sexta-feira, dezembro 16, 2011

IMPLODIR O PASSADO


São conhecidas as posições e as denúncias do a-sul ao logo dos anos , desde a ostentação e a vida acima das possibilidades dos portugueses e suas instituições e empresas até ao modelo de desenvolvimento económico errado e assente na delapidação de património único como a paisagem e o ambiente, e também os modelos urbanos aplicados.

Muitos gozaram e desafiaram a nossa dita clarividência . E não se estava aqui a fazer futurologia ou a querer impôr uma forma "fascista" de pensamento como amiúde nos acusaram. Bastava ver como viviam países e povos com maior produto per capita, maior escolaridade e melhor qualidade de vida e ver que Portugal não saía da cauda da Europa.

Os últimos meses deram-nos (infelizmente) razão , hoje mais um  marco simbólico na forma como aqui temos contestado o grande negócio CORRUPTO da habitação (dita)  social em Portugal  e dos modelos errados de guetização e exclusão que finalmente alguns começam vistosamente a implodir . Resta saber como estão a ser feitos os realojamentos dos realojamentos ... e se os mesmos erros, os mesmos modelos e a mesma corrupção se mantém... é que hoje faz cada vez mais sentido a expressão "não há almoços grátis"...

3 comentários:

Maria Pinha disse...

Pois...realojamentos de realojamentos costumam trazer "trabalhos" dobrados...ser optmista no presente em relação a asssuntos desta natureza não é fácil!

Anónimo disse...

E a jamaica e a Cucena? Para quando a implosão? A Câmara do Porto não fala muito mas faz, a Câmara do Seixal fala muito escreve muitos boletins municipais diz que faz mas nunca faz nada. Já agora para quando a implosão do novo edifício da Câmara que é um crancro para as finanças do município com os estrondosos gastos de renda e de manutenção?

Anónimo disse...

Caro amigo,
Estão reunidas as condições para que a governança comunista e os seus patrões patos bravos, tenham iniciado a caminhada para uma implosão conjunta.
Nas condições actuais, e nas que se vislumbram, pouco ou nada se apresenta susceptível de vir a ser capturado, e a manter a base de sustentação das engenharias financeiras no roubo e no esbulho dos contribuintes.
O capitalismo selvagem e neoliberalismo financeiro das práticas desta câmara comunista e dos seus amigos "com classe", por mais que se agarre ao "Fim da História", tem todos os indícios de fim de ciclo.