domingo, novembro 15, 2009

SEIXAL - MAIS UM FIM DE SEMANA VIOLENTO NA JAMAICA



Este foi mais um fim de semana de tiroteio e violência no chamado e já conhecido nacionalmente ... Bairro da Jamaica no Fogueteiro.

A policia acorreu na sua máxima força impedindo o pior e esteve presente durante toda a madrugada e dia de sábado para controlar a situação e impedir o recrudescer dos desacatos e identificação dos autores dos disparos.

Os moradores da envolvente mostram-se desesperados perante a violência constante , a falta de segurança, os roubos e a destruição dos seus bens e viaturas.
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A noticia dada pela TSF

« Três pessoas foram, este sábado de manhã, detidas no Bairro da Jamaica, no Seixal, por terem disparado com armas de fogo contra agentes da polícia, informou a PSP. Os polícias responderam a uma chamada devido a uma desordem e acabaram por ter de responder a vários disparos.

Em comunicado, a PSP informa que uma equipa de intervenção rápida da divisão do Seixal foi chamada ao Bairro da Jamaica, devido a uma «desordem entre moradores com recurso a arma de fogo, na sequência de uma festa de aniversário».

No local, os agentes depararam com duas supostas vítimas com ferimentos de bala nas pernas e nos ombros, que se encontram «fora de perigo de vida».

Enquanto a PSP prestava auxílio às vítimas, «começaram a ser efectudos disparos, a partir de prédios adjacentes», por parte de um grupo de «cerca de 20 a 30» pessoas, lê-se no comunicado.

Segundo o documento, a equipa respondeu com disparos de “shot-gun” - as chamadas munições de ordem pública – com o objectivo de «repor a normalidade».

A PSP informa ainda que foram solicitados meios de reforço para o local.

Este incidente terminou com três indivíduos detidos, acusados de terem instigado e participado no «motim», e com a identificação de duas pessoas.

A PSP garantiu, entretanto, que a ordem no local já foi reposta.

47 comentários:

cidadão disse...

É para esta gente que disparta contra policias que prestam assistência a vitimas que a Câmara quer fazer apartamentos novinhos em folha ?

É para estes criminosos que ocuparam ilegalmante construções que querem fazer um bairro a estrear ?

DEPORTAÇÃO É O CAMINHO E NÃO MAIS UM GUETO!

Imaginam portrugueses fazerem isto em França, nos USA ou em qq outro pais ?

Leal Neto disse...

É lá, já é domingo. Devo ter o relógio atrasado.

E o imbecil do "cidadão", já entrou de serviço, destilando o seu veneninho.

Se não consegues melhor que isso, como diz o outro "sai de cima".

Para além de não seres bom em números, parece que também tens falta de cultura democrática e acima de tudo és xenófobo fascista.

Ó srs. da Lei dum Estado que se pretende "de Direito", onde andais que permitis estes biltres de continuarem a sua verborreia fascista? Afinal a xenofobia não é crime? A intolerância fascista também não pode ser criminalizada?

Onde estão as autoridades que deveriam também estarem atentas a isto?

Frente Negra disse...

Muito bem cidadão, o dinheiro dos impostos dos trabalhadores portugueses não é para dar guarita a criminosos estrangeiros.
Já domingo e o imbecil do comuna apátrida,que achas que os portugueses devem aceitar na sua terra todo o lixo humano,para gáudio do capital e seus aliados mundialistas da extrema esquerda .
A falta de cultura democrática é sua e de toda a extrema esquerda que espuma de raiva quando alguém ousa falar a verdade.
Realmente a vossa cultura democrática está bem patente ao procurarem criminalizar opiniões,enfim nada diferente do regime do botas onde também opiniões eram delito de opinião.
Para estes porcos vermelhos ser favorável á deportação de criminosos,ser contra a entrada massiva de pessoas que vem para tudo menos trabalhar deve ser criminalizado.
Curiosamente eram estes que anos atrás bradavam aos 4 ventos Africa para os africanos e congratulavam-se com a deportação em massa dos portugueses das colónias em África,cujo o único crime que haviam cometido era serem brancos e trabalharem

Ex-militante disse...

É lá. Então quem criminaliza quem que dispara contra um policia é xenófobo ? Essa é nova e muito perigosa senhor Neto.
Então está a partir do principio que quem dispara é preto e bom e que o policia é branco e mau?
E se o policia também for preto? Também é xenofobia ? E se o criminoso que atira sobre um policia preto , fôr branco , tambémn é racismo e xenofobia ?
Não confundam nem misturem criminalidade com côr de pele. Falaram e muito bem de criminosos que o único alojamento com que têm de ser contemplados é a prisão mais nada. Se são ilegais então deportem-os mas há dúvidas ?
Senhor Neto veja a reportagem da SIC e veja o desespero de quem vive ao pé daqueles criminosos.

Anónimo disse...

Gostava de saber o que os comunistas têm a dizer desta situação, tendo em conta que para eles isto nada existe, sendo obra dos jornais capitalistas! E já agora, tinha o prazer de saber o que a candidata do BE Almerinda Bento tem a dizer sobre o ocorrido no bairro "pacato e com gente calma"!

Ex-militante disse...

Ah e já agora explique lá onde é que está a verborreia fascista do post :

«Este foi mais um fim de semana de tiroteio e violência no chamado e já conhecido nacionalmente ... Bairro da Jamaica no Fogueteiro.

A policia acorreu na sua máxima força impedindo o pior e esteve presente durante toda a madrugada e dia de sábado para controlar a situação e impedir o recrudescer dos desacatos e identificação dos autores dos disparos.

Os moradores da envolvente mostram-se desesperados perante a violência constante , a falta de segurança, os roubos e a destruição dos seus bens e viaturas. »

Ó Camarada, identifique lá as frases fascistas e xenófobas e as mentiras do pontoverde.
Fascista , xenófoba e mentirosa é a CDU que há quatro anos prometeu construír oitenta e tal apartamentos novos ali e afinal, passados quatro anos não o fez.Aí PCP quem te viu e quem te vê!

Anónimo disse...

Na Jamaica, na Quinta da Princesa ou na Arrentela há certamente gente boa, mas não enganem o Povo com a mentira de que é TUDO BOA , E PACATA GENTE que tudo merece da nossa cumpridora e contribuinte parte.

Anónimo disse...

- União Soviética: 20 milhões de vítimas;
- China: 65 milhões de vítimas;
- Vietname: 1 milhão de vítimas;
- Coreia do Norte: 2 milhões de vítimas;
- Cambodja: 2 milhões de vítimas;
- Europa oriental: 1 milhão de vítimas;
- América latina: 150 mil vítimas;
- África: 1,7 milhões de vítimas;
- Afeganistão: 1,5 milhões de vítimas;

Resultado dos estados democráticos comunistas

Leal Neto disse...

Ó ex-militante de qualquer coisa,

Sabes ler ao menos? Pois bem, pergunta desnecessária. Não sabes e pronto!

Se soubesses, terias percebido que desta vez, o meu comentário foi em relação ao comentário do "cidadão". Ora vai lá atrás ler tudo outra vez. Naturalmente, não estava a referir-me aos "criminosos" - esses, se cometem crimes devem ser responsabilizados por isso - mas sim e percebe-se bem, à tentativa de meter no mesmo "saco" todos quantos residem no local. Isso sim, os termos em que o "cidadão" escreve, denuncia atitudes de intolerância contra tudo o que não cabe no seu cabaz de hipócritas.

Percebeste agora? Claro que não. Os renegados são mesmo assim. Quando se vendem, tentam sempre cortar com tudo quanto signifique passado.

De resto, não terás nunca estatura moral para me dares, seja de que maneira for, lições de democracia, amizade, solidariedade, mas também de exigência quanto aos direitos que assistem a todos os cidadãos, independentemente da origem, da cor ou crença. Percebido?

E agora sim, seu ex-militante de qualquer coisa. Em todos os comentários anteriores, vê-se bem de que lado estou e de que lado tu estás e nesse teu "lado" nota-se muito bem quem está "contigo", que o mesmo será dizer, nota-se bem com quem estás.

PS: Se tiveres dificuldade em interpretar o que eu acabei de escrever, pede ajuda ao "puto" ou à vizinha do lado. Esses não terão qualquer dificuldade em perceber o que escrevo e podem ajudar-te certamente.

Anónimo disse...

Então finalmente o blogue de filhos da puta revela-se como o blogue de filhos da puta que é o a-sul.
Até já cá comentam os seus aliados cães raivosos da frente negra partidários do canil PNR.

a-sul estás a navegar em águas turvas e negras, tal como esses cães que te comentam, parece que afinal a violência não se limitará à jamaica.

Se vocês seus filhos da puta andam à procura de molho, pode ser que o tenham encontrado, garanto-vos que está longe de serem os comunas a vos prometerem o molho, porque a esquerda não é um exclusivo do PCP.

Santiago disse...

Se eu fosse o ex-militante responderte-ía, Netinho, antes renegado que anormal e social fascista. Há uns que evoluem com a vida e a história, outros que não.

cidadao disse...

Porque é que o Leal Neto às 5.58 assina como tal, e depois às 6.00 assina como anónimo ? É para dar vazão à sua anormalidade , boçalidade e raiva ? Ah, e má educação.
Oh homem, saia do armário, assuma-se.
O que me dá gozo é que vocês cada vez se enterram mais, basta ouvir o que dizem as pessoas na televisão a cada uma destas reportagens, na Quinta da Princesa ou na Jamaica para ver que não vão na vossa cantiga.
Devo confessar que no tempo do Eufrázio votei em vocês, mas não me sinto enganado, esse era o tempo do Eufrázio desse tempo e fizeram um bom trabalho com o PDM em vigor, cheio de boas intenções e que foi violado pelos que lá estão agora.

Anónimo disse...

Excerto de Jornal I+
"Nenhum dos partidos da oposição à CDU na Câmara de Almada (PS, PSD e BE), que perdeu a maioria absoluta nas últimas eleições, vai assumir pelouros na gestão municipal.

Sexta, 10/30/2009 - 11:18

Paulo Pedroso, que foi o candidato socialista à presidência da Câmara, afirmou ontem, em declarações à Lusa, que “a questão dos pelouros não está sequer em causa”: “a CDU recebeu um mandato para gerir o concelho e o PS recebeu um mandato para liderar a oposição”, disse.

”Neste caso concreto, a diferença de programas dos dois partidos é impeditiva do exercício de qualquer coligação. Mas estaremos, sem complexos, com a CDU onde as decisões se aproximem do nosso programa”, acrescentou.

O socialista sublinhou ainda que “deve ser corrigida a anomalia democrática que existe na Assembleia Municipal, onde no último mandato a CDU fez eleger todos os meios da mesa”.

Jorge Pedroso de Almeida, candidato social-democrata, afirmou à Lusa que, “em conversa informal, ficou claro que a CDU não iria atribuir nenhum pelouro ao PSD”.

“O PSD respeita as decisões da governação, eleita pela maioria, mas entende ressaltar que, dada a diferença de objectivos dos dois programas, não haverá cedência permanente às propostas da CDU”, disse.

“Não faremos, contudo”, acrescentou, “oposição por oposição”: “Estaremos de acordo com o que entendermos que beneficiará os almadenses”.

Da parte do BE, Ermelinda Toscano, deputada municipal, afirmou que “o Bloco já decidiu que não vai aceitar pelouros, e foi isso que transmitiu na reunião com a presidente da autarquia”.

“Não vamos inviabilizar executivos, mas não queremos pelouros”, disse.

“O mesmo serve para as freguesias”, acrescentou, sublinhando que “a oposição do BE será consciente e coerente na defesa dos seus princípios”.

Por seu lado, fonte da Câmara Municipal de Almada afirmou que “os pelouros serão conhecidos apenas a partir de segunda-feira”.

No escrutínio de dia 11 a CDU, há 35 anos na gestão do município, perdeu, comparativamente a 2005, um mandato, descendo de 42, 32 para 38,75 por cento dos votos. Esse mandato foi conseguido pelo BE, que subiu a votação de 7,03 para 7,81 por cento. O PS (3 vereadores) e o PSD (2 vereadores) mantiveram o número de vereadores eleitos (...)

PERGUNTO ONDE É QUE ESTÁ A COERÊNCIA POLITICA DESTES PARTIDOS NA FREGUESIA DE FERNÃO FERRO? PARA ALMADA VALE UMA COISA E PARA FERNÃO FERO OUTRA? ISTO É CADA CABEÇA SUA SENTENÇA?

O PS/PSD/BE NÃO TÊM UMA DIRECÇÃO POLITICA? QUEM DIRIGE POLITICAMENTE ESTES ELEITOS MEMBROS DA ASSEMBLEIA DE FERNÃO FERRO?

FERNÃO FERRO MERECE MELHOR PS/PSD/BE

frentenegra disse...

Escreve como anónimo porque não tem coluna vertebral como os da laia dele,e a valentia escapa-se quando saem de trás do monitor.
Mas já que anda tão preocupado com os habitantes do bairro jamaica,pegue neles e distribua os pela sua casa e pelas dos seu correlegionários,sempre poupam uns cobres ás finanças camarárias.

Anónimo disse...

Comentários xenofobos e racistas neste blog deveriam ser terminantemente banidos desta caixa de comentários, caro Ponto Verde.

A situação que aqui descreves, caro Ponto Verde, não se resume questões de imigração, é muito mais que isso... são falhas dos nossos sistemas de apoio social, dos nossos sistemas de integração. Resumir tudo a questões de imigração, racismo e xenofobia é por demais sabido, dá mau resultado. A Alemanha de 37 entrou no mesmo e o resultado é por demais conhecido.

Cumprimentos democráticos

Anónimo disse...

Lembrei-me que tinha este blog nos favoritos e vim cá ver depois de alguns meses. Eu já tinha uma má imagem da maior parte do corredor Almada-Seixal por ser uma zona deprimente em termos de ordenamento do território e arquitectura paisagista.

Contudo, depois de ver os comentários que aqui estão fiquei completamente esclarecido do tipo de educação que os comunistas de hoje têm. Vão na mesma linha do que se vê nos principais meios de comunicação: má educação, ódio, tiques semelhantes adquiridos na adjectivação das pessoas.


Os habitantes do seixal só têm o que merecem, mas tenho pena.

Nas autarquias não é suposto haver partidos e guerras politicas que já metem nojo

Fernando Sousa da Pena disse...

Convido a visita a http://almadaxxi.blogspot.com/2009/11/o-futuro-cobrir-vos-de-vergonha.html
Um ataque vergonhoso a património de interesse nacional e internacional por uma bizarra coligação de interesses.

Ponto Verde disse...

Obrigado a todos pela participação num dia que costuma ser , compreensivelmente , dos mais calmos.

O A-SUL é , dentro de determinados limites um espaço de liberdade de opinião e comentários, e assim continuará , quer gostem, quer não.

Os alertas de que « A situação que aqui descreves, caro Ponto Verde, não se resume questões de imigração, é muito mais que isso... » não posso deixar de estar mais de acordo.

O caso da Jamaica é também um caso de uma mega operação financeira e imobiliária que envolve uma empresa denominada Urbangol e outros tentáculos de face mais ou menos oculta num embrulho denominado Plano de Pormenor de Vale de Chícharos , onde esta gente não tem lugar e é pura e simplesmente expulsa daquele local (pelos seus proprietários que os denominam de «cancro» para construír uma urbanização que dizem ser de «excelência»)

O caso da Jamaica é também um caso de criminalidade, posse de armas, disparo de armas na via pública, ocupação ilegal de habitação, tráfico de droga, desacatos sistemáticos com outras comunidades, desrespeito à autoridade, roubo de água e electricidade, sub-aluguer de divisões ou sub-divisões, desrespeito pela lei e pelo estado de direito. Tudo isto é também a Jamaica.

Quanto à sistemática tentativa da não discussão/resolução deste caso resumindo-o a uma questão xenófoba, é sistemática, mas não é por isso que o continuaremos a aqui o trazer em todas as suas perspectivas, incluíndo, como hoje, na narração objectiva de factos , desafio qualquer um a apontar no post , qual a expressão, a frase ou a palavra de índole racista e/ou xenófoba.

Quanto aos comentários , ficam para quem os faz dentro dos limites que tenho que gerir de um extremo ao outro e que transmite, não sejamos hipócritas, o pensar da sociedade ou de quem se sente ameaçado por estas situações .

Quanto aos do costume, cada vez mostram igualmente a sua falte de inteligência e capacidade de análise, avaliação e expressão.

Anónimo disse...

ò Netinho, parabéns, a tua festa de anos lá prá Jamaica foi de arromba. Pois, por isso é que nem destes porque era domingo...
Mas para a próxima diz aos teus amigos, que ali estão a morar á conta dos teus patrões, num terreno da Urbangol, empresa que é gerida pelos teus kamaradas, que os outros que pagaram as suas casas, têm direito ao sossego.
E diz lá ao tio Alfredo os mude prós lados de Belverde...
Mas este é o teu concelho democrático,não é?
Se isto fosse em Lisboa, vinhas com os teus discursos a dizer que a cãmara permitia esta miséria.
Aqui, porque tens de defender os patrões, já são discursos xenofobos... tadinho...

Anónimo disse...

Recomendo a leitura deste link do Rumo a Bombordo, de 2 de Abril de 2008
http://rumoabombordo.blogspot.com/2008/04/diz-me-com-quem-andas-dir-te-ei-quem-s.html
Assim se vê as conviniências do PC...

Anónimo disse...

viva a esperteza do ponto verde, viva o portugal ecologico do ponto verde, do godinho e do socrates.

viva as barragens ecológicas do ponto verde.

viva o negócio das sucatas ecológicas do ponto verde e dos seus amigos.

viva josé sócrates o melhor ministro do ambiente de sempre.

viva tudo menos os autarcas da cdu, sem eles portugal já seria um paraíso.

Anónimo disse...

O anónimo das 3.04 tirou-me as palavras que eu gostaria de escrever " sem os autarcas da CDU Portugal seria um paraíso" é isso mesmo que eu acho e não sou só eu também muitas pessoas que conheço e muitas pessoas que não conheço mas sei que acham o mesmo. Como na EX Alemanha de Leste há muitos milhares de gente que não quer o PCP e na EX União Sovietica também h´milhões que não querem o PCP nem vê-lo. E no mundo inteiro ainda há muitos mais milhões de pessoas que não querem o comunismo. Obrigado Sr. Anónimo por pensar como eu. Bem haja! e abaixo o Comunismo no Seixal no País e no mundo.

Leal Neto disse...

Especialmente para ti, anónimo das 20,12:

"Sondagem norte-americana nos países de Leste

Vinte anos de empobrecimento

Os povos dos antigos países socialistas europeus e ex-repúblicas soviéticas perderam as ilusões sobre o sistema económico e político burguês, revela um inquérito norte-americano.

O estudo de opinião, divulgado dia 2 (pewglobal), afirma que a generalidade dos povos perdeu parte do seu entusiasmo pelas ideias do capitalismo e da democracia, em comparação com um estudo similar realizado em 1991. A mudança mais abrupta foi registada na Ucrânia onde hoje apenas 30 por cento dos inquiridos aprova o sistema multipartidário contra 72 por cento há 20 anos.
Na Rússia, por exemplo, as transformações ocorridas gozam do apoio das camadas mais jovens, porém, esta opinião não é partilhada maioritariamente na faixa etária acima dos 50 anos e muito menos no grupo com 65 anos ou mais, no qual apenas 27 por cento as aprova. Este padrão verifica-se em todos os antigos países socialistas.

No socialismo vivia-se melhor

A maioria da população dos ex-países socialistas considera que está hoje mais pobre do que há 20 anos, constatando que as mudanças beneficiaram sobretudo os políticos e os grandes empresários. Esta opinião é manifestada em mais de 80 por cento das respostas em seis países (Polónia, Rússia, Eslováquia, Hungria Bulgária e Ucrânia) e em 63 por cento na República Checa.
Sobre o bem-estar material as maiores percentagens de «satisfeitos» verificaram-se na Polónia (47%) e na República Checa (45%). Nos restantes países prevalece a opinião de que actualmente se vive pior do que no socialismo. É o caso da Hungria (72 % contra 8% de «satisfeitos), Ucrânia (62% contra 12%), Bulgária (62% contra 13%), Lituânia (48% contra 23 %), Eslováquia (48% contra 29%) e (Rússia 45% contra 35%).

Descrédito da «democracia»

No domínio da democracia política, a maioria dos inquiridos expressa a sua frustração por na prática não poderem desfrutar dos princípios democráticos. Mais concretamente cinco dos oito países revelam grande insatisfação com o funcionamento da «democracia». Este sentimento é particularmente forte na Hungria (77%), na Bulgária (76%), na Ucrânia (70%), na Rússia (61%) e na Lituânia (60%)
O descrédito do sistema é traduzido pelo facto de em todos os países estudados a esmagadora maioria da população não acreditar nos políticos eleitos. As percentagens mais elevadas dos que pensam que os «políticos eleitos levam em conta a vontade do povo» foram registadas na Polónia (37%) e na Rússia (26%). Esta opinião foi manifestada por apenas 23 por cento dos ucranianos, 22 por cento dos eslovacos e húngaros, 18 por cento dos checos, 15 por cento dos lituanos e 14 por cento dos búlgaros.
Consensual é também a identificação dos maiores problemas que afectam a sociedade. Em praticamente todos os países da Europa de Leste a corrupção é uma das maiores chagas, seguindo-se com elevadíssimas percentagens o crime e as drogas."

in jornal "Avante", edição de 12.11.09

Leal Neto disse...

Quanto aos outros comentários dos imbecis da caserna, o Leal Neto, mesmo correndo o risco de ser "estúpido", porque a "inteligência" nota-se e "cheira-se" à distância que é exclusiva do "PVAS" e dos seus apaniguados fascistas ou fascizantes, não tenho outro remédio, senão dizer: Mantenho tudo o que disse anteriormente. E, para bom entendedor, por demais "inteligente", meia palavra basta!

Senão chegar, sr. "PVAS" e quejandos, embora sendo muito difícil, posso tentar fazer um "desenhito".

Anónimo disse...

hijo de tu puta madre, frente negra, si sabeas quien soy te borrabas de miedo coño de mierda.
Tampoco conoces con quien te estás metiendo.
Nosotros también estamos por aquí, muy llegados et más proximos do que lo pensaras.

Cuídate hijo de puta

euskera

Anónimo disse...

O Sr. Leal Neto apresentou as estatisticas a favor e contra o comunismo esqueceu-se de dizer que na ditadura comunista aquela gente não tinha o direito de se expressar como têm hoje. Hoje pode-se saber o que pensam. Assim como não tinham a liberdade de sair do pais quando queriam correndo o risco de serem mortos como se viu nas reportagens. O senhor Leal Neto sabe o valor da liberdade? Parece que não. E não é por não a ter mas porque não quer que os outros a tenham.

Anónimo disse...

"No socialismo vivia-se melhor"
Então porque é que são as sociedades burguesas que continuam e as socialistas são corridas pelo "POVO"????
POis é, Netinho, as estatísticas são sempre bonitas, mas podem ser interpretadas de várias maneiras, ou não destes isso nas aulas?
O que é certo é que onde há estados de socialismo há ditadura, e o POVO acaba, mais tarde ou mais cedo, por se rebelar. Nos outros, a democracia continua!

Anónimo disse...

Votaram PCP? Agora aguentem-se!

PNR ao poder! Esse anónimo a chamar filhos da puta, não te metas tu onde não és chamado, ou pode ser que os Cães do PNR te mordam.

A ESQUERDA É MERDA!

João Freire disse...

Leal Neto, citas artigos do "Avante" numa discussão fora da tua célula comuna? Isso é como recitar capítulos da Bíblia a ateus! Ninguém dá qualquer credibilidade a esse teu pasquim.

E sim, Neto, o comunismo era formidável. Mas não te esqueças de que o muro de Berlim foi construido, ñão para impedir que os pobres ocidentais fugissem do capitalismo para os paraísos socialistas de leste, mas sim o contrário. E acredita que ninguém se arrisca a levar um tiro na fuga (muitos levaram) se não valesse bem a pena!

Comunismo - hoje em dia, uma curiosidade arqueológica e uma ideia francamente infeliz, própria de térmitas, abelhas e outros animais irracionais colectivistas, não de homens pensantes como indivíduos livres.

"Comunismo almadense" - não mais do que uma desculpa para não desenvolver o concelho, enquanto a Maria Emília e os seus amigos enriquecem. A tipa anda de motorista, tem uma aparelhagem bang & oluffsen no gabinete e uma segunda casa na Costa, estão a querer enganar quem?? Se isto é a classe operária, onde é que me inscrevo??

frentenegra disse...

oh pseudo euskera estas sempre a vontade para aparecer tu ou qualquer vermelhusco,que não tenha a cultura democrática para aceitar opiniões diversas das suas e parte para a ameaça com a sua rotunda bocilidade.
Olha por acaso em Madrid os teus amigos ,que eram dezenas contra um,quando depois se virou o feitiço contra o feiticeiro,correram para policia e chamam de assasino quem defendeu a própria vida,tipo da tua gente.
Mais uma coisa ignorante,O Basco tem todo o direito a sua autodeterminação do jugo castelhano,a manter os seus costumes e tradições,bem como o seu sangue,tal como os Portugueses,meu verme.
Tal qual como o ideologo da liberdade basca ,o grande Sabino Arana defendia.

Leal Neto disse...

Ó João Freire, quando a ordinarice "fala" o que é que vamos dizer?

Bem, podia-mos começar por "quem te pariu" estava distraída no momento do parto?

Também podia-mos continuar por "porque não regressas para o buraco de onde saíste?"

Mas não, não é o meu estilo e por mais que peças não vais ter o "prazer" de receber um "mimo" meu.

Prefiro dizer que és inculto. És a negação do conhecimento. És surdo e cego. És um caso perdido, sem hipótese de recuperação.

Mas, havendo por certo, outras pessoas visitantes deste blog, mais honestamente interessadas no acesso à informação em que o Avante se baseou no texto que publicou, aqui fica o endereço:

http://pewglobal.org/reports/display.php?ReportID=267

O "muro" que a imprensa dominada pelas forças do grande capital, de lá e claro está, de cá também, por vezes, consegue ser derrubada e a informação de verdade consegue ver a "luz do dia". O jornal Avante, é, no panorama da imprensa escrita a voz revolucionária que se opõe, sem dar tréguas e sem desfalecimentos à tentativa da reescrita da história recente.

Por mais habilidades que usem, por maior afirmação da mentira que façam para a impor como "verdade", há factos que não conseguirão alterar. A história pode temporariamente ser ocultada, mas a memória dos povos não será nunca esquecida. É disso que se fala. O ocidente bem tem tentado "deslumbrar" os povos dos países do leste com as "pretensas" maravilhas suportadas por meios colossais de intoxicação política e económica. Mas, pura ilusão. Passado que será e já começa a ser, o "deslumbre da maravilha" a realidade forte e dura da natureza do grande capital e dos seus eternos vassalos e criadagem, virá ao de cima.

Já alguém disse e estou inteiramente de acordo com ele:

"O capitalismo não é, nem será, o final da história dos povos".

A paciência é uma virtude e a história não tem prazo de validade!

E duma “certeza” podem estar certos, sempre que um revolucionário cair, outro e outros se erguerão para continuar o combate da vida dos explorados e dos oprimidos até à vitória final.

E eu, estou nesse combate!

João Freire disse...

Meu bom Leal Neto, uma nota prévia: quando chamares alguém de ignorante - acho que a palavra que usaste foi, na verdade, "inculto" - havias de cuidar da sintaxe, que claramente não é o teu forte. Escreve-se "podiamos", e não "podia-mos".

Depois, quando se começa por desprezar a inteligência alheia, há que cuidar de não defraudar as legítimas expectativas que são inevitavelmente criadas... Estava à espera de um indivíduo livre, pensante, que contribuisse para o meu esclarecimento, falando como um indivíduo livre e pensante. Em vez disso, li um autómato debitando as "verdades" que outrem lhe ditou.

Engraçado que me chamas inculto, mas foste incapaz de refutar uma só das minhas afirmações.

Diz-me, Leal Neto, por que razão saltavam o muro os alemães de leste? Por que razão morreram tantos a tentá-lo? Por que se aglomeraram os húngaros na embaixada austríaca? Di-lo com todas as palavras, para que todos saibam qual é a tua opinião "pessoal" (ou, vá lá, se não fores capaz de lá chegar, podes dizer qual a posição oficial do PCP...) sobre isso. Uma nota: não me digas que eram manipulados pelo ocidente capitalista. Na altura, na Alemanha de Leste, pouca ou nenhuma informação do ocidente lá chegava - como é, de resto, apanágio das ditaduras.

João Freire disse...

Fico à espera da tua resposta... É que se ignorares uma questão tão simples ou tentares mudar de assunto, todos perceberão quão vazia é, no fundo, a tua retórica. É uma questão básica e o teu silêncio mina toda essa proclamação das virtudes do comunismo.

Coragem. Recordo que nesta ronda tens direito ainda a duas ajudas: pedir a ajuda do público (e estes blogues são cuidadosamente monitorizados pelos PCPs locais, certamente que algum camarada mais vivaço não se importará de te safar) e telefonar para a Soeiro Pereira Gomes.

João Freire disse...

E quanto ao estudo que citas, acerca dos povos de países que saíram de ditaduras comunistas, a simples leitura do executive summary mostra quão sensacionalista é esse artigo do Avante - na verdade, embora haja descontentamento com o sistema capitalista (sobretudo em ex-repúblicas da URSS que viviam muito à base de subsidios da federação soviética - uma riqueza fictícia, sem criação da mesma... um pouco como Portugal em relação à UE, mas numa escala muito maior - e que agora são, surpresa das surpresas, verdadeiros Estados falhados), dificilmente há razões de regozijo para os comunistas da velha guarda.

Por outro lado, lembra-te que vivemos num país que elegeu como "maior português de sempre" o Salazar. Achas que estamos a caminhar para outra ditadura nacional-conservadora? Pois. A mim também não me parece. Uma coisa são saudosismos serôdios, conversa de café... Outra coisa é o apego à santa liberdade. E se vires a expressão que os partidos comunistas têm na maioria das ex-ditaduras de leste, verás que estou certo...

Mas vá: eu respondi. Agora és tu.

Anónimo disse...

Já agora Leal,os Ucranianos são saudosos do Holomodor? Ou os polacos tem sudades de massacres como o de Katyn?
Ou ainda podes falar de Konisberg cuja população etnicamente Alemã foi morta e os que sobraram vitimas de deportação da terra dos seus antepassados.
Os trabalhadores polacos,particularmente os de Gdansk também devem de ser saudosistas.

Anónimo disse...

Estamos habituados a apresentar como opositores o
grande patronato e os esquerdistas… mundialistas e alter-mundialistas.
Mas os seus interesses convergem frequentemente, não é de resto por acaso que os “anti-mundialistas” mudaram o seu nome para “alter-mundialistas”, assinalando assim a sua adesão ao mundialismo, apenas sob uma forma diferente.
1-A extrema-esquerda serve de bulldozer à superclasse mundial: procede à desflorestação do arvoredo cultural das nações
O objectivo da superclasse mundial e dos grandes oligopólios financeiros e económicos que constituem o seu núcleo é estender o campo dos seus mercados e lucros. Para conseguir economias de escala e reforçar o seu poder as grandes firmas transnacionais procuram expandir sempre mais a esfera mercantil, têm necessidade de ter sempre mais consumidores e produtores.

Anónimo disse...

É aí que a extrema-esquerda se revela uma aliada preciosa dessa superclasse mundial, contribuindo para varrer o sentimento nacional, o enraizamento cultural, os valores da família.
2-A superclasse mundial quer o livre-comércio mundial. A extrema-esquerda corrói o sentimento nacional
Desde há mais de trinta anos os ciclos de negociações comerciais internacionais sucedem-se com o objectivo de atingir a mais completa livre circulação de produtos (incluindo agrícolas), de capitais (incluindo nos sectores estratégicos) e dos homens.
O obstáculo a este movimento de abertura generalizada das fronteiras são os interesses nacionais. Porque é falso dizer que todos os países e todas as categorias sociais ganham com o jogo do livre-comércio mundial: há ganhadores e perdedores; e, entre as nações da velha Europa, há mais perdedores que deveriam opor-se aos desejos da superclasse mundial.
Do mesmo modo, o patriotismo económico, isto é, a vontade dos povos em conservarem a sua soberania, deveria fazer obstáculo ao livre-comércio mundial.

Anónimo disse...

É aí que a extrema-esquerda se revela um aliado precioso da superclasse mundial, apresentando a ideia de nação como ultrapassada e diabolizando os patriotas. Depois do pico mediático, em finais de 2008, da crise económica, assistimos até à diabolização de toda uma teoria económica, o proteccionismo, apresentado como “xenófobo”, inclusive “racista”.

Continuamos sob a orla do Maio de 68, cujo grande slogan, segundo Daniel Cohn-Bendit, foi “somos todos judeus alemães”, perfeita negação de uma identidade nacional e/ou cristã. Hoje em dia, o sempre narcisista Cohn-Bendit milita pelo livre-comércio mundial no seio do parlamento europeu.
3-A superclasse mundial quer a supressão das fronteiras. A extrema-esquerda apoia os delinquentes estrangeiros clandestinos.


Quanto ao discurso imigracionista que se impôs na política, ele baseou-se nos slogans e cartazes do Maio de 68 :”trabalhadores nacionais/imigrantes: Unidos”, “nacionais/imigrantes: um mesmo combate”, “fronteiras = repressão”. Um discurso que percorre hoje toda a Europa.

Anónimo disse...

No prolongamento disso, a extrema-esquerda investiu muito na defesa dos delinquentes estrangeiros clandestinos. Assim, os trotskistas criaram “redes de apoio social sem fronteiras”, redes que criaram um novo filão de imigração clandestina através da subsidiação dos imigrantes. E isto para maior lucro dos negociadores de sonhos e dos novos negreiros! Os industriais, antes de todos, encontraram nisso mão-de-obra barata que lhes permitiu praticar uma “deslocalização no proprio domicílio”, as classes abastadas encontraram, pela sua parte, criados a baixo custo. Alguns autores de inspiração marxista vêem, é preciso dizê-lo, “na imigração uma estratégia capitalista visando acabar com a espontaneidade histórica das solidariedades proletárias através da diversificação do substrato do ressentimento operário”

Fruto das lutas da extrema-esquerda , a afirmação dos pretensos novos direitos contra “a exclusão”, como o direito à habitação ou à saúde, permitem mobilizar os poderes de coerção do Estado contra a sociedade e impor sempre maior abertura de fronteiras trazendo novos consumidores para os países desenvolvidos. Note-se que a última universidade de verão do MEDEF (Movimento das Empresas de França) consagrou uma das suas mesas redondas ao tema “quem não recua, avança: a lógica dos novos direitos”.

Anónimo disse...

E esta lógica de abertura infinita não é apenas francesa. Encontramo-la, por exemplo, no ex-terrorista italiano Antonio Negri. No seu livro maior, “Império”, o ex-brigadas vermelhas, transformado em teórico do alter-mundialismo, opõe “Império” (ou seja, a superclasse mundial) à “multidão”, isto é, às massas desenraizadas – massas essas que são justamente o viveiro de consumidores e produtores de que o sistema mundialista tem necessidade, massas desenraizadas que ele propõe aumentar o número pronunciando-se por uma abolição de todas as fronteiras: “é preciso falar (…) da mobilidade universal permitida a todos os imigrantes para que eles possam deslocar-se para onde quiserem no mundo para a reapropriação dos meios de comunicação e a construção imaginária de novas linguagens”.

Antonio Negri define como “primeiro elemento de um programa político para a multidão mundial uma primeira exigência global: a cidadania mundial”, devendo esta ser acompanhada por uma supressão geral das fronteiras.
É pouco surpreendente, nestas condições, que Antonio Negri se tenha pronunciado pelo “Sim” à construção europeia, uma vez que a União Europeia surge-lhe, não sem razão, como mais uma etapa em direcção à mundialização que deseja.
O sem-fronteirismo é um dos elementos da ideologia comum da superclasse mundial e da extrema-esquerda.

4-A superclasse mundial quer uma mão-de-obra permutável. A extrema-esquerda prega a tabula rasa
Para o sistema dominante o homem é concebido como uma matéria-prima (dito “recurso humano”). Ele deve, antes de tudo, ser permutável para as necessidades da oligarquia mercantil. Deve portanto ter quatro características negativas:
- Não ter raízes (nem raça, nem nação, nem religião)
- Não ter um ideal: deve ser um consumidor e um produtor materialista e relativista disposto a engolir todos os produtos lançados no mercado (incluindo os produtos bancários permitindo endividá-lo e, portanto, submetê-lo melhor)
- Não ter religião para além da do seu próprio ego, para ser mais facilmente isolado e, portanto, manipulável
- Não ter personalidade afim de se fundir na massa (deve por isso ser educado de forma puramente técnica e utilitária, sem cultura geral que lhe permita situar-se como homem livre)

Anónimo disse...

Também nisso a extrema-esquerda se revelou uma aliada preciosa da superclasse mundial e do niilismo mercantil. É no domínio da transmissão de valores através da escola ou da família que a herança – curiosa palavra para uma empreitada de destruição – do Maio de 68 permanece mais forte. É suficiente ler os slogans dos cartazes ou dos graffitis para constatar que se tornaram programas :” É proibido proibir” , “o respeito perde-se, não o vás procurar” , “professor, és tão velho quanto a tua cultura”, “esquece tudo o que aprendeste”.
Fundamentalmente o Maio de 68 é uma revolução de ruptura com as permanências e as raízes: permanências culturais, raízes identitárias. Ora, através dos sindicatos de inspiração comunista ou trotskista, é sempre a ideologia da ruptura que domina a educação nacional: ruptura com os métodos de aprendizagem da leitura, ruptura com a história cronológica, ruptura com o ensinamento das humanísticas.

Em muitos países do mundo ocidental o sistema educativo dos “pedagómanos” lança no mercado indivíduos “desaculturados” prontos a engolirem sem espírito crítico a fast-food publicitária.
O ódio à identidade é o denominador comum dos movimentos de extrema-esquerda. Teórico das manifestações dos “fóruns sociais”, John Holloway, irlandês instalado no México, apresenta a sua crítica social como um “assalto contra a identidade”, como a recusa de se deixar definir , classificar, identificar: “ Nós, os não-idênticos, combatemos essa identificação. O combate contra o capital é um combate contra a identificação e não um combate contra uma identidade alternativa”. Ele acusa as “políticas de identidade” de solidificarem as identidades. Vai mesmo mais longe:”o nosso combate não visa estabelecer uma nova identidade mas sim intensificar uma anti-identidade, a crise de identidade é uma libertação de uma multitude de resistências e uma multiplicidade de gritos”.
Um discurso anti-identitário que faz de John Holloway um idiota útil da superclasse mundial que, de resto, acolheu com benevolência os “fóruns sociais”, forma de contestação (?) privilegiada dos anos 1998-2005

Anónimo disse...

5-A superclasse mundial quer abrir novos campos à produção e ao consumo mercantis. A extrema-esquerda ajuda-a fragilizando a família
“ O capitalismo faz a guerra à família pela mesma razão que combate os sindicatos. O capitalismo quer o colectivismo para si e o individualismo para os seus inimigos” diz Gilbert Keith Chesterton.
A “libertação sexual”, o feminismo militante e a valorização das sexualidades desviantes servem os interesses da superclasse mundial, porque, ao fragilizarem a família, estas ideologias abriram novos campos à produção e ao consumo mercantis:
– Uma nova mão-de-obra feminina assalariada, mais numerosa e mais disponível, inclusive ao sábado e ao domingo; é a destructuração das culturas tradicionais que permitiu fazer do mundo desenvolvido uma vasto supermercado aberto dia e noite;

- Novas actividades para o mercado, como os cuidados às crianças e aos idosos, tornados “serviços à pessoa”, comercializáveis, rentáveis e integráveis no PIB.
A este respeito, aquilo que é apresentado como um crescimento da riqueza produzida nos países desenvolvidos é frequentemente um engodo, por, ao menos, duas razões:
- A imigração contribui em parte para o aumento do número de produtores (logo do PIB) fazendo ao mesmo tempo baixar o rendimento médio por cabeça (é preciso partilhar a riqueza com um número maior de improdutivos);


- Uma parte dos novos serviços disponibilizados às pessoas estavam anteriormente fora da esfera monetária e está longe de ser certo que a sua monetarização aumente o bem-estar das crianças, dos idosos e das famílias.
6-A superclasse mundial teme sobretudo a emergência de correntes identitárias e soberanistas que prejudiquem a dinâmica da mundialização. A extrema-esquerda desempenha um papel de obstrução aos populismos nacionais
A extrema-esquerda desempenha, em toda a Europa, o mesmo papel: denunciar e atacar as forças identitárias e nacionais. Constitui-se em polícia do pensamento por conta da Nova Ordem Mundial. Por toda a parte a extrema-esquerda é um instrumento de pressão sobre os poderes: umas vezes para parar os movimentos de “direitização” dos partidos tradicionais (anos 80) e outras para lutar contra o surgimento do populismo (anos 90).

Anónimo disse...

Adoptando um ascendente moral em nome da luta contra as “fobias” – xenofobia, homofobia, islamofobia – a extrema-esquerda utiliza uma retórica incapacitante contra os valores familiares e nacionais susceptíveis de pararem o desenvolvimento do capitalismo globalizado. Não hesitando em utilizar leis repressivas (“as fobias não são uma questão de opinião, são um crime”), a extrema-esquerda é uma alavanca do poder mediático e judicial, frequentemente executante das baixas obras da superclasse mundial. A intimidação e a sideração são os seus meios de acção privilegiados.

A vitimização das “minorias” sexuais serve de máscara ao velho projecto revolucionário de dissolução da instituição familiar, obstáculo ao império do mercado; e, a coberto de pôr fim a pretensas discriminações ou reprimir intenções homofóbicas, conseguem impedir a expressão dos valores tradicionais. E foi assim que foi expulso da Comissão Europeia o pouco politicamente correcto e muito católico Rocco Buttiglione. Simetricamente, foi assim que foi protegido Frédéric Mitterand, esse “magnífico símbolo de abertura”, segundo as palavras de Nicolas Sarkozy, que escreveu no seu livro “La Mauvaise Vie”:” sexo e dinheiro, estou no centro do meu sistema”

Anónimo disse...

A extrema-esquerda joga também no registo da provocação: por todo o lado na Europa onde movimentos nacionais identitários ou populistas se desenvolveram, a extrema-esquerda apelou a contra-manifestações, frequentemente violentas, com dois objectivos:
- Conseguir a interdição das reuniões dos movimentos que ameaçam a ideologia da superclasse mundial;
- Conduzir esses movimentos dissidentes a defenderem-se para assegurarem a sua liberdade, com o risco de darem às televisões imagens de violência.
Na revista “Contretemps”, de Setembro de 2003, Anne Tristan, antiga responsável da associação de extrema-esquerda “Ras L’Front” explica o funcionamento dessa organização: utilizar iniciativas espectaculares e contra-manifestações para evitar a banalização do Front National – uma estratégia com benefícios, utilizada também na Alemanha ou Inglaterra, por exemplo.
7-A convergência entre o grande patronato e o projecto societário da esquerda e extrema-esquerda
A extrema-esquerda agrada bastante nas instâncias patronais. São vários os nomes convidados para os eventos das associações patronais.
Evidentemente que os intelectuais de esquerda não comparecem apenas pelo cachet, a sua presença ilustra uma convergência entre o grande patronato e o projecto societário da esquerda e da extrema-esquerda. Implicitamente o discurso patronal é o seguinte: deixem-nos fazer lucros, nós também servimos a nova ideologia dominante, realizamos as políticas ditas de “diversidade” e de “luta contra as discriminações” (com excepção da única discriminação legítima aos nossos olhos, a do dinheiro!).
Também aí esse discurso não é nem totalmente novo nem exclusivamente nacional: desde o fim dos anos 70, os publicitários, muitos dos quais tinham afinidades com os trotskistas, serviram-se do dinheiro dos seus clientes para transformar a sociedade: lembramo-nos das publicidades escandalosas da Benetton a favor da mestiçagem, por um lado, e contra os valores tradicionais, por outro.
A conivência entre a extrema-esquerda e o patronato vai bem para lá dos colóquios: ela diz também respeito às ligações com a imprensa.

Anónimo disse...

8-Em troca dos seus serviços, a extrema-esquerda beneficia da complacência da superclasse mundial
É um sinal que não engana: o acesso aos Media. A extrema-esquerda beneficia aí regularmente de um bom acolhimento em quantidade e qualidade de tratamento.
Este fenómeno é transversal a toda a Europa, a extrema-esquerda beneficia de conivências mediáticas, mesmo quando se dedica a acções violentas contras os movimentos identitários e populistas, o seu papel de cão de guarda da superclasse mundial é bastante apreciado.
As ligações da superclasse mundial à extrema-esquerda não são apenas intelectuais, são também financeiras.
Em França, em 2001, a TFI e o grupo económico Lagardère acorreram a salvar o jornal comunista “Humanité” que se encontrava então em grandes dificuldades financeiras.
A aliança do jornal “Libération”, fundado por Jean-Paul Sartre, e da superclasse mundial é ainda mais espectacular: desde 1993 três grandes capitalistas transnacionais, Antoine Riboud, Gilbert Trigano et Jérôme Seydoux, entraram no capital como accionistas externos e, em 2005, graças a uma nova crise, é Edouard de Rothschild que injecta 20 milhões de euros no “Libération”. A sua entrada em mais de 30% do capital do jornal faz-se com o aval da maioria dos jornalistas.

Anónimo disse...

9-O cosmopolitismo, ideologia comum da extrema-esquerda e da superclasse mundial
Este casamento entre o “Libération” e o grande capital leva a um sorriso enganador, porque ambas as parte actuam, não somente na defesa dos seus interesses próprios, mas também em conformidade com as suas ideias.
O pai de Edouard de Rothschild, Edmond de Rothschild, hoje falecido, foi um visionário do mundialismo. Fundou, em 1974, a secção europeia da Comisão Trilateral, inicialmente criada nos Estados Unidos por David Rockefeller e Zbignew Brzezinsky. É da Comissão Trilateral que provêm hoje os programas mundialistas de Davos. Ora, desde 1970, Edmond de Rothschild havia discernido o essencial, declarando numa longa entrevista à revista Enterprise de 18 de Julho:” a verruga que tem de ser extirpada hoje é a nação”. Ao salvar o “Libération” da falência Edouard de Rothschild prossegue o combate do seu pai.
De facto, a redacção do “Libération” e o seu novo patrão comungam da mesma ideologia: o cosmopolitismo, que postula que as nações são entidades arbitrárias que convém ultrapassar. Como a História já demonstrou, são as oligarquias que adoptam mais entusiasticamente o cosmopolitismo, oligarquias cujos membros se declaram voluntariamente “cidadãos do mundo”: oligarquias mercantis, de um lado, oligarquias culturais, de outro, sonham com um governo mundial.
Neste concerto de cosmocratas, a extrema-esquerda toca a sua partição.
Mas outras temáticas vêm alimentar a ideologia mundialista, em particular o catastrofismo planetário, seja climático ou sanitário.
Abaixo as máscaras!

Antifascista disse...

Atenção, para quem não sabe, fica a informação:

O conjunto de comentários que ontem (18.11.09), foram publicados entre as 22,27 e as 22,47, é o discurso que Jean-Yves le Gallou, membro da Frente Nacional (Front National, FN) do conhecido ultra fascista francês Jean-Marie le Pen, proferiu recentemente (18.10.09) numa universidade de verão e publicado pela "fundação Polémia" de Gallou.