Investigadores da Universidade de Londres descobriram que nem todos os balidos são iguais e que os cabritos adoptam sotaques diferentes assim que começam a socializar com outros animais. O estudo foi publicado na revistaAnimal Behaviour.
A descoberta surpreendeu os cientistas porque até agora se pensava que os sons da maioria dos mamíferos eram demasiado primitivos para permitir variações subtis. As únicas excepções conhecidas eram os humanos, morcegos e cetáceos, apesar de muitas aves terem a capacidade de imitar sons.
Agora, as cabras (Capra hircus) juntaram-se ao clube, segundo Alan McElligott, da Universidade de Londres.
Allan McElligot e o seu colega Elodie Briefer estudaram 23 crias de cabras recém-nascidas. Para reduzir o efeito da genética, todos os animais nasceram do mesmo pai, mas de mães diferentes.
Os investigadores deixaram os cabritos com as suas mães e registaram os seus balidos com uma semana de idade. Depois, os 23 animais foram distribuídos ao acaso em quatro grupos separados, entre os cinco e os sete animais.
Quando chegaram às cinco semanas de idade, os seus balidos foram novamente gravados. “Tínhamos para analisar 10 a 15 tipos de balidos por cabrito para analisar”, disse McElligott, ao site New Scientist. Alguns dos balidos eram claramente diferentes mas análises mais detalhadas, baseadas em 23 parâmetros acústicos, conseguiram identificar variações mais subtis. Segundo os investigadores, cada grupo de cabritos tinha desenvolvido um sotaque distintivo. “Provavelmente é algo que ajuda à coesão do grupo”, acrescentou McElligott.
Em Maio do ano passado, a investigadora Elodie Briefer publicou um estudo na revista Animal Cognition onde concluiu que as cabras são capazes de reconhecer os balidos das suas crias.
As capacidades vocais não se limitam às cabras. Em 2006, um cientista da mesma Universidade de Londres e especialista em fonética, John Wells, realizou um estudo onde concluiu que as vacas aprendem sotaques regionais diferentes ao mugir (PUBLICO- Ecoesfera).
A descoberta surpreendeu os cientistas porque até agora se pensava que os sons da maioria dos mamíferos eram demasiado primitivos para permitir variações subtis. As únicas excepções conhecidas eram os humanos, morcegos e cetáceos, apesar de muitas aves terem a capacidade de imitar sons.
Agora, as cabras (Capra hircus) juntaram-se ao clube, segundo Alan McElligott, da Universidade de Londres.
Allan McElligot e o seu colega Elodie Briefer estudaram 23 crias de cabras recém-nascidas. Para reduzir o efeito da genética, todos os animais nasceram do mesmo pai, mas de mães diferentes.
Os investigadores deixaram os cabritos com as suas mães e registaram os seus balidos com uma semana de idade. Depois, os 23 animais foram distribuídos ao acaso em quatro grupos separados, entre os cinco e os sete animais.
Quando chegaram às cinco semanas de idade, os seus balidos foram novamente gravados. “Tínhamos para analisar 10 a 15 tipos de balidos por cabrito para analisar”, disse McElligott, ao site New Scientist. Alguns dos balidos eram claramente diferentes mas análises mais detalhadas, baseadas em 23 parâmetros acústicos, conseguiram identificar variações mais subtis. Segundo os investigadores, cada grupo de cabritos tinha desenvolvido um sotaque distintivo. “Provavelmente é algo que ajuda à coesão do grupo”, acrescentou McElligott.
Em Maio do ano passado, a investigadora Elodie Briefer publicou um estudo na revista Animal Cognition onde concluiu que as cabras são capazes de reconhecer os balidos das suas crias.
As capacidades vocais não se limitam às cabras. Em 2006, um cientista da mesma Universidade de Londres e especialista em fonética, John Wells, realizou um estudo onde concluiu que as vacas aprendem sotaques regionais diferentes ao mugir (PUBLICO- Ecoesfera).
2 comentários:
É realmente um tema interessante, a gostaria de ter tempo para me dedicar a ele.
Nos tempos que correm, seria importante podermos interpretar as falas e os condicionamentos socias conexos, e talvez a partir de correlações mais simples podermos ter capacidade de distinguir umas das outras.
há praí muita cabra a mudar o tom de voz...
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