segunda-feira, janeiro 30, 2012

REVISÃO DA MATÉRIA DADA ( 1 )


SEIXAL, O CAVALO DE TRÓIA DA FLÔR DA MATA

Há muito que o caso do PER da Flor da Mata está documentado como uma daquelas alterações do PDM e do Uso do Solo , feitas à medida de uma bem montada e urdida operação de tráfico de influências (clique) .

Há todo um historial documentado , aqui mesmo no a-sul e também no blogue PinhalFrades onde poderá rever e registar para memória futura , que , e como , esta gestão CDU é conivente com operações de enriquecimento de particulares, que passam por paraísos fiscais, à custa do ambiente e da qualidade de vida dos munícipes , que tomaram o compromisso de defender e ser os garantes perante as futuras gerações de acordo com o Plano Director Municipal.

Esta operação de prepotência camarária e desrespeito pelo ambiente é dado mesmo como exemplo no livro da Drª Luísa Schmidt , "País Insustentável" (clique) .

dita urbanização teve várias formas e roupagens , primeiro foi apresentada como facto consumado no Verão de 2000, já num período pós- discussão "pública" e como um , muito em voga - mas com as consequências que se conhecem - Bairro PER (Plano Especial de Realojamento) , operação em paralelo e com a mesma filosofia de gueto com o entretanto construído Bairro da Cucena , já hoje um exemplo de Novo Bairro Problemático.

Como a população se tornou incómoda, reivindicativa e até descobriu o esquema por detrás do golpe de teatro, foi necessário adiar , remediar e vestir com novas roupagens mas sempre com o fito de dar a lucrar, à custa de dinheiros públicos, quer quem detém o terreno ( florestal e onde não se pode construír) e o construtor ( que constrói com a garantia de colocar aqueles fogos garantidamente no mercado ) em acerto directo com a autarquia. 

Autarquia que sempre negou fosse o que fosse sobre as denúncias que os cidadãos , entretanto organizados em Movimento Cívico iam apresentado, autarquia que nunca respondeu aos cidadãos quequestionaram em sede própria e fora dela , os seus métodos , argumentos e princípios.

Autarquia que não tem prestado os devidos esclarecimentos requeridos pela Provedoria de Justiça , pela Policia Judiciária , pela Sociedade Civil !
(continua)
_____________________________________________

TESOURINHO DEPRIMENTE

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Oi , "teorias da Conspiração " olhe que não, olhe que não:

No caso em concreto a conspiração é real e não só teoria:Vejamos :

A tem um terreno numa zona florestal onde habita legal e devidamente autorizado há muitas décadas.

B e C compram um terreno contíguo .

A Câmara local a partir de determinada data protege ambientalmente o local. "O ambiente é para manter para as futuras gerações". Diz a lei

B e C dividem o terreno a meio

Na parte de C (uma sociedade off-shore) protocolam com a câmara fazer algo "social" URBANIZANDO o tal local "protegido para as futuras gerações"

Quem vive em redor e disfruta da floresta, revolta-se, A ,associa-se à revolta e dá a cara com a dita Sociedade Civil mobilizada em prol da defesa da área, até porque A gere o seu terreno a letra da lei que protege o ambiente... B e C nunca trataram da floresta, nunca limparam ou a mantiveram.

O esquema era simples para C na qualidade de proprietários lucravam com betão num terreno cheio de pinheiro e com um valor patrimonial fiscal...de para aí 400€ , a Câmara amiga garantia comprar o betão (coisa útil se deflagrasse uma crise e não houvesse mercado) e haveria sepre um X e um Y que infraestruturaria e construíria , deviodamente enquadrados pelo promotor C.

A Câmara dita de Social confrontada com o desmascarar das ligações com C e D ... X e Y... as exigências da Sociedade Civil e a pressão de A junto de outras instâncias, deixa a coisa a arrecefer...


Passados uns anos a Câmara sanciona o corte dos pinhais, por causa de um verme, B e C , depositam a D , nas respectivas metades do terreno inicial de B+C ,a inerência de cortar todos os pinheiros. Ao mesmo tempo é construída uma estrada que ao contrário do projectado e do PDM vai passar sobre os seus terrenos , indemnizando-os...

A sociedade civil protesta de novo, mas a Câmara (notóriamente amiga de B,C e D assiste) moradores informam dos limites do terreno , definido há décadas por marcos e por vedações alerta para para os pinheiros que não são de B nem de C sejam poupados, fazendo cumprir a tal lei ambiental .

Estala então o verniz e B diz que o que A defende como seu não é e que este salva pinheiros que não são de A, mas sim seus (B) . B , empresário importante, faz-se representar por advogados importantes, impacientes e muito atarefados com negócios em Luanda e vá de mandar cartas a A acusando das mais variadas malfeitorias.

B manda vedar todo o seu terreno corta estradas, caminhos e o acesso da Sociedade Civil à floresta. Impede parte da população, e sobretudo a A de aceder a Centro de Saúde, escola, lojas...

A volta a alertar para os limites do seu terreno.

A não se identifica com as falsas acusações e nunca entra em diálogo, nem nunca reage , simplesmente continua a gerir o terreno registado e legalmente demarcado como seu ... mas onde a Câmara amiga de B,C e D diz não encontrar documentação que prove a razão de A , é que entretanto houve fogos...mudanças de instalações...

B põe então A em tribunal, acusando-o das tais malfeitorias e construíndo só por si e em via única, uma acusação que pretende ver julgada em "processo sumário" ... Ah e já me esquecia... a testemunha de agravos , ameaças e sei lá que mais é : D

Teoria da Conspiração ?

Bem sei que A impede há anos, ao fazer aplicar a lei , que B, C e... D ganhem uns MILHÕES de euros daquele terreno avaliado patrimonialmente , no caso de A , em 200 EUROS.

E assim se usa o Estado de Direito, se goza com as leis deste país com a Sociedade Civil e se cria danos ao bom-nome de A ... e uma bela duma VENDETTA!