Felgueiras. No entanto, não deixou de concordar que existe uma troca de favores e que "há ainda quem continue a usar as suas funções para ganhar dinheiro".
Maria José Morgado referiu ainda o sentimento de impunidade de que as instituições usufruem. "Um traficante sabe que pode ser preso, mas as instituições sentem-se impunes face à corrupção", afirmou.
SISTEMA PENAL MUITO COMPLEXO
Durante a conferência de ontem na Universidade Lusófona do Porto a procuradora-geral adjunta afirmou que o sistema penal português é muito complexo, traduzindo-se em julgamentos muito morosos.
"Temos ferramentas da Idade da Pedra. Toda a fase de recolha de provas é debatida com o arguido. Os julgamentos demoram anos e muitas vezes os processos acabam por prescrever", afirmou.
Maria José Morgado salientou ainda que a única solução é continuar a denunciar os casos de corrupção.
"Denunciar, denunciar... É o que devemos fazer", considerou.
A procuradora explicou ainda que vai chegar o dia em que denunciar não vai ser suficiente e que será necessário "criar riscos para quem pisa o risco" .»
8 comentários:
"É a vida" diria o outro que foi Ministro deste país e que deu de frosques.
O urbanismo nas autarquias é o cancro da nossa democrecia , na nossa qualidade de vida e desenvolvimento como povo.
Por alguma razão o cargo de vereador do urbanismo é sempre tão "bem entregue".
A CMA tem aberto concurso para a chefia da Divisão Financeira, antes chefiada pela Drª Helena Lamelas.
Consultado o anúncio na BEP verifica-se que para um lugar tão especializado não foi fixada qualquer exigência de formação académica específica na área financeira.
Estamos mesmo a ver o filme: este é mais um lugar que tem de ser dado a um qualquer jovem turco(a) militante do PCP, mesmo que não tenha formação financeira.
Que importa isso, o que importa é ter cartão do partido da ditadura.
Só há uma forma de acabar com esta vergonha do assalto aos cargos públicos de Almada pelo PCP: é correr com eles nas próximas eleições!
VOTA BE, VOTA PS!
(O PSD tem sido colaborador e muleta da ditadura da CDU, deixou de contar com o nosso apelo)
É preciso correr com esta gente, é urgente romper este ciclo vicioso. Por Porttugal é VOTAR , VOTAR!
A próxima militante do PCP a chegar a chefe de divisão na CMA é a advogada Tânia Camões. Era até agora jurista no urbanismo e entrou para os quadros da CMA o ano passado, antes estava a recibos verdes.
Agora vai para a divisão de gestão 3, para o lugar do arquitecto Carlos Pinto, que foi afastado.
Com esta nova entrada o departamento de urbanismo fica todo nas mãos de militantes e simpatizantes do PCP.
O Carlos Dias é director.
A Ana Lousa chefe da divisão 1.
A Margarida chefe da divisão 2.
A Tânia Camões chefe da divisão 3.
A Anabela Fernandes chefe da divisão 4.
A Aida Duarte chefe da divisão administrativa.
O Lúcio Lopes chefe da divisão fundiária.
Está completo o assalto do PCP ao poder no urbanismo, o partido tem de continuar a ser financiado.
VAMOS ACABAR COM ISTO.
VOTA BE!
VOTA PS!
Este anterior comentário diz tudo deste "nosso" paraíso CDU à beira Tejo plantado.
Carlos Dias cunhado da jurista Paula Pinha Câmara do Seixal fica tudo em família estão a dominar tudo.
Seixal é igual a Almada concurso de chefe de Divisão de Recursos Humanos o anúncio nem foi publicado na BEP o que é ilegal e as condições incluiam a licenciatura em Contabilidade porque queriam lá por uma funcionária do Partido com aquela formação. Aonde é que já se viu para gerir recursos humanos pedirem formação em contabilidade?
Câmara Municipal do Seixal
Director Urbanismo
Arqtº Gabriel
militante PCP ex Vereador na Marinha Grande
Chefe Divisão Arqta Vanda PCP
Chefe Divisão administrativa Dr. Castilho PCP marido da Chefe Divisão dos recursos humanos ana Castilho PCP.
Só é preciso ter cartão do Partido.
E ser controlador. A competência não faz parte dos requisitos.
É preciso acabar com a ditadura CDU.
É preciso Votar. Não à abstenção.
É importante que os votos não se dispersem para derrotar a CDU. Em Outubro a população vai finalmente viver o poder local democratico no concelho de ALmada e Seixal.
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