Hoje descobrimos um suplemento PÚBLICO / World Media sobre o estado do planeta, já lá vão mais de quinze anos , a situação evoluíu para pior face aos medos de então, mas os mesmos de sempre continuam a escamotear as tendências e a evitar as medidas de precaução.
Escrevia-se então sobre a Terra :
"Pensa-se que vivem hoje no planeta 10 ou mesmo 100 milhões de espécies diferentes de planetas e animais -muitas das quais desconhecidas - mas daqui até 2025 a actividade humana terá feito desaparecer para sempre dois milhões destas formas de vida. Elas serão afogadas em esgotos, queimadas, destruídas por resíduos quimicos, asfixiadas por gases venenosos.
E não será só a sua beleza que se perde: quantas destas plantas e animais não encerrariam remédios para tratar as 40.000 crianças com menos de cinco anos que morrem todos os dias, alimentos para os quinhentos milhões que vivem a permanente agonia da fome? Mas não é tudo : a nuvem de fumos e poeiras que envolve o planeta é cada vez mais densa e em muitas cidades é cada vez mais dificil respirar.
O planeta é cada vez menos azul. Para mais a sua temperatura tem subido de forma lenta mas inexorável nos ultimos anos e os gelos dos polos ameaçam derreter. A Terra está a perder a frescura e tem uma respiração cada vez mais pesada.
O próprio Sol é cada vez mais perigoso, destruindo o filtro que anulava as suas radiações letais. Não é a propósito do diagnóstico destes males que surgem as maiores divergências: o problema actual consiste em definir os tratamentos necessários e pô-los em prática. É para isso que cerca de 50.000 pessoas - entre investigadores, ecologistas, politicos - se encontram reunidos no Rio de Janeiro ...Para que a Terra continue azul."
Acrescento agora eu, os problemas estão identificados há muito e os últimos quinze anos para só tomar como referência o pós RIO ECO-92 , os dados cientificos desde então reunidos , vêm infelizmente no sentido de que estes alertas têm razão, têm base cientifica, e têm-se vindo a comprovar bem mais graves os seus efeitos e a ocorrerem num periodo mais curto do que se supunha.
E que é necessário inverter URGENTEMENTE este modelo de curto prazo ao nível da gestão territorial e mudar hábitos e atitudes nomeadamente na forma como se usa a energia, e que fontes de energia usar e quais aquelas a evitar. Os alertas vêm de há muito , até quando pretendem protelar? ( Nota - post publicado originalmente em Fev 2007)
Etiquetas: Alertas aquecimento global, ECO 92 Rio
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