terça-feira, março 15, 2005


Lobbie do betão contra cidadãos e liberdade de expressão no Seixal

O afã de apagar a contestação e a informação entre cidadãos por parte de quem os deveria manter informados (um verdadeiro acto de censura) é uma atitude digna dos covardes e dos comprometidos.

A imagem e a noticia chegou-nos ao e-mail, acompanhado de um texto que nos informava que "No pinhal dos Frades e junto à zona protegida do pinhal foram pelos cidadãos colocados vários placards há algumas semanas, alguns tinham recortes de noticias publicadas em vários jornais e alertavam os residentes para se manterem informados das más intenções da autarquia...esses placards foram vandalizados primeiro e retirados depois, demonstrando que no Seixal há interesses instalados que se sobrepõem à lei que protege o ambiente e à vontade dos cidadãos" ,esse mail faz também a referência à chamada de atenção desses cartazes, para o a-sul, facto que nos congratulamos como de fazer parte das vossas conversas em casa com a família e no café com a restante comunidade, esperamos corresponder à necessidade que há cada vez mais de informação que não a patrocinada pelos lóbis reinantes e pelos interesses instalados.

É uma atitude de baixo nível, esta de censura aos movimentos civicos, só os cartazes da CDU e do Avante têm espaço de visibilidade politica no Seixal, o ambiente e as florestas sãonão um direito do povo, mas o espaço dos seus negócios e investimentos...não esquecer que o PÊCÊPÊ é um dos maiores proprietários imobiliàrios do concelho, um exemplo...a quinta da Atalaia... pois então, aquela é que é uma zona a preservar, e agora que vai ter Metro muito vai valorizar... e o otário cidadão a pagar...

Sobre a Flôr da Mata, é uma zona protegida no PDM, tem uma protecção só passivel de ser retirada se houver grandes interesses (e corrupção na Câmara do Seixal) e se alterarem a lei à medida desses interesses que não são o interesse do povo.Mesmo assim tal obedece a um longo processo , em que a população deve ser consultada, ora a população fez um abaixo assinado contra a destruição desta zona protegida em 2000 com umas representativas 4000 assinaturas, que a Câmara tenta em vão escamotear da mesma forma que tentam barrar toda e qualquer tentativa de informação e refazer Estalinisticamente a História. Chega desta gente que tudo vandaliza com betão, é betão nos terrenos da antiga Siderurgia, é betão na Quinta da Trindade com o negócio do Centro de Estágio do Benfica, é Betão nas quintas de Paio Pires, ao longo da EN 10, em Corroios, em Santa Marta do Pinhal... BASTA!

A quem nos tem tentado calar:-Com as inumeras tentativas que têm feito para sabotar este site , espero que tenham gostado do que têm tão ansiosamente andado a monitorar temo-nos esmerado para vos entreter. Se pudessem, tinhamos o mesmo destino dos castazes do Pinhal dos Frades!!!Posted by Hello

3 comentários:

Anónimo disse...

Hoje é impensável, para quem é sério politicamente, defender uma organização social assente numa divisão territorial, onde os mais carenciados estejam à margem das outras pessoas, instalados em bairros sociais. O que se deseja é que estejam habitacionalmente integrados na sociedade. Melhor dito: a habitação não deve ser factor de exclusão social, mas contribuir para a inclusão. Quem não pensar assim só contribui para o aprofundamento da divisão de classes, negando oportunidades às classes mais desfavorecidas para se integrarem nos padrões, valores, níveis de qualificação, económicos e sociais das classes médias.
Entendam como normal, a CDU Seixal, desejar criar focos de exclusão social, em território barato (mata protegida), porque ao contrário do que pregoam, essa é a essência política que lhe é subjacente: quanto mais pobreza e miséria melhor. Até quando?

João Soares disse...

UMA DAS MEDIDAS DE ENFRENTAR AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS PASSA POR MUDANÇAS DE ATITUDES ADAPTATIVAS E POR REDUÇÃO DA EMISSÃO DE GASES PROVENIENTES DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS- A NÍVEL GLOBAL E A NíVEL LOCAL.

Em Portugal verifica-se que
1. o Plano Nacional da Água não está actuante

2. que os argumentos de mais barragens ( o Alqueva, um dos maiores lagos artificiais da Europa e não verte uma pinga de água para os terrenos) ou mais furos ( convidando ao famoso egoísmo territorial e com consequências desastrosas na drenagem das nascentes) são insustentáveis- a água é viva!!

3. que polulam piscinas familiares e de hóteis e campos de golfe, retratando a clivagem socio-económica cada vez mais gritante entre os portugueses

4. e que há portugueses a pagar uma factura de água por dois meses de cada vez e muito cara e outros a pagar uma factura mais barata.

5. uma erosão costeira e interior intensa (mais incêndios, má gestão dos solos, betanização, impermeabilização dos solos, forte urbanização do litoral)

6. enorme dependência (desnecessária) do petróleo

um abraço bioterra

Anónimo disse...

Aqui no Algarve com o Verão problemático que aí vem , multiplicam-se as captações de àgua clandestinas. Longe vai o tempo em que cada casa tinha a sua cisterna onde criava reservas, hoje a população autoctene está em minoria, multiplicaram-se ar urbanizações e os prédios que se constroem não têm sequer um reservatorio para suprim uma falha, para além dessas urbanizações e de multiplas vias terem impermeabilizado o solo, reduzindo a capacidade de regeneração dos aquíferos. Politica da àgua? A Cultura politica é hoje e só a de meter àgua . Será que nos basta?