Afinal a classe politica no poder apercebe-se que "Portugal vive uma situação de emergência económica e financeira, que é já, também, uma situação de emergência social, como tem sido amplamente reconhecido."
Afinal o que amplamente aqui vimos há anos alertando e a que os governantes locais insistem em esconder para continuar a avançar rumo ao precipício e à satisfação da sua clientela e dos respectivos "direitos adquiridos" começa a ser verdade difícil de esconder.
Parece que a mobilização anunciada da sociedade civil e que as movimentações de consequências imprevisíveis a decorrer no Norte de Àfrica parecem ter dado um abanão nas consciências da classe politica que a todos os níveis ( à excepção dos ainda inimputáveis autárcas ) foi a responsável pela chegada a este estado de "emergência" como refere Cavaco Silva ... e incluindo claro está, ele próprio.
Há também que não esquecer aqueles que agora se querem colar ao protesto popular e que sempre fizeram parte do problema , aqueles que foram ultrapassados pelos novos tempos e que onde foram poder há muito não deixaram saudades.
No pobre discurso de investidura do Presidente da República , demasiado tecnocrático , financeiro e empresarial sobraram poucas palavras para os novos desínios nacionais , a agricultura, o mar e a reabilitação urbana , relevando que Cavaco Silva não compreendeu aindae de facto os novos tempos que prepara já para os nossos autarcas, mas que não só não preveu, como não os parece ter ainda compreendido .
Os politicos, PR incluído continuam demasiado preocupados com indicadores económicos e financeiros , com agitação social e com as suas consequência mas ainda não para as NOVAS acções concretas , às politicas e às decisões que nos podem conduzir a um outro patamar de desenvolvimento bem oposto à cauda da Europa para onde as suas VELHAS decisões cada vez mais nos arrastam.
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