Se na via pública, como aqui vimos ontem, se continua sem fazer nada que evite novas mortes , continua-se nas composições, sem aplicar nenhuma medida que aumente a segurança dos utentes.
Notícia Miguel Curado, Correio da Manhã de 20 de Junho :
«Dois irmãos de Santo António dos Cavaleiros, Loures, foram espancados quando aguardavam por uma composição do Metro Sul do Tejo (MST), em Almada. As vítimas estavam com mais seis amigos no momento em que um gang os atacou, perseguiu dentro do comboio e assaltou. A PSP deteve cinco dos desordeiros.
As vítimas do ataque deslocaram-se na terça-feira à noite a uma festa africana, em Almada. Pelas 21h00, quando aguardavam na estação de Santo Amaro que um comboio do MST os transportasse à estação da Fertagus do Pragal, o grupo foi abordado por um grupo de cerca de 20 elementos.
Todos com idades entre os 20 e os 25 anos, os ladrões começaram a insultar e a agredir os jovens. À chegada do comboio, as provocações continuaram. Os oito amigos – mas especialmente os dois irmãos – foram espoliados de vários artigos pessoais, entre os quais algumas peças de vestuário.
Por esta altura, já a PSP tinha sido alertada. Três agentes da esquadra do Pragal deslocaram-se à paragem de Santo Amaro e depois à estação do Pragal, onde as vítimas dos ataques apontaram os assaltantes.
Apesar da fuga desordenada do gang, os polícias conseguiram deter cinco elementos do grupo. Apenas três destes foram presentes a juiz, estando sujeitos a apresentações à PSP. Os dois irmãos de Santo António dos Cavaleiros, vítimas mais graves do ataque, foram assistidos no Hospital Garcia de Orta.»
8 comentários:
Na foto gente gira do mundo do negócio do metro da margem sul, alheada dos problemas de insegurança pública.
Percebem é de númaros.
Um agora eterno problema criado e alimentado por gente politicamente correcta e coveira da democracia.
Quando o dinheiro e a corrida ao lucro fácil através do vale tudo e da competitividade selvagem se sobrepõem a valores morais, culturais, éticos e ao respeito pela dignidade humana, assiste-se à instalação de um ambiente de medo e de exclusão social onde os mais fragilizados socialmente são as vítimas do progresso económico predador,dirigido pelos senhores do mundo e executado pelos seus cabos políticos incógnitos nos governos e autarquias.
Bom Dia. Gostei de visitar o seu blog. Muito interessante. Gostaria de lhe apresentar o meu, e já agora a todos os que lerem esta mensagem. Um novo blog de opinião. Abraço e sigam-no
http://quadratura-do-circulo.blogspot.com/
Vinham de uma festa africana e onde se desentenderam... tão natural de um país africano.
Aqui, apesar de tudo, parece-me que há que relativizar. O confronto podia, aparentemente, dar-se no MST como em qualquer outro local que calhasse... Santo António dos Cavaleiros? Festa Africana? Conflitos com gangs da margem sul? Humm... O cenário não faz qualquer um torcer o nariz?
Normalmente, nestas coisas, não tenho pena dos que levam, pois são tão maus como os outros, apenas tiveram azar dessa vez. Não sei se é o caso, e se os de Loures estavam a pedi-las ou não.
Apenas renovo o meu "orgulho" pelo facto de o concelho a que chamo a minha terra continuar a dar cartas como um importante ponto de confluência, verdadeiro hub impor-expor, de xungaria. E isso deve-se não só à actuação da polícia, por vezes deficiente, como à falta de visão dos autarcas.
porque estes gangs não vão roubar a fascista javarda da emilia? saiam de bolsos cheios. ladrão que rouba a ladrão...
Considerando a imagem que ilustra o post, esse metro de Almada é mesmo mal frequentado , uma das senhoras tem até uma empresa que caça níqueis ao pessoal de Almada.
Enquanto se matarem uns aos outros anda Portugal bem.
Festa africana é sinal de problemas.
Porque não intervém o SIS nas mesmas,quando o mesmo se mostra tão diligente,quando existe uma festa realizada por um partido politico legalmente constituído(PNR),que curiosamente nunca teve qualquer desacato em qualquer actividade realizada pelo mesmo.
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