Corrida de ratos
Alexandre Farto tinha 18 anos quando participou na organização da Visual Street Performance - VSP, no Bairro Alto, em Lisboa, uma iniciativa de street art que atraiu centenas de pessoas, em várias edições anuais. No ano seguinte, sem média para entrar numa faculdade e com uma passagem rápida pela escola AR.CO, decidiu candidatar-se, com o seu portefólio como cartão de visita, à Central Saint Martins, em Londres, e foi aceite. Aproveitou os recursos da escola, as técnicas que lhe ensinaram e desenvolveu a sua obra, integrada no mundo da street art londrina, com o apoio da galeria Pictures on Wall. Dois anos mais tarde, em 2008, estava a participar no Cans Festival, organizado por Banksy nos túneis da estação de Waterloo - e foi aí que o mundo o descobriu (Portugal incluído...). O seu trabalho (os rostos de duas mulheres, uma jovem e outra velha, a olharem em direções opostas) fez capa do jornal The Times britânico, a BBC chamou-lhe "o Banksy português", o The Telegraph batizou-o "Andy Wall-hole", o The Guardian elegeu a sua obra como uma das dez melhores de street art do mundo. Havia de se seguir o convite da Galeria Lazarides, a mais prestigiada de street art em Londres (com artistas como Banksy, JR ou Blu) e hoje passa o tempo a viajar, para responder aos muitos convites de festivais. Já são três as galerias que o representam: a lisboeta Agência de Arte Vera Cortês, onde apresentou a sua primeira exposição Even if you win the rat race, you're still a rat, em 2008, a Lazarides e, agora, a Magda Danysz, em Xangai. (VISÃO)
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