sábado, junho 16, 2012

PRIMEIRA TORRE EÓLICA FLUTUANTE INAUGURADA


Este é o caminho , pena que seja uma no cravo em 10 na ferradura...


É inaugurada este sábado, a primeira torre eólica da EDP em pleno mar. Toda a torre foi desenvolvida por completo em Portugal, dispõe de um diâmetro de 4.3 metros e foi instalada já em águas profundas, a seis quilómetros da costa, no enfiamento da praia da Aguçadoura, na Póvoa do Varzim.
A torre eólica flutuante que hoje será formalmente inaugurada, demorou 2 anos a ser desenvolvida e é o resultado de uma parceria entre diversas empresas tecnológicas, mas também de investimento.
Particularizando um pouco, as empresas envolvidas neste projeto, podemos avançar que a EDP partilha com a Repsol em partes iguais, a liderança do consórcio, detendo 31 por cento.
O fundo Inovcapital detém 21 por cento do capital, e a A Silva Matos e a Principle Power, também fazem parte do consórcio, contando ambas com mais 9 porcento do capital.
Há que referir ainda a contribuição da Vestas, na qualidade de parceiro tecnológico e fornecedor da turbina e o Fundo de Apoio de Inovação, um organismo do ministério da economia que visa apoiar as energias renováveis.
A torre eólica no mar, tem uma capacidade instalada de dois MegaWatts e uma produção estimada de energia de 1.7 GigaWatts/hora, o que permitirá alimentar em termos energéticos cerca de 1300 residências.
Embora inaugurada hoje, a torre eólica ao largo da Póvoa de Varzim, está já operacional há meio ano, depois de em novembro de 2011 se ter concluído a sua montagem.
Empreendimentos deste género passarão a ser apostas da EDP Renováveis para os próximos três anos, pelo que se pode depreender da estratégia apresentada há cerca de um mês pela energética portuguesa.
A empresa quer investir em eólicas offshore e também na tecnologia solar, atualmente mais barata.
Embora as Energias de Portugal tenham já decidido os mercados onde querem vir a estar presentes nos próximos anos. África do Sul, Chile, Perú e México, foram os eleitos. Não se conhecem os países onde a EDP poderá investir nestas eólicas offshore, embora entre os países adiantados, o México seja aquele que à partida tem um maior potencial eólico.
fonte:http://www.microgeracaodeenergia.com

1 comentário:

Anónimo disse...

Infelizmente, o sistema foi projectado por uma empresa americana (http://www.principlepowerinc.com/products/windfloat.html) e o reboque foi efectuado por uma empresa francesa (http://www.bourbon-online.com/en/subsea-services/organization), sendo a participação da nossa indústria mínima (acondicionamento dos equipamentos na Setenave). A participação de Portugal neste evento foi, como de costume, somente ao nível do financiamento. Mais uma vez, não foi utilizado I&D nacional.