terça-feira, julho 17, 2012

E CÁ?



Quando se fala da implementação de certas medidas, como é instalar numa cidade um sistema alternativo/complementar de transportes baseado na bicicleta muitas desculpas surgem com factores como o acesso à tecnologia, ou neste caso em particular, o fabrico das bicicletas, o curioso é que sobre o sistema posto em prática em Paris nos últimos anos :


Metade das bicicletas mais famosas de Paris (VELIB)  foram feitas em Portugal  


São 23 mil e fazem no domingo cinco anos. Estão espalhadas pelos 1700  pontos de acesso em toda a cidade e arredores. Funcionam 24 horas por dia,  sete dias por semana. Têm habitués, fãs e curiosos. 
As Velib' são as bicicletas mais famosas de Paris, e metade das que  correm a cidadeforam feitas em Portugal. Este sistema de bicicletas urbanas  foi "um ponto de partida muito importante" para a empresa Órbita, disse  à Lusa o presidente da empresa, Aurélio Ferreira. Em cinco anos, estas bicicletas fizeram mais de 130 milhões de trajetos  e conquistaram mais de 220 mil clientes anuais. Em 2011 foram alugadas mais  de 30 milhões de vezes. "Hoje, o mundo está todo preocupado com a mobilidade, e somos consultados  permanentemente para bicicletas urbanas. Estamos com um sistema de bicicletas  urbanas que está a ter uma grande aceitação em Portugal e em todo o mundo",  afirmou. 
Este modelo, que os pés do mundo inteiro pedalam em Paris, é "muito  especial" e "continua atual". O responsável diz que a empresa tem apenas  substituído algumas peças com desgaste normal, e garante que tudo "está  a funcionar impecavelmente". Os ciclistas, dos ocasionais aos diários, confirmam.
Sílvia Pinto tem 45 anos, vive em São Paulo, no Brasil, e é administradora.  Encostou a sua Velib' para tirar uma fotografia. Está de férias em Paris  com a família, que também encostou, e que espera agora por ela. 
Todos gostam "muito" de andar de bicicleta, e por isso procuraram o  serviço: "Foi muito simples. Na esquina do nosso hotel havia um ponto de  bicicleta. Põe-se o cartão de crédito, pega-se na bicicleta e anda-se pela  cidade inteira. É uma bicicleta de ótima qualidade, funciona super-bem.  Delícia. Tudo dez!", disse à Lusa. Luciano Iaçu e Nicolás Salores, ambos estudantes, e ambos com 25 anos,  são argentinos. Vieram de Buenos Aires passar férias em Paris.  
Contam à Lusa que o posto de turismo os informou de que este serviço  existia e estava acessível a turistas: "Decidimos usá-las. Temo-las usado  em vez do metro, e quando já estamos cansados de andar a pé. Assim vemos  muito mais da cidade", afirmaram. Também Magali Lambert, de 58 anos, não tem razões de queixa. Esta parisiense  é utilizadora diária da Velib' desde o início do projeto. 
"Utilizo-a todos os dias, sempre que posso. Vendi recentemente o meu  carro porque estava farta. É muito caro em Paris. Subscrevi o serviço anual,  pago 29 euros por ano, e posso utilizar gratuitamente a bicicleta por períodos  de meia hora. Sou muito mais feliz", contou.  As bicicletas, diz, "são boas e robustas". Não percebe, acrescenta,  como é que "há quem consiga estragar algumas". 
"O serviço está cada vez melhor, mas podia melhorar ainda mais se houvesse  apenas bicicletas na cidade, se os carros fossem apenas para quem não pudesse  deslocar-se de outra forma", concluiu.  
 (Lusa)

3 comentários:

soliveira disse...

Imagine que você faz parte do juri de um concurso para transportes urbanos amigos do ambiente.
Como é hábito e sabido, as propostas vão do mais caro, ao mais barato e se o concurso pretende uma frota de veículos automóveis, a fasquia do preço terá um valor, já se o concurso fôr para bicicletas terá outro.
O juri, estará tentado a ganhar uma percentagem oferecida pelo vencedor e os candidatos todos, oferecem um determinado valor.
Imagine que a proposta mais alta é de dez por cento, oferecida ao juri exclusivamente.
Um concurso de bicicletas custará por exemplo 100.000€.
Um concurso de automóveis custará por exemplo 1.000.000€.
Se o juri ganhar 10%, que tipo de concurso acha que é escolhido?
Bicicletas, ou automóveis?

Cidadão do Seixal disse...

Politicos em Portugal... olhem para o exemplo dos vossos amigos da União Europeia.

Anónimo disse...

Politicos do Seixal enquanto o povo já não tem dinheiro para o passe do autocarro Alfredo Monteiro Presidente da Câmara Municipal do Seixal tem 2 carros da autarquia para seu uso exclusivo com gasolina paga pelos municipes. É uma vergonha. Esta gente queria corrida a pontapé.