2010 BALANÇO 3

Figura que não podia deixar de estar presente neste balanço é óbviamente o Metro Sul do Tejo.

Projecto que nasceu torto, que não ouviu a população e que continua a ser uma rede sem a cabeça e um troco que dê sustentabilidade a uns membros nascidos da necessidade de propaganda e visibilidade doutrinária.

A rede, como nasceu e como está , é não só geradora de um brutal déficit , como a produção desse mesmo déficit esbarra com a futura ampliação da rede , necessária para tirar o projecto do buraco em que se vai a pouco e pouco enterrar.

Ninguém compreende como foi possível construír a linha para a Universidade sem que esta passasse pelas zonas mais habitadas e pior, que se optasse por esta linha, numa primeira fase, em vez de fazer as escassas centenas de metros que falta para o metro chegar à Cruz de Pau.

Nada do que foi feito faz aparentemente sentido, a não ser que tenha sido dada prevalência à valorização fundiària de uns territórios em detrimento de outros, tão ao gosto das maiorias comunistas no poder.

Entretranto vamos-nos enterrando , mais um metro que atrapalha mais do que resolve os verdadeiros problemas de mobilidade , provocados por um crescimento urbano não sustentado, não calculado, não planeado e tendo únicamente como visão o lucro de alguns e as engenharias eleitorais.