Sol em demasia faz mal, mas uma vida sem ele , em clausura , com horas trocadas é igualmente pouco saudável:
Insectos tomam “banhos de sol” para se manterem saudáveis
22.08.2012
PÚBLICO
22.08.2012
PÚBLICO
Afinal os “banhos de sol” são benéficos não só para a saúde humana, mas também para a dos insectos. Esta é uma das conclusões do artigo publicado nesta semana na revista científica Entomologia Experimentalis et Applicata.
Os insectos Boisea rubrolineata são considerados uma peste em alguns estados norte-americanos, pois invadem as habitações humanas no Outono, permanecendo lá alojados até ao início da Primavera. Podem alcançar o tamanho de um centímetro e são encontrados em grupos de mais de 100 espécimes.
Durante essa “temporada”, sempre que podem, juntam-se em grupos nos pontos de luz emitindo compostos químicos com mau cheiro - conhecidos como monoterpenos. Não é, então, de estranhar que sejam um hóspede pouco desejado.
Em estudos anteriores, cientistas teorizaram que estes compostos tinham uma função de defesa ou desempenhavam algum papel na reprodução – atrair parceiros e repelir a competição. Porém, uma investigação realizada pela Universidade Simon Fraser, no Canadá, concluiu que a função real destes compostos é ajudar a manter os insectos “saudáveis”, noticia a BBC.
Segundo uma equipa de investigadores - coordenada por Joseph J. Schwarz -, os animais, expostos a uma fonte luminosa, foram observados durante os seus momentos de higiene, nomeadamente a limparem as patas e pernas através dos compostos produzidos pelas glândulas.
Quando observados ao microscópio, os cientistas descobriram que estes compostos protegem os insectos ao matar os fungos que vivem nas superfícies das folhas, alterando a sua estrutura celular. O resultado final é uma sinergia da luz solar e dos químicos produzidos pelos insectos, para eliminar elementos patogénicos presentes nas folhas.
Os insectos Boisea rubrolineata são considerados uma peste em alguns estados norte-americanos, pois invadem as habitações humanas no Outono, permanecendo lá alojados até ao início da Primavera. Podem alcançar o tamanho de um centímetro e são encontrados em grupos de mais de 100 espécimes.
Durante essa “temporada”, sempre que podem, juntam-se em grupos nos pontos de luz emitindo compostos químicos com mau cheiro - conhecidos como monoterpenos. Não é, então, de estranhar que sejam um hóspede pouco desejado.
Em estudos anteriores, cientistas teorizaram que estes compostos tinham uma função de defesa ou desempenhavam algum papel na reprodução – atrair parceiros e repelir a competição. Porém, uma investigação realizada pela Universidade Simon Fraser, no Canadá, concluiu que a função real destes compostos é ajudar a manter os insectos “saudáveis”, noticia a BBC.
Segundo uma equipa de investigadores - coordenada por Joseph J. Schwarz -, os animais, expostos a uma fonte luminosa, foram observados durante os seus momentos de higiene, nomeadamente a limparem as patas e pernas através dos compostos produzidos pelas glândulas.
Quando observados ao microscópio, os cientistas descobriram que estes compostos protegem os insectos ao matar os fungos que vivem nas superfícies das folhas, alterando a sua estrutura celular. O resultado final é uma sinergia da luz solar e dos químicos produzidos pelos insectos, para eliminar elementos patogénicos presentes nas folhas.
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