terça-feira, janeiro 31, 2012

REVISÃO DA MATÉRIA DADA ( 2 )



O valor patrimonial tributável apurado para os restantes 8 hectares propriedade de ANITEX imobiliária  é de 2000 EUROS !!!

segunda-feira, janeiro 30, 2012

REVISÃO DA MATÉRIA DADA ( 1 )


SEIXAL, O CAVALO DE TRÓIA DA FLÔR DA MATA

Há muito que o caso do PER da Flor da Mata está documentado como uma daquelas alterações do PDM e do Uso do Solo , feitas à medida de uma bem montada e urdida operação de tráfico de influências (clique) .

Há todo um historial documentado , aqui mesmo no a-sul e também no blogue PinhalFrades onde poderá rever e registar para memória futura , que , e como , esta gestão CDU é conivente com operações de enriquecimento de particulares, que passam por paraísos fiscais, à custa do ambiente e da qualidade de vida dos munícipes , que tomaram o compromisso de defender e ser os garantes perante as futuras gerações de acordo com o Plano Director Municipal.

Esta operação de prepotência camarária e desrespeito pelo ambiente é dado mesmo como exemplo no livro da Drª Luísa Schmidt , "País Insustentável" (clique) .

dita urbanização teve várias formas e roupagens , primeiro foi apresentada como facto consumado no Verão de 2000, já num período pós- discussão "pública" e como um , muito em voga - mas com as consequências que se conhecem - Bairro PER (Plano Especial de Realojamento) , operação em paralelo e com a mesma filosofia de gueto com o entretanto construído Bairro da Cucena , já hoje um exemplo de Novo Bairro Problemático.

Como a população se tornou incómoda, reivindicativa e até descobriu o esquema por detrás do golpe de teatro, foi necessário adiar , remediar e vestir com novas roupagens mas sempre com o fito de dar a lucrar, à custa de dinheiros públicos, quer quem detém o terreno ( florestal e onde não se pode construír) e o construtor ( que constrói com a garantia de colocar aqueles fogos garantidamente no mercado ) em acerto directo com a autarquia. 

Autarquia que sempre negou fosse o que fosse sobre as denúncias que os cidadãos , entretanto organizados em Movimento Cívico iam apresentado, autarquia que nunca respondeu aos cidadãos quequestionaram em sede própria e fora dela , os seus métodos , argumentos e princípios.

Autarquia que não tem prestado os devidos esclarecimentos requeridos pela Provedoria de Justiça , pela Policia Judiciária , pela Sociedade Civil !
(continua)
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TESOURINHO DEPRIMENTE

domingo, janeiro 29, 2012

MEMÓRIA FUTURA

Nós denunciámos, mas quem mais ?



QUINTA-FEIRA, MAIO 27, 2010

IC 32 - SEIXAL E O SEU REGO-TRAVESSO !


Isto é o que o PCP escreve no seu site oficial : 

« No passado dia 25 de Janeiro, teve lugar na sede da Estradas de Portugal S.A. o lançamento da “Concessão Baixo Tejo”, para a concepção, construção, financiamento, exploração e conservação do IC-32 via rodoviária entre o nó do Funchalinho do IC-20 e o nó de Coina, incluindo a ligação à Trafaria e a construção da Estrada Regional 377-2, entre a Costa da Caparica e a Fonte da Telha.
Esta "concessão" representa na verdade uma subconcessão da Rede Rodoviária Nacional em que, quer as novas construções quer a conservação das vias actuais (IC-20, IC-21, IC-3 e IC-32) constam do Plano Rodoviário Nacional e passam agora da responsabilidade da Estradas de Portugal para a alçada de empresas privadas

Trata-se de um modelo de exploração, financiamento e manutenção que compromete o futuro do serviço público num domínio decisivo para a coesão territorial e o desenvolvimento nacional e regional, e que penaliza as populações da Margem Sul do Tejo com mais uma portagem (fonte de rendimento para a exploração privada destas estradas).

A Circular Regional Interna da Península de Setúbal (CRIPS/IC-32), ligando a Trafaria ao Montijo e Alcochete, é uma reivindicação antiga das populações, do PCP e das autarquias da região, e já constava do Plano Inter-Concelhio de Ordenamento da Circulação mandado elaborar pelos municípios de Almada, Seixal e Sesimbra em 1983. 


Desde então e até hoje, os eleitos do PCP na Assembleida da República e nos órgãos autárquicos do Concelho de Almada afirmaram reiteradamente a exigência da concretização desta via, que actualmente existe apenas entre a Ponte Vasco da Gama e o nó de Coina sem qualquer cobrança de portagem. Esta nova portagem que o Governo anuncia é mais uma medida que vem agravar as já difíceis condições de vida da população da Margem Sul. 


Que já é penalizada com a portagem na Ponte 25 de Abril e com os custos do transporte público que é dos mais caros da Área Metropolitana de Lisboa. Acresce que esta medida não tem correspondência equivalente na Margem Norte da Área Metropolitana de Lisboa, já que, como se sabe, não existe e muito justamente qualquer portagem na Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL/IC-17).
Esta decisão do Governo, de introduzir o regime de portagens nos novos troços da CRIPS/IC-32, prossegue assim a linha de discriminação negativa que ao longo dos anos os sucessivos governos têm assumido contra as populações da Margem Sul do Tejo.Assim, face ao considerandos acima expostos, a Comissão Concelhia de Almada do PCP rejeita a introdução de quaisquer portagens na Circular Regional Interna da Península de Setúbal (CRIPS/IC-32), em nome da equidade democrática e do interesse das populações do Concelho. »


Isto é o que o PCP define para consumo dogmático ... só que os autarcas do PCP , OMITEM este ponto de vital importância ! É para depois incitarem a "buzinões" e "marchas lentas" ? Esta via é mais um negócio privado , na linha do que o PCP supostamente se opõe na Assembleia da República mas que depois subscreve para as suas autarquias, tal e qual as posições HIPÓCRITAS E FALSAS (mas poderiam ser outra coisa ? ) do seu braço " ecologista" ...

Vejam que na informação disponibilizada no Boletim Municipal do Seixal, de 14 de Maio , para além de não haver uma única menção ao lado ambiental desta questão , embora este conjunto de vias vá arrasar com o mais sensível que há na região , das zonas junto à linha de costa até à Zona Rede Natura 2000 Fernão Ferro-Lagoa de Albufeira ... e de algumas das últimas manchas verdes existentes . Isto no Ano Internacional da Biodiversidade...
Inclusivamente MENTEM à população quando afirmam que no Seixal a NOVA AUTO-ESTRADA (temos de chamar os bois pelos nomes ) " vai passar no espaço canal definido em PDM" ora isto é MENTIRA, pois esta versão final afasta-se em certos pontos ecológicamente nevrálgicos , e em muito , do que estava projectado inicialmente e do espaço canal que com maior cuidado ambiental ( 1993 ) consta do PDM em vigor , nomeadamente na localização do chamado - enganadoramente - Nó das Laranjeiras 
e o local em que cruza a EN 378 (Seixal-Sesimbra)...
- PORQUE É QUE SE APROXIMA TANTO DA A2 QUANDO PRETENDE SER UMA ALTERNATIVA A ESTA VIA ?

- É PARA VIABILIZAR O GOLFE E URBANIZAÇÃO DE LUXO DO REGO-TRAVESSO ?

- É PARA ACABAR COM O QUE RESTA DO ECOLOGICAMENTE DEFENDIDO NO PDM SOBRE A FLOR-DA-MATA / link (na imagem ) - ZONA VERDE ENTRETANTO COMPRADA E RECOMPRADA COM OFF-SHORES À MISTURA ?

sábado, janeiro 28, 2012

MEMÓRIA FUTURA

Nós denunciámos, mas quem mais ?



O RÊGO TRAVESSO... DA CÂMARA DO SEIXAL (28/05/2008)



O que se está a passar na Verdizela é preocupante, mas, noutro local da
 nesma zona florestal ,O Rego Travesso (Rede Natura 2000)está em desenvolvimento uma outra operação imobiliária igualmente crítica. 

Se cada uma destas áreas analisadas independentemente é preocupante, se somarmos ambas , e se considerarmos que nos encontramos numa área europeia da protecção ambiental , arrisco a afirmar que se trata de um Crime Ambiental sem precedentes na área do concelho do Seixal (e ainda não estou a considerar o nó do IC 32 e o Hospital) .

Não é fácil encontrar no Seixal documentação disponível e de fácil acesso, foi necessário consultar os seguintes documentos para se fazer alguma luz sobre esse projecto:


Citando Carta Desportiva do Seixal., consta também no documento Actividade turistica da Costa Azul (pag 18).

Equipamentos Desportivos na Quinta do Rego Travesso O empreendimento da Quinta do Rego Travesso1 consiste no aproveitamento turístico de uma área compreendendo a criação de quatro equipamentos: um campo de golfe, um aldeamentoturístico, hotel e aparthotel ou apartamentos turístico. 

Os equipamentos de animação, desporto e lazer irão contribuir para a qualificação do parque
 desportivo do Concelho principalmente com a criação do campo de golfe, equipamento especial que não existe até agora.

É preciso ír depois ao Plano de Acessibilidades do Concelho de Sesimbra (pag 14) para nos ser revelado o seguinte:






"Já no concelho do Seixal, mas ainda na envolvente da Mata de Sesimbra, é de
destacar a zona do Pinhal das Freiras e Rego Travesso, para a qual se encontram
igualmente em curso alguns estudos (ainda em fase inicial) para localização de
empreendimentos de carácter turístico. A capacidade construtiva admitida pelo
PDM do Seixal para o Pinhal das Freiras é de cerca de 6.000 fogos, acrescendose
ainda o desenvolvimento turístico do Rego Travesso, o qual consiste num
pequeno empreendimento turístico com um aparthotel, moradias turísticas e um
campo de golfe de 18 buracos. Estima-se que a população máxima desta zona
atinja cerca de 18.000 habitantes.

Estimativas de Crescimento Populacional

Os desenvolvimentos urbanísticos em curso implicarão um significativo aumento
demográfico na Área de Intervenção e sua envolvente. Deste modo, foi realizada
uma estimativa do crescimento populacional por grandes áreas, tendo por
objectivo determinar a população total (residente e flutuante) afecta a estes
desenvolvimentos. "

Descobrimos finalmente, em local recatado do Boletim Municipal (reproduzido na imagem a azul ) , em lugar demasiado discreto para a dimensão e para o impacto do projecto, o que me leva a acusar a Câmara de má fé na não divulgação com o devido destaque de tal projecto Boletim nº477 de 28 de Março, pag 25 .



Área a lotear : 1 019 989 m2

Área de construção : 57 375 m2

Volume de construção : 430 936,5 m3

Númer
o de lotes : 196 (áreas entre 210 e 702 m2)

Número de pisos : 3

Número de Fogos : 355 





Ou seja, estamos perante um mega projecto em plena Rede Natura 2000 com a área equivalente a 102 campos de futebol.

Implica uma área enorme de desmatação (em curso ver imagens) e construção de vias de circulação, vai aumentar brutalmente a carga de habitantes na zona, e tudo isto se passa com uma descrição extrema e sem uma única questão de "Os Verdes" .







Poderemos ou não considerar intencional, da parte da autarquia, que dispondo de um Boletim Quinzenal , publicita
r o Alvará de Loteamento e respectivo avanço da obra, de uma forma tão pouco visível?

Não seria legítimo da nossa parte exigir á autarquia do "Partido com Paredes de Vidro" a publicação do Projecto , das autorizações e das salvaguardas e contrapartidas ambientais que vão haver para os Seixalenses na destrruição de mais uma zona verde protegida, desta feita em troca de mais um Condomínio Privado ao qual não vão ter acesso?
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sexta-feira, janeiro 27, 2012

A RICA NATUREZA



É curioso ver no Seixal (uma autarquia dita CDU, logo "Verde" ) onde os residentes da Flôr da Mata eram ( e continuam a ser) apelidados de "Fascistas" ... por ousarem defender o Plano Director Municipal e a protecção territorial da integridade daquele espaço florestal protegido ... e depois ver o que a autarquia autorizou do outro lado da estrada, em plena Rede Natura.


Está a Câmara Comunista a promover uma urbanização para "Fascistas" ? Bom é que sempre se trata de "viver em harmonia com a natureza" , e é bom saber que sempre há uns que podem !


Há muito que denunciámos esta situação e o completo silêncio da autarquia.


Até mudaram o nome do local, de "Rego Travesso" para "Herdade Monte Verde" , pelos vistos mudámos do Rego para o Monte... sempre soa melhor...

quinta-feira, janeiro 26, 2012

VIDA NOVA

São jovens empreendedores que migram para o campo com uma renovada cultura de território, e visão a longo prazo da importância da agricultura para o País e para o seu legado. Promovem um regresso sustentável à ruralidade, que combate o desemprego, estimula o desenvolvimento económico e gera poupanças na economia familiarPOR GABRIELA COSTA
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Em 2015, mais de 69 por cento da população portuguesa viverá nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. O número avançado recentemente pela ONU revela um crescimento significativo desta concentração, que não é nova: em 2001, 42% da população vivia nas áreas metropolitanas.
Sucede que esta realidade promove o aumento do custo de vida (no mesmo ano, setenta por cento do endividamento das famílias concentrava-se nas áreas metropolitanas), dos problemas de mobilidade e das condições de vida precária, a nível social mas também ambiental.
Para os Novos Povoadores, a promoção de oportunidades de empreendedorismo nos territórios rurais “provocará o desejado êxodo urbano”. Reduzir o fosso das assimetrias regionais com benefícios para os novos residentes e para os territórios de baixa densidade é um objectivo a conseguir através da instalação de unidades empresariais no interior, a custos reduzidos, e com uma mão-de-obra também mais barata que a dos centros urbanos.
O campo torna-se ainda uma boa escolha pela reconhecida qualidade de vida que proporciona, graças à sua baixa densidade, defendem os Novos Povoadores, que estão a dinamizar uma rede de empreendedorismo no meio rural, em sectores económicos suportados pelas Tecnologias de Informação e Comunicação.
Uma “economia sem geografia” não é uma visão utópica numa sociedade cada vez mais globalizada, preconizam, e “a ruralidade tem hoje atractivos que lhe permite competir com as áreas urbanas, garantem.
Frederico Lucas, que promove o projecto Novos Povoadores e coordena o infoex.pt (iniciativa que acolhe em património edificado ao abandono, no interior do país, empresas de jovens empreendedores, em áreas como a agricultura, a comunicação ou a floresta), é um defensor dos Working Labs, oficinas de experimentação profissional que estão a ser dinamizadas em articulação com algumas autarquias. Estas oficinas resolvem dois problemas, afirma: são uma alternativa para muitos jovens qualificados no desemprego e dinamizam os equipamentos públicos já existentes nos meios rurais.

Neste modelo flexível de ‘levar a cidade para o campo’, a agricultura surge como área estratégica, já que “é consensual que Portugal pode reduzir a dependência externa dos produtos agrícolas”. Esse caminho pode e deve ser traçado apoiando novas iniciativas agrícolas orientadas para as novas tendências de consumo, defende Frederico Lucas.
Ainda vive na cidade? 
“Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias.” É com esta filosofia de vida que o Movimento Farming Culture, Novos Rurais defende novos valores que sustentam a procura da proximidade com a natureza e com a vida no campo.
Pensar o "rural" e o "urbano" a partir da interacção de agentes sociais que visam “romper com a dualidade inerente a essas categorias” é a missão deste projecto que se dirige a uma nova classe de pessoas que, tendo nascido na cidade, opta por viver no campo.
Os também chamados Agricultores de Sofá são jovens executivos, empreendedores, que “gerem a dinâmica e o stress empresarial mas não usam gravatas". Amantes do campo, tendem a aproveitar o melhor do meio rural mantendo algum do conforto que tinham na cidade.
Mas, como é, na prática, dinamizado o movimento Novos Rurais? 
Reunindo e partilhando ideias, projectos e experiências, sobre a paixão da vida no campo. Agregando pequenos agricultores biológicos e aproveitando “este nicho da economia que é vital ao desenvolvimento do país”. Privilegiando, “de forma sistemática”, a aquisição de produtos portugueses, adquirindo-os a pequenos produtores e gerando riqueza no país, consolidando postos de trabalho nacionais.

Dinamizando fóruns de discussão e apresentação de projectos de turismo rural e turismo de natureza, “salvaguardando deste modo a nossa riqueza patrimonial, natural, cultural e turística”. E promovendo workshops, em temáticas como hortas urbanas, permacultura e eco-construção, explica, em declarações ao VER, João Monge Ferreira, fundador e promotor do projecto Novos Rurais.
“A promoção de oportunidades de empreendedorismo nos territórios rurais provocará o desejado êxodo urbano” – Novos Povoadores.
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A iniciativa pretende ainda permitir que a sociedade urbana reencontre o prazer de cultivar e de cuidar de pequenas hortas, promovendo valores como o auto-consumo, e a saúde e bem-estar.

Para este empreendedor, a agricultura “é uma questão de segurança nacional”. Na sua opinião, “vítimas das reformas da PAC, nos últimos vinte anos temos vindo a perder cultura de território, que demorámos centenas de anos a adquirir”. Crítico, João Monge Ferreira considera que o País tem “gradualmente abandonado a agricultura e vimos as nossas reservas estratégicas reduzidas a números assustadores”.
Portugal assumiu uma vocação florestal que foi importante para a economia a curto prazo, diz, mas “devastadora para o território a médio e longo prazo, como têm demonstrado os últimos anos, em que vimos boa parte do território nacional a arder e os solos, já de si pobres, a empobrecerem ainda mais”.
A boa notícia, garante, é que “a agricultura está de volta”: os neo-rurais são agricultores que “voltam a ter uma grande cultura de território e visão a longo prazo, da importância da agricultura para o seu país e para o seu legado”.
Uma EcoCasa portuguesa, concerteza 
Uma Eco Casa para todos construída através de uma rede de fornecedores cem por cento portugueses que se tornam embaixadores da causa. É esta a ambição do projecto também fundado por João Monge Ferreira, com os objectivos de atrair, sensibilizar e informar as pessoas que procuram (re) construir edifícios e espaços.
Para tal, “são convidados todos aqueles que projectam, planeiam e executam as construções e os equipamentos, com uma atitude intencional na criação de construções sustentáveis, com menores custos económicos e ambientais e aportando valor acrescentado à qualidade de vida”, anuncia a iniciativa.
Os promotores da EcoCasa Portuguesa, desígnio que nasceu nas redes sociais, querem construir uma casa amiga do ambiente totalmente nacional - desde o projecto de arquitectura aos materiais utilizados, “a ideia é que tudo seja made in Portugal e fornecido graciosamente”.
Ao VER, o responsável desta iniciativa, que dirige ainda os projectos Empreendedores em Rede e Cibereconomia explica que, na fase inicial, a casa modelo será uma forma de os ‘embaixadores’ promoverem os seus produtos e serviços, e serem fornecedores dos futuros projectos.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

CRISE , NOVOS HÁBITOS !



Fonte PÚBLICO


A crise obriga a mudar de vida. Mas que hábitos e comportamentos vamos alterar? O que pode surgir de novo na organização do quotidiano? Falámos com investigadores e registámos transformações que poderão ocorrer, para lá de comer mais em casa ou andar de autocarro.


Usar mais os transportes públicos ou levar comida para o trabalho são apenas alguns exemplos que identificamos de imediato como hábitos que se poderão acentuar em 2012. Mas o PÚBLICO foi ouvir, entre outros, historiadores, sociólogos e escritores sobre o tema e há respostas mais surpreendentes. Há quem acredite que o associativismo e as tertúlias regressarão; os adolescentes procurarão trabalho nas férias; os universitários tentarão arranjar part-time para pagar os cursos; os quintais terão mais hortas; e os vizinhos passarão a conhecer-se melhor.

Passar mais tempo em casa, conhecer melhor os vizinhos

À força de consumirmos menos e pouparmos mais, vamos reduzir as idas ao restaurante e a outros espaços de lazer, e estar mais tempo em casa. Uma das consequências será o aumento das refeições caseiras, até para levar também comida para o trabalho. O escritor Mário Zambujal acredita que as pessoas vão "visitar-se mais": "Vão juntar-se nas casas umas das outras para uma festinha."

Os encontros familiares serão mais frequentes e, em alguns casos, diferentes gerações poderão viver juntas: "É possível que deixe de ser viável que as pessoas da classe média tenham familiares em instituições privadas, que são caras. E que os familiares mais idosos fiquem mais tempo junto das famílias, que voltam a ser alargadas", avança o sociólogo e professor da Universidade de Coimbra, Elísio Estanque.

Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, também acredita que tal poderá acontecer, sobretudo "nas famílias com baixos recursos": "Haverá um retorno dos avós ao lar. Com o desemprego, as pensões dos idosos acabam por ajudar na gestão do orçamento." Estanque também sustenta que poderão surgir relações de proximidade entre vizinhos: "Se as pessoas passarem a estar mais na sua zona, têm mais probabilidade de se encontrarem com as que residem ao lado, e que muitas vezes nem sabem quem são". E, cada vez mais, a casa será o escritório: "Trabalhar em casa de pijama é algo que já está a acontecer", diz Zambujal.

Maior vivência comunitária, tertúlias e associativismo

Não será só a preferência pelos transportes públicos que poderá aumentar, mas também uma utilização partilhada do carro: "Os vizinhos que vivem na periferia irão organizar-se mais colectivamente [para se deslocarem]", diz Elísio Estanque.

Maria Filomena Mendes realça também o recurso à bicicleta ou a andar a pé, até porque muita gente abandonará os ginásios. Nas palavras de Pedro Moura Ferreira, sociólogo do Instituto de Ciências Sociais, "a grande mudança passará pela filosofia do menos em quase todas as esferas da nossa vida".

O presidente da Cáritas Diocesana do Porto, Barros Marques, acredita que estes comportamentos fomentarão "um estilo de vida mais comunitário e menos individualista: "Vamos criar laços de alguma economia doméstica, familiar, fazer reuniões com amigos", partilhando comida. "E regressarão as grandes tertúlias e o associativismo, como espaços de debate, de troca de impressões, de esclarecimento, nos quais as pessoas sintam que estão a remar juntas."

Trabalhar mais

Vamos trabalhar mais horas por menos dinheiro. Entre outras medidas, as férias serão mais curtas e os bancos de horas e gestão de pontes mais flexíveis. Mas as alterações no que respeita ao trabalho não se ficarão por aqui e há quem acredite que a crise fará com que os adolescentes procurem trabalhos nas férias e os universitários em regime part-time .

terça-feira, janeiro 24, 2012

UM BOM EXEMPLO




A Associação de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM) de Santarém decidiu abrir portas à comunidade, convidando desempregados e idosos a criarem hortas nos socalcos da quinta onde tem as suas instalações, no Vale de Santarém.

O projecto “Uma Quinta para Todos”, financiado pela EDP, prevê a instalação de “hortas participadas” nos socalcos até aqui desaproveitados da quinta de Nossa Senhora do Rosário, uma propriedade com cerca de 7500 metros quadrados, onde não falta água.

Os dez socalcos estão a ser divididos em talhões de diversos tamanhos, onde desempregados e reformados da região vão poder fazer as suas hortas, sozinhos ou em grupo, depois de uma formação assegurada pela Fundação EDP.

“O projecto tem duas vertentes, uma que vai reabilitar a estufa que tinha sido destruída por uma intempérie e um telheiro de vidro para os nossos jovens envasarem flores, e outra que visa abrir a instituição à comunidade e rentabilizar os socalcos”, disse à Lusa Filipa Camacho, a socióloga que dirige o Gabinete de Projectos da APPACDM de Santarém.

“Queremos ver a comunidade do Vale de Santarém a entrar pela instituição e a conviver connosco”, afirmou.

Na fundamentação do projecto que candidatou ao apoio da Fundação EDP, a APPACDM refere “a importância de crianças e jovens ‘voltarem à terra’, fomentando o respeito pela natureza”, e a necessidade de “minimizar estigmas, incluindo nos diversos grupos exteriores ao colégio clientes da APPACDM, com vista ao desenvolvimento de actividades conjuntas em meio agrícola”.

Aponta ainda o facto de num raio de seis quilómetros da instituição haver uma “população envelhecida e desocupada”, com o fenómeno do desemprego (com uma taxa acima da média nacional) a afectar uma faixa dos 45 aos 54 anos.

As hortas que têm estado a ser preparadas nos socalcos da quinta vão desde os 50 aos 500 metros quadrados, com preços “simbólicos”, que vão dos 5 aos 20 euros, uma pequena ajuda compensada pelo que vão retirar da terra e por todo o suporte que lhes é dado, desde a formação à água para rega, a locais de apoio e guarda de material.

“É uma mais-valia em termos económicos e de ocupação de tempo”, disse Ângela Alberto, a engenheira agrónoma que acompanha os trabalhos agrícolas na quinta.


A recuperação da estufa vai permitir que a instituição, que serve 90 000 refeições por mês, aumente a produção própria de hortícolas, frisou Luís Amaral, presidente da APPACDM de Santarém

segunda-feira, janeiro 23, 2012

DESTRUÍR O FUTURO DESCONHECIDO



Cerca de 50 novas espécies de animais, plantas e outros seres vivos são descobertas, em média, todos os dias. E a maioria são insectos e aracnídeos, segundo um relatório de uma instituição científica norte-americana. (...)


Na contagem mais recente, que inclui as descobertas até 2009, há 1,9 milhões de espécies já descritas pela ciência. Mas o número real da biodiversidade do planeta é muito maior. “Uma estimativa razoável é a de que dez milhões de espécies de plantas e animais aguardam ser descobertas”, calcula o relatório SOS-State of Observed Species. No campo dos micróbios, a cifra sobe possivelmente para “dezenas de milhões”.

Serem “descobertas” não é o mesmo que dizer que as novas espécies nunca tinham sido antes vistas. Muitas serão conhecidas e até utilizadas por populações locais, mas nunca terão sido identificadas e nomeadas como seres de facto diferentes dos que já existem, de acordo com a notação criada no século XVIII pelo botânico e zoólogo sueco Carlos Lineu. Ou então eram sub-espécies que, a dada altura, passaram a ser consideradas espécies distintas. (...)



Mesmo em zonas mais banais, é possível haver surpresas. “Há pouco tempo foram encontradas duas espécies novas de aranhas no Jardim Botânico”, conta Helena Freitas. (...) Ricardo Garcia PÚBLICO


Nota : Isto só demonstra que a pressa em tudo betonizar e alcatroar  tendo em vista o lucro imediato de alguns, pode estar a pôr em causa o nosso futuro e inclusivé a descoberta de cura para algumas doenças como o cancro.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

ADEUS RIOS



Julgando pela forma como certas autarquias gerem os cursos de água que passam nos seus concelhos, considero desastrosa a transferência de competências no domínio dos recursos hidricos que está para ser publicada.


Se já hoje mesmo com a vigilância do INAG e do Ministério do Ambiente muitas autarquias fazem tábua raza da legislação que protege de linhas de água a rios de maior caudal, passando por lagoas e zonas húmidas, nomeadamente da Rede Ecológica Nacional, o que será se as competências passarem inteirinhas para as autarquias ?


Antevejo que coisa boa esta restruturação e extição do INAG não trará. Mais um tiro no escuro no ambiente e no ordenamento do território.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

VALISE DE CARTON


Em Portugal não rende

12 | 01 | 2012   
J.L. Pio Abreu
Porque é que nos mandam emigrar? Acho eu que é porque um trabalhador português produz muito mais no estrangeiro do que em Portugal. Perguntem à Senhora Merkel se não os quer lá.
Quere-os e paga-lhes melhor. Ou antes: há-de lhes pagar melhor quando conseguir impor salários de miséria e precaridade de trabalho aos países do Sul. Graças ao Plano Tecnológico, Portugal é um dos países do mundo que mais avançou em produção científica. Temos cientistas de ponta em todas as áreas, em todos os países e até em Portugal. Até nos damos ao luxo de liderar em energias renováveis e exportar alta tecnologia. Quem é que vai perder este maná? Só nós, que nos endividámos para lhes dar formação.
Mas resta saber porque não se rende em Portugal. É um pouco por causa do sol, por causa das 
cunhas, ou por causa da inveja generalizada. Mas quem der uma olhadela pelas estatísticas, pode verificar que, enquanto 18% dos empregados portugueses têm o ensino superior, apenas 9% dos seus patrões o possuem. E quatro em cada cinco empresários portugueses não tem mais do que o ensino básico. Está assim desfeito o enigma: não são os trabalhadores que não prestam, são, sim, os empresários portugueses.
E o que pode fazer um empresário analfabeto? Apenas comércio e empresas de mão-de-obra barata. Para usarem digna e eficientemente os recursos humanos de que podiam dispor, os nossos empresários teriam, pelo menos, de frequentar as Novas Oportunidades. (DESTAK)


NOTA - Eu acrescentaria que o mesmo se passa em muitas das nossas autarquias em que gente iletrada ao serviço sábe-se lá do quê, conduz os destinos estratégicos do país, sobrepondo as suas por vezes incompreensíveis decisões aos técnicos que de si dependem.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

ALMADA , O NACIONAL ROTUNDISMO CONTINUA



Se há um símbolo nacional circular, para além da esfera armilar, ele é :  A Rotunda.


E o é de tal forma , que estes "monumentos" nascem onde menos se espera e nos sítios mais inusitados.


O caso presente, sendo uma autarquia Comunista, podia-se descrever pela figura de estilo preferida de Jerónimo de Sousa, que é o "encanar a perna à rã" pois  se trata de um remendar da decisão estratégico-propagandistica  de cortar o trânsito na principal via de Almada para que este passe a circular em muito maior distância e congestionado (gerando maior  transtorno e poluição) por vias secundárias não dimensionadas para o efeito.


Esta magnífica rotunda na imagem é a mais jovem das rotundas, e sítua-se nas trazeiras da Escola Emídio Navarro, junto ao Centro de Saúde e serve de acesso à Rua D.Sancho I , é uma obra brilhante, onde a par de outras os autocarros por exemplo têm quase de cortar a direito , e depois têm uma saída para um sentido proíbido e outra para um portão de serviço a uma propriedade...original certamente...


Mas não têm mais nada onde gastar o NOSSO dinheiro ?

terça-feira, janeiro 17, 2012

TÃO FÁCIL COPIAR E PÔR EM PRÁTICA






As composições dos combóios são iguais aos da FERTAGUS , é  tão simples implementar a mobilidade dos cidadãos e permitir uma assinalável poupança, sobretudo agora que serão suprimidas ligações fluviais.


Claro que é mais fácil fazer comemorações e festas sem consequências nos "dias sem carros" , mas medidas como esta é que permitirão na prática criar alternativas e combater a crise .


É tão difícil copiar ?

segunda-feira, janeiro 16, 2012

CONTINUAR O DISPARATE

Vai continuar ? Pois é pena!



Continuamos a insistir em razões conjuturais para explicar esta crise , mas continuamos a escamotear as razões estruturais que teimaram em não nos retirar da cauda da Europa.


Não esquecer que mesmo quando "crescíamos"   nunca crescemos ao ritmo da Europa e sempre nos fomos afastando da ideal convergência.


Esta história do arco-ribeirinho (cidade das duas margens com centro no Rio Tejo ) é uma das maiores fraudes que estão a ser vendidas à população, pois continua a assentar no mesmo modelo esgotado de "promoção" imobiliária quendo o mercado está esgotado e inundado de casas para vender e Lisboa é uma capital a necessitar de requalificação  URGENTE.


Numa altura em que deveríamos parar para pensar, continuamos  com uma inércia incompreensível a insistir em não alterar o rumo. Afinal o que mudou ? Só as condições do emprego e os salários ?

sexta-feira, janeiro 13, 2012

ALMADA , MAIS UM DISPARATE


Em Almada sucesem-se os erros urbanisticos que têm conduzido à morte e desertificação da cidade.

Mais um está em marcha com a pedonização de mais um eixo de circulação , desta feita na rua Cândido dos Reis  que  a própria autarquia reconhece ser a "principal artéria" da freguesia.

Depois de um coboio à superfície no centro da cidade em circulação rápida e em  duas vias, depois de um hibrido urbano a que chamam "zona pedonal" mas onde circulam automóveis, e autocarros para além do dito comboio ,  depois da aberração que é a circulação na Ramalha, vai-se vedar à circulação uma zona sem caracteristicas urbanas para tal , o que terá como consequência directa a morte do comércio tradicional em mais uma artéria de Almada.

O Comercio está mal no Almada-Forum, mas dificultar ainda mais  o acesso ao comércio tradicional é no minimo concorrência desleal.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

"ALEGADAS" VIOLAÇÕES AO PDM NO SEIXAL




Temos aqui alertado ao longo dos anos , sucessivas potenciais violações do Plano Director Municipal (PDM) do Seixal.


Uma das mais flagrantes foi a construção de uma urbanização pela empresa S.Silva e Silva num terreno  definido como Industrial  pelo Plano Director Municipal , com a agravante desse projecto ter sido  resultado de protocolo estabelecido pela própria autarquia para a construção de mais um bairro social, um verdadeiro gueto.


Agora , na mesma zona, há de novo alegadas violações ao PDM, desta feita denunciadas pelo vereador Samuel Cruz (PS) :



Retirado do blog rumo a bombordo

"O Vereador Samuel Cruz (PS) apresentou hoje uma denúncia contra a Câmara Municipal do Seixal no Departamento Central de Investigação e Ação Penal.


Em causa está a ocupação dum terreno propriedade da autarquia em Paio Pires, com cerca de 5.000m2 e classificado como área rural de proteção, por uma empresa privada.
Segundo o Vereador “é necessário apurar a que título é que esta empresa ocupa aquele terreno e quem autorizou a construção ilegal. É impossível ninguém ter reparado que se construiu um pavilhão com mais de 4.000m2 em terrenos municipais onde, de acordo com o PDM, está vedada a construção”.
O Vereador acrescenta ainda que “será também necessário apurar a responsabilidade neste processo do Sr. Presidente da Câmara que tentou vender este terreno em hasta pública, omitindo o facto do mesmo se encontrar já ocupado"

quarta-feira, janeiro 11, 2012

LIMPAR PORTUGAL 2012


A dois meses e meio do dia 24 de março, está na hora de arregaçar as mangas, pegar no equipamento e zarpar a caminho de mais um DIA L!

Vamos LIMPAR PORTUGAL… e tu? Vais ficar em casa?

Primeiro passo: acede ao site www.amoportugal.org e inscreve-te no núcleo da tua área de residência ou da região onde queres colaborar.

Segundo passo: reconhece os preparativos e as orientações logísticas e organizativas.

Terceiro passo: junta a família, um grupo de amigos, colegas do trabalho, vizinhos e“MÃOS À OBRA! LIMPAR PORTUGAL 2012”:

Vamos erradicar as lixeiras ilegais, NUM SÓ DIA!

Este evento pretende promover a educação ambiental e refletir sobre a problemática do lixo, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável, por intermédio da iniciativa de limpar os espaços verdes, cidades e praias, removendo o lixo ali depositado indevidamente.

Uma iniciativa da AMO Portugal - Associação Mãos à Obra Portugal, integrada na ação internacional “Let’s do It! World Cleanup 2012”, com o objetivo de se atingir a participação de mais de 100 países, de 300 milhões de pessoas e recolher mais de 100 milhões de toneladas de lixo! 
Saiba mais aqui...

terça-feira, janeiro 10, 2012

PROPAGANDA NO SEU MELHOR



Conhecendo de gingeira a prática dita "ambiental" dos autarcas do Seixal e das medidas tomadas pela autarquia, não podemos deixar de considerar de pura propaganda a apresentação do programa  acima publicitado.


Para que minimamente acreditarmos nas boas intenções desta iniciativa, que tal os senhores autarcas , a começar pelo vereador do ambiente e do senhor presidente, começarem por frequentar estas acções de formação ?

segunda-feira, janeiro 09, 2012

BIÓLOGO CANIVETE SUIÇO PRECISA-SE PARA ALMADA


Ser Técnico superior em Almada , não é fácil, numa autarquia cheia de sumidades cientifico-intelectuais veja-se as exigências para um lugar de biólogo , que se pretenda ter ou desempenhar , cito  :

"Desenvolvimento de processos de avaliação de impacte ambiental de
projectos com incidências ambientais no concelho de Almada, em
conformidade com a legislação em vigor e suas fases processuais, ao
nível da realização de Estudos de Impacte Ambiental, Estudos de
Incidências Ambientais, incluindo a instrução dos processos junto das
entidades competentes, apoio às fases de consulta pública, análise e
emissão de pareceres técnicos e recomendações, acompanhamento da
execução das medidas de minimização e do programa de monitorização que
decorrem da Declaração de Impacte Ambiental; Desenvolvimento de
processos de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), de programas e
planos de âmbito municipal e supra municipal, que pressupõe o
desenvolvimento de uma análise prospectiva dos impactes cumulativos dos
vários modelos
territoriais em desenvolvimento e análise; Participação na elaboração de
Planos Municipais de Ordenamento do Território e de outros planos e
programas de ordem superior, na dimensão ambiental e energética, com
especial destaque para a EEM e matriz biofísica do território; Gestão,
georreferenciarão e actualização da ferramenta de planeamento Estrutura
Ecológica Municipal de Almada nas suas componentes fundamental
e urbana, através da utilização de software Geomedia; Realização de
estudos fragmentação e de identificação de descontinuidades territoriais
com impactes relevantes na dispersão dos fluxos genéticos, tendo em
vista a promoção da conectividade ecológica e a materialização da
Estrutura Ecológica Municipal; Realização de inventários do património
natural do Concelho de Almada, tendo em vista a conservação e gestão
adequada de espécies e habitats naturais em presença; Desenvolvimento do
design experimental de campanhas de monitorização de indicadores
ambientais de natureza diversa, incluindo biomonitores; Monitorização do
Índice Biótico Marinho e análise de tendências de evolução da qualidade
ambiental do estuário do Tejo, incluindo a monitorização do grau de
toxicidade de organismos filtradores por compostos bioacumuláveis;
Desenvolvimento de programas de requalificação e renaturalização do
cordão dunar litoral; Operacionalização de estudos da fauna ictiológica
da Frente Atlântica de Almada, para detecção de eventuais alterações nos
padrões de distribuição das comunidades, decorrentes dos efeitos das
alterações Climáticas no ambiente marinho do concelho; Realização de
inventários faunísticos e florísticos do Concelho de Almada, através de
saídas de campo e da recolha de informação bibliográfica;
Desenvolvimento de medidas promotoras da resiliência territorial
fundamentadas na promoção da biodiversidade, a integrar na componente de
adaptação da Estratégia Local para as Alterações Climáticas (ELAC);
Realização de campanhas de amostragem, tratamento matemático com análise
multivariada de resultados para análise da vulnerabilidade Costeira no
Arco da Caparica; Elaboração de mapas de risco ao nível dos previsíveis
impactes das alterações climáticas e avaliação da necessidade de medidas
de adaptação a informar instrumentos de planeamento urbanístico em
desenvolvimento; Avaliação de fenómenos de “ilha de calor”, típicos das
zonas urbanas de elevada densidade de edifícios e com intenso trânsito
automóvel, e do conforto climático no concelho de Almada, através da
modelação de temperaturas à superfície em diferentes cenários de
utilização do território e do solo; Elaborar programas ambientais de
acordo com o sistema de gestão ambiental EMAS III, constante do
Regulamento (CE) n.º 1221/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de
25 de Novembro, incluindo a realização de análises da significância de
aspectos ambientais adequados a autoridades locais; Organização da
componente de divulgação e informação da futura Quinta Biológica de
Almada (QBA), incidindo nos domínios da agricultura biológica,
permacultura, produção integrada e recursos florestais, a aplicar também
em projectos educativos de hortas e jardins biológicos; Acompanhamento
da concretização de Rede de Parques Agrícolas Urbanos, para
revalorização do espaço rural e promoção da segurança alimentar urbana;
Redacção de publicações de divulgação e promoção versando os valores
naturais do concelho, os indicadores ambientais, a promoção de
comportamentos mais sustentáveis e os desafios e práticas de cidadania,
em diferentes suportes e meios comunicacionais; Pesquisa de fontes de
financiamento e elaboração de candidaturas a submeter a programas de co
-financiamento de âmbito nacional e europeu para acções específicas, a
decorrer ou a desenvolver na divisão; Gestão técnica e financeira dos
Projecto Europeus; Avaliação da qualidade de águas balneares e qualidade
microbiológica e micológica das areias da frente atlântica de Almada."

è que há aqui coisas que, de certeza absoluta, os tipos que vão fazer
parte do Jurí de selecção nem sabem o que são. Isto é o mesmo que dizer
que vão contratar um Biólogo só porque sim, porque certamente não é a
contar que esta pessoa faça isto tudo. A Faculdade de Ciências em peso,
talvez, em cinco anos, conseguisse fazer a maior aprte destas coisas.
Talvez. Agora uma pessoa... é de rir.

Surreal. Mas dá para perceber bem o que é que esta gente acha que é o
trabalho técnico-científico."