MEIO AMBIENTE DO REINO UNIDO AVALIADO EM 34 MIL MILHÕES DE EUROS ANO.
Helena Geraldes (PUBLICO)
As florestas, rios, lagos, animais e plantas do Reino Unido dão todos os anos ao país benefícios estimados em 34 mil milhões de euros, revela hoje o relatório realizado por 500 especialistas para, pela primeira vez, tentou pôr um preço nos ecossistemas.
De acordo com a avaliação dos benefícios económicos, sociais e para a saúde dos Ecossistemas do país (National Ecosystem Assessment, NEA), as zonas húmidas nas regiões do interior trazem benefícios para a qualidade da água avaliados em 1,7 mil milhões de euros por ano.
Os insectos polinizadores valem 490 milhões de euros anuais para a agricultura britânica e os benefícios de viver perto de um espaço verde são estimados em 341 euros por pessoa, por ano, devido à disponibilidade para fazer exercício e para apreciar a natureza.
“Enquanto no passado as pessoas pensavam que cuidar do Ambiente implicava custos financeiros adicionais, este estudo mostra que existem razões económicas reais para salvaguardar a natureza”, defendem os autores do relatório, coordenado por Bob Watson e Steve Albon. Não o fazer poderá custar, anualmente, 22,7 mil milhões de euros, estimam os especialistas.
O estudo que olhou para o estado dos serviços oferecidos por oito habitats diferentes - incluindo o mar, zonas húmidas e florestas – alerta que um terço dos bens naturais do Reino Unido está em perigo de desaparecer, às mãos da negligência ou degradação.
Por exemplo, os espaços verdes urbanos estão a registar um declínio acentuado, alerta o relatório, com duas mil páginas.
“Existe uma necessidade urgente de gerir melhor os nossos ecossistemas e os recursos naturais que eles nos oferecem”, comentou Bob Watson, cientista principal no departamento governamental Defra (Departament for Environment, Food and Rural Affairs). “Este trabalho apresenta formas para medir o valor destes serviços e a forma como vão afectar o nosso futuro se não tomarmos as decisões certas”.
O relatório salienta que “a tendência para nos concentrarmos apenas no valor de mercado de recursos que podemos usar e vender – como a madeira, colheitas agrícolas e pescado – levou ao declínio de alguns ecossistemas e habitats, através da poluição, sobre-exploração e conversão de solos”.
O estudo foi financiado pelo Defra e teve o apoio das autoridades escocesas e irlandesas. Segundo o jornal “The Guardian”, o Governo britânico deverá apresentar nas próximas semanas o seu Livro Branco do Ambiente Natural, onde deverá ser tido em conta este estudo.
“O mundo natural é vital para a nossa existência, dando-nos bens essenciais como alimentos, água e ar puro. Mas nem sempre os benefícios culturais e para a saúde têm sido bem apreciados porque os temos de graça”, comentou Caroline Spelman, secretária do Ambiente
De acordo com a avaliação dos benefícios económicos, sociais e para a saúde dos Ecossistemas do país (National Ecosystem Assessment, NEA), as zonas húmidas nas regiões do interior trazem benefícios para a qualidade da água avaliados em 1,7 mil milhões de euros por ano.
Os insectos polinizadores valem 490 milhões de euros anuais para a agricultura britânica e os benefícios de viver perto de um espaço verde são estimados em 341 euros por pessoa, por ano, devido à disponibilidade para fazer exercício e para apreciar a natureza.
“Enquanto no passado as pessoas pensavam que cuidar do Ambiente implicava custos financeiros adicionais, este estudo mostra que existem razões económicas reais para salvaguardar a natureza”, defendem os autores do relatório, coordenado por Bob Watson e Steve Albon. Não o fazer poderá custar, anualmente, 22,7 mil milhões de euros, estimam os especialistas.
O estudo que olhou para o estado dos serviços oferecidos por oito habitats diferentes - incluindo o mar, zonas húmidas e florestas – alerta que um terço dos bens naturais do Reino Unido está em perigo de desaparecer, às mãos da negligência ou degradação.
Por exemplo, os espaços verdes urbanos estão a registar um declínio acentuado, alerta o relatório, com duas mil páginas.
“Existe uma necessidade urgente de gerir melhor os nossos ecossistemas e os recursos naturais que eles nos oferecem”, comentou Bob Watson, cientista principal no departamento governamental Defra (Departament for Environment, Food and Rural Affairs). “Este trabalho apresenta formas para medir o valor destes serviços e a forma como vão afectar o nosso futuro se não tomarmos as decisões certas”.
O relatório salienta que “a tendência para nos concentrarmos apenas no valor de mercado de recursos que podemos usar e vender – como a madeira, colheitas agrícolas e pescado – levou ao declínio de alguns ecossistemas e habitats, através da poluição, sobre-exploração e conversão de solos”.
O estudo foi financiado pelo Defra e teve o apoio das autoridades escocesas e irlandesas. Segundo o jornal “The Guardian”, o Governo britânico deverá apresentar nas próximas semanas o seu Livro Branco do Ambiente Natural, onde deverá ser tido em conta este estudo.
“O mundo natural é vital para a nossa existência, dando-nos bens essenciais como alimentos, água e ar puro. Mas nem sempre os benefícios culturais e para a saúde têm sido bem apreciados porque os temos de graça”, comentou Caroline Spelman, secretária do Ambiente
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