« Fernão Ferro é uma freguesia portuguesa do concelho do Seixal, com 25,26 km² de área e 10 753 habitantes (2001). Densidade: 425,7 hab/km².
Foi oficialmente criada em 11 de Junho de 1993, por desmembramento das freguesias da Aldeia de Paio Pires, Amora e Arrentela.
Esta freguesia é composta pelas localidades de Fernão Ferro, Pinhal do General, Redondos, Quinta das Laranjeiras, Flor da Mata, Foros da Catrapona, Pinhal de Frades e Quinta da Lobateira, Vila Alegre e Fontainhas.
Fernão Ferro confina a Norte com as freguesias de Aldeia de Paio Pires, Arrentela e Amora e a Sul com a freguesia de Quinta do Conde, do concelho de Sesimbra.As famílias que eram originárias da terra começaram por desbravar matagais que cobriam a zona e cultivar a terra. Outros trabalhavam para a família Lima onde faziam corte de madeira de pinho, que eram transportadas para Lisboa, para ser usada nos fornos de pão. » (fonte - wikipédia e Setubal na Rede)
No final dos anos setenta , Fernão Ferro foi uma das zonas da Margem Sul que mais construção de génese clandestina viu nascer, por vezes anárquica , outras de gosto arquitectónico duvidoso e quase todas sem infraestruturas como ligações de esgotos à rede municipal , no entanto esse tipo de "urbanismo" teve como positivo a forte ligação á terra e à comunidade , a pouca densidade habitacional e a baixa volumetria dos edificios, na sua maioria unifamiliares e com caracteristicas rurais.
Hoje, o que se constrói , dentro das normas e orientações de promotores imobiliários e da autarquia traz muito maior densidade , arraza com maior área florestal e assume uma maior impermeabilização dos solos e contrasta em carga urbana com as habitações envolventes.
O Caso documentado da Quinta das Laranjeiras , no limite norte de Fernão Ferro é disso um exemplo pela negativa , contrariam tudo o que o saber popular criou, são mais uma vez urbanizações sem alma, desgarradas de tudo e sem quaisquer equipamentos à mão impondo uma quase total dependência do automóvel.
Nota - nem uma habitação com fins sociais ou a custos controlados, ali não se querem pobres nem jovens famílias.