quarta-feira, junho 22, 2011

NOVO GOVERNO NOVA MINISTRA


Sendo uma jurista sem nenhuma formação ou participação conhecida na área do Ambiente e Ordenamento do Território, acumulando com a Agricultura .

Citando o jornal "i":

« Mulher de família, mãe de três filhos, católica praticante e professora universitária por vocação, Assunção Cristas construiu uma carreira de sucesso sempre ligada ao Direito. "Estava no quarto ano da faculdade e já dava aulas ao segundo. Percebi que ser professora era o que queria fazer." E foi mesmo, até que um dia o telefone tocou: "Faltavam-me seis meses para acabar a minha tese quando o Dr. Durão Barroso ganhou as eleições. Na altura tinha 27 anos e a carreira académica era a minha prioridade. Mas um dia, a Dra. Celeste Cardona telefonou a convidar-me para fazer parte do seu gabinete no Ministério da Justiça. Conhecia-me, não do CDS, mas porque era amiga dos meus sogros...»

Espero que a novel ministra (aparentemente fora do casting) mas "jurista dos sete costados"  se revele uma  ministra melhor que os seus últimos e cinzentos antecessores  e seja bem acessorada lá pela Rua do Século fazendo aplicar e cumprir a muita legislação que há publicada sobre ambiente bem como a transposição urgente de muitas directivas comunitárias que estão por publicar.

Ainda esta semana  a Comissão Europeia deu dois meses a Portugal para transpôr para a legislação nacional as novas regras europeias de punição criminal da poluição marítima e ofensas ambientais, uma directiva que devia ter sido transposta para a legislação nacional até 26 de Dezembro passado , mas Portugal é um dos dez países europeus que ainda não o fez.

2 comentários:

soliveira disse...

Como foi um dos trabalhos mais acutilantes que o CDS/PP fez na margem sul, ( defesa das terras agricolas da Costa da Caparica ), espero que esta ministra vá ainda a tempo de revogar o despacho feito ás escondidas e com um governo de transição, que autoriza a destruição para imobiliário de uma das zonas agricolas mais ricas da Europa e mantenha a actividade dos agricultores perseguidos pelos comunas.

Ponto Verde disse...

Caro soliveira, comentário bem oportuno.