Em 2000, descoberta que foi a intenção da Câmara do Seixal para avançar com a destruição da zona protegida de "Mato e Maciço Arboreo" da Flor da Mata, os cidadãos residentes encetaram medidas contra tal objectivo.
A primeira delas, a busca de informação, fornecida atravez do presidente da Junta de freguesia e do Vereador Cardoso da Silva .Com a confirmação oficial dos piores cenários , um grupo de cidadãos tomou a iniciativa de se agrupar em "movimento civico" em torno desse objectivo, proteger a Floresta e esse recurso natural, em oposição clara ao projecto de urbanizar a zona protegida da Flor da Mata.
Avançou-se com um abaixo assinado ,cuja adesão foi esmagadora, 4000 assinaturas sublinhando o peso crescente dos cidadãos (de todas as crenças, partidos, raças,sexos, idades) em torno da protecção do ambiente no Seixal inspirados pelo artigo 9 da Constituição.
Isto criou alguns "anticorpos" a nivel local, agitação a nivel do Governo (era então Ministro do Ambiente o Engº José Socrates), levou ao despoletar de trabalhos jornalisticos de fundo sobre os quais escreveram os principais jornalistas de ambiente (Luisa Shmidt(Expresso),João Garcia (Tal & Qual)...entre outros) e até uma prolongada investigação por parte da Policia Judiciària.
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