domingo, julho 10, 2011

QUANDO A VIDA DE UMA ÀRVORE É NOTÍCIA



Uma oliveira bravia com 2850 anos foi identificada como a árvore mais velha do país por um grupo de investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Vive em Santa Iria da Azóia, concelho de Loures.


A árvore está situada no Bairro da Covina, em Loures, no que resta de um antigo olival próximo das ruínas do castelo de Pirescouxe, tendo sido a idade determinada através de um método inovador de datação de árvores antigas desenvolvido pela UTAD.

O processo, que tomou em conta a avaliação de cem árvores, foi dirigido pelos professores José Luiz Lousada e Pacheco Marques, após um contacto do empresário de árvores ornamentais André Soares dos Reis para estimar a idade desta planta lenhosa.

Até aqui, a árvore mais antiga do país – considerando apenas as certificadas até Fevereiro deste ano – contava 2210 anos na certidão de idade e era também uma oliveira, localizada nas Pedras d’El Rei, em Tavira. O método científico aplicado à época é, porém, segundo José Luiz Lousada, menos credível do que o desenvolvido na UTAD nos últimos quatro anos, que se baseia na análise dos padrões de crescimento da espécie, como a altura, o perímetro e o diâmetro.

Antes deste método inovador, entretanto já patenteado, a idade das árvores era atribuída pela contagem dos anéis ou pela técnica de medição do carbono 14, que tende a diminuir com o decorrer do tempo.

De acordo com este investigador, que co-orientou o Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista da UTAD neste procedimento, os números dão conta de uma árvore monumental: o perímetro desta oliveira mede na sua base 10,15 metros, a altura chega aos 4,40 metros e o diâmetro de copa tem 7,60 por 8,40 metros.

Em declarações ao PÚBLICO, José Luis Louzada afirmou acreditar que haverá no país uma oliveira mais antiga, mas cujo dono não acedeu à certificação.

No sábado, esta oliveira vai ser certificada numa cerimónia pública organizada pela Associação de Defesa do Património Ambiental e Cultural de Santa Iria da Azóia, agendada para as 10h00. (Tiago Pereira Carvalho PUBLICO)

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu não sou racista nem xenófabo... mas não gosto de pessoas que vivem à custa dos outros... que não pagam impostos (muito boa gente portuguesa de gema, muito profissional liberal, muito cigano, chineses e indianos que têm mais direitos que os próprios nacionais)... que muitas vezes inclusivamente são violentos... peço desculpa ficar chateado com o comerciante chinês que nunca pagou qq imposto que não fosse o IVA e que têm insenção de horário de funcionamento do seu estabelecimento; do cigano que não deixa a turma dos nosos filhos terem aulas em condições, pois não querem saber de ter educação, que ameaça qq outra pessoas, que têm casa paga, rendimento minimo e mercedes à porta... serei racista?

Maria Pinha disse...

O comentário anterior nada tem a ver com o que aqui foi escrito...enfim! Quanto ao "post" só posso gostar, claro!!! :)

cidadao disse...

É preciso virem ver e denunciar o que estão a fazer no pinhal em que os proprietários especuladores estão a vedar o terreno e a isolar a população. Obrigado.

Anónimo disse...

Sabe informar-me onde e qual é a árvore mais antiga na zona do Seixal?
obgada.
Paula P