foto Torre da Marinha/Seixal -De zona de veraneio da Monarquia a somatório de Guetos a Peninsula de Setubal tornou-se no modelo de desenvolvimento mais insustentável, só com comparação nas grandes àreas urbanas do 3º Mundo (Setubal peninsula,South of Lisbon a "five star" environmental area destroid by private interest).
A Margem Sul é uma região geográfica e climáticamente privilegiada, da bacia do Tejo no Mar da Palha até a Troia e Foz do Sado, Arrábida,Espichel,as Arribas da Costa de Caparica, a extensa linha de praias sem paralelo na sua localização junto à Capital e aeroporto internacional. No entanto quizeram os homens que desde a década de 50 do século XX essa fosse uma zona a abater, primeiro com a CUF no Barreiro (e os Mellos), depois com a Siderurgia (e o sr. Champallimaud), a estes se atribuiu a primeira vaga industrial e com ela a primeira onda de imigração que levou a que se começassem a construir dormitórios. Depois na década de sessenta a ponte "Salazar" galgou o fosso que o rio cavava entre Lisboa ,depois nos anos setenta a Lisnave, e a Setenave e fenómeno semelhante de procura de habitação ocorreu. .Com o 25 de Abril o poder local dizia ter herdado uma pesada herança de desordenamento provocado por aquele "crescimento" subito e melhoria nas acessibilidades, no entanto, isso foi nada comparado com o que de MAU se fez nos ultimos 30 anos e sobretudo na ultima década, é tão mau e de tão, essa sim " pesada herança" aquela com que já no presente se tem que viver e as que às futuras gerações só restará implodir, de Almada,ao Seixal, a Azeitão, a Setúbal, ao Barreiro, Moita e agora também com a ponte "Vasco da Gama" o Montijo e Alcochete. É tudo tão mau que só farão sentido as investigações da Policia Judiciària a estas Câmaras da Grande Lisboa, uma vez que têm pautado a sua gestão em tudo, menos no interesse público e dos trabalhadores, mas sim na sua perpetuação enquanto poder e ao serviço do Grande Capital.