quarta-feira, janeiro 21, 2009

DECRETAR , PEDONALIZAR , PROTESTAR !


Tornou-se óbvio que o interesse do grupo que se manifestou sexta-feira no centro de Almada, está longe de ser a questão da mobilidade dentro de uma cidade , ou a questão ambiental, ou mesmo os direitos dos peões, sobretudo, dos que têm a sua mobilidade reduzida ou os invisuais.







Sexta-feira os protesto
s acabaram , estranhamente , por se orientar quase que em exclusivo sobre os utentes da escola privada apanhada no meio da pedonalização decretada pelo Município.

Fazer crianças de uma escola, diabolizarem os seus pais por lhes darem ¨boleias egoístas¨ ( e anti ecológicas) também não é método , não tem desculpa moral ... só um suposto extremismo "ambiental" anarca, sem qualquer suporte cívico ambiental... sobretudo quando , numa fase posterior à recolha das imagens os manifestantes , já em maior número, tentaram invadir essa escola , cercaram , bloquearam e bateram nos automóveis que de lá saíam !

Estaria , não a criticar os ¨celebrantes¨ , mas a elogiá-los , se num dos multiplos forums de discussão tivessem intervido e criticado o projecto , se se tivessem manifestado contra a impraticabilidade daquela filosofia urbana , quando as regras foram publicadas, se tivessem exigido ciclovias , medidas protectivas a peões , medidas de prioridade e salvaguarda pedonais, incluindo sobre o metro ... ou se se tivessem manifestado contra a desertificação e morte lenta de Almada provocado pela filosofia das mega-superfícies comerciais fora do centro urbano, como o Almada Forum...

Mas nada disso fizeram , covardemente , viraram agora a sua ira , unica e exclusivamente , contra outros cidadãos , contra os seus filhos, a sua escola , e quando perdida a razão...contra a polícia que repôs a ordem como pode ver aqui (clique) ou também aqui (clique) ...

Quando se trata de questões ambientais (e sociais) , é preciso olhar , não só para a árvore mas também para a floresta .

Não podemos, por comodismo , falta de coragem
ou incapacidade de análise, atacarmos os mais fracos (e alheios aos problemas) omitindo os mais fortes e poderosos ( os que decidem ) !

E foi isto que aqueles cidadãos fizeram na sexta-feira no centro de Almada, eles que não aceitando qualquer proibição ou controle sobre os seus actos, exigiam que proibições não existentes fossem aplicadas sobre outros ...Estranha forma de viver em Democracia !


Alguém deixou no post de ontem a ideia de que a Câmara de Almada está também a enfrentar os fracos cidadãos individuais ( retirando lugares de estacionamento um pouco por toda a cidade), mas sem coragem porém, para actuar , para aplicar , por exemplo a obrigatoriedade de ser cobrado estacionamento no Almada Forum de forma a reduzir a concorrência desleal entre este Shopping e os comerciantes de Almada ...

Medidas para dificultar o tráfego automóvel como vêm sendo tomadas pela Câmara CDU de Almada , ou até punir indirecamente a sua posse pelos cidadãos , ou impedir a circulação dos pais dos alunos do Frei Luís de Sousa , dos apoios aos lojistas ou dos residentes, é como aplicar um garrote no pescoço de alguém que sangra de um golpe no couro cabeludo , não morre da doença, morre da cura como o Povo diz ...

Um centro de uma cidade , mesmo que exclusivamente pedonal , mas sem a vivência normal de uma cidade, com lojas fechadas , com escolas desertas , com cafés e esplanadas ás moscas será a breve prazo um centro e uma cidade abandonada pelos cidadãos , com ruas limpas de carros , livre para os peões e potencialmente entregue à marginalidade.

Querem mesmo matar a cidade ?

Nota : Agradecimento a HB pelas fotos

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Na próxima sexta-feira parece que há mais , no mesmo sítio e hora !

Conclui-se que afinal o grande problema de Almada resume-se hoje ao facto de ter um colégio privado no centro da cidade , não fosse isso e era o paraíso!

17 comentários:

Anónimo disse...

Encontrei este comentário num dos links , ele resume o ódio a que se resume a manif , tudo o resto é treta, passo a citar :

«E há ainda as excepções especiais ou vip´s, a dos pais, avós… dos meninos que frequentam o colégio católico Frei Luís de Sousa com 700 alunos. Um corropio de veículos (caros) às horas do transporte, ida e volta, dos destintos herdeiros; o que se torna particularmente incompreensível porque o colégio tem um putro portão nas trazeiras, rua não pedonal. É a presidente, parece que é comunista, a fazer mais um favor à igreja.»

Anónimo disse...

Sou Almadense que por acaso passou pelo local e viu entre as pessoas que lá estavam outros Almadenses. Gostaria também de acrescentar o seguinte:

1 - Qualquer zona pedonal do mundo tem acesso a cargas e descargas e a garagens.

2 - É normal zonas pedonais terem acesso a Transportes Públicos.

Até aqui tudo normal, mas...

3 - É óbvio para quem tem olhos que a Zona pedonal está a ter acessos de quem não tem lá garagem.

4 - É óbvio para quem tem olhos que a Zona Pedonal tem muitos acessos de pessoas que nem sequer têm cartões de acesso, violando as regras.

5 - É óbvio para quem tem olhos que ninguém está a cumprir a velocidade máxima de 10 km/h, violando as regras.

6 - Mesmo que todos estivessem a cumprir as regras estabelecidas, e não estão, era legitimo e normal que houvesse pessoas que tivessem o direito de se manifestar contra as regras ou o que quer que fosse.

Se não estiver de acordo com as regras, faça uma manifestação. Mas tenha cuidado com a polícia.

Boa noite e seja honesto.

Anónimo disse...

Isto é uma mera manobra de diversão para nos fazer distraír dos verdadeiros problemas de Almada. Fazer crer que os "carros caros" dos pais "católicos" dos alunos do Frei são a questão que conspurca Almada é de uma xenofobia básica, tão básica que parece funcionar para alguns e como eles estão contentes, tão contentes que já agendaram mais um capítulo para a proxima sexta feira.

Só que sexta feira, caros concidadãos, vamos mostrar-lhes quem são os Almadenses!

Anónimo disse...

Os lojistas do Almada Forum e o Grupo Aucham agradecem as dificuldades postas á circulação no centro de Almada . Agradecem também a ajuda sob a forma de caça á multa feita diáriamente pelos Ecalmas armados em bull-terriers.
Venham todos ao Forum, aqui não pagam estacionamento, podem trazer os carros até quase ás lojas, até aos cinemas . Esqueçam Almada venham ao Forum.

Anónimo disse...

É o folclore do costume, argumentos zero.

Anónimo disse...

O conteúdo do primeiro comentário diz tudo sobre o que verdadeiramente incomoda. Mas melhor que isso, gostava de saber como acedo ao portão das trazeiras, o do Infantário, sem passar pela zona pedonal , explique lá com é isso possível, é que eu não sei. Mas como o iluminado ati colégio católito deve sabes espero que me eduque, quer a mim , quer ás massas.

Anónimo disse...

Ainda bem k há imgens, a terceira imagem mostra uma manifestante k se atirou para o chão frente ao policia para aparecer como vítima na fotografia, veja o fotógrafo tb na imagem tudo isto foi uma farsa, há é que denunciar por quem e com que objectivo.

Anónimo disse...

Ah pois é, nfelizmente a culpa não é dos tipos (digo bófia) que foram para lá cumprir ordens, o sistema é o grande culpado. Todos temos o direito à manifestação e à indignação, aliás direitos consignados constitucionalmente. Só que à mesma hora, ali bem perto, um bando de arruaceiros ía assaltando a seu belo prazer. Entretanto as “autoridades” íam-se entretendo com uma mão-cheia de “perigosos” esquerdistas. Até quando?

Anónimo disse...

Excerto da intervenção do PS na Assembleia Municipal sobre o Plano de Mobilidade:

(...)
E vale a pena aqui recordar que os objectivos definidos com a concretização do Acessibilidades 21 foram:
- A melhoria da qualidade de vida;
- a qualificação do espaço público;
- a redução de emissão poluentes;
- a redução do ruído;
- o aumento da segurança rodoviária;
- o estímulo à utilização de transportes colectivos;
- o estímulo à deslocação não motorizada; e
- a integração do Metro Sul do Tejo.

E vale a pena aqui hoje analisar se as “dezenas ou centenas” de intervenções do Plano Acessibilidades 21 estão, ou não, a favorecer estes objectivos.

Qual é o grau de redução de ruído que se esperava com o plano e em que ponto estamos? Qual era o grau de redução dos GEE que se esperava e qual é aquele que se tem? Que indicadores nos permitem dizer hoje que a segurança rodoviária melhorou?

Estas questões são tanto mais relevantes quanto, na prática, determinadas acções parecem, ainda que de forma intuitiva – talvez o mesmo critério utilizado pela Câmara Municipal para verificar estas questões – aos olhos dos cidadãos como contrárias ao cumprimento dos objectivos atrás mencionados.

De facto, como pode haver estímulo à utilização de transporte colectivo, promovendo-se a intermodalidade, se não existe no Concelho de Almada, à excepção do Largo de Cacilhas, um interface de transporte rodoviário com o MST? Como se pode falar de aumento da segurança rodoviária se, por exemplo, na zona da Ramalha a circulação rodoviária e a circulação do MST não se distinguem, numa clara situação de deficiência de sinalização?
Como se pode falar de qualificação do espaço público e assistimos à degradação, por falta de manutenção, do espaço público das zonas adjacentes ao MST na freguesia do Laranjeiro e na Avenida Timor Lorosae, na freguesia de Caparica?

Estas são interrogações legítimas dos cidadãos, que importa aqui hoje obter resposta, sem prejuízo de outras questões que certamente surgirão no debate.



A implementação do Plano de Mobilidade Acessibilidades 21 sofre já hoje um significativo atraso em relação à forma inicialmente considerada. E esta afirmação é importante, não apenas para relembrar que este atraso decorreu dos constrangimentos que a Câmara de Almada impôs ao prosseguimento da obra do MST – fazendo-a atrasar 3 anos – mas é importante para verificarmos a seguinte realidade:

O Plano de Mobilidade assenta num estudo de tráfego datado de 2001 que conclui que entre 1996 e 2001 se assistiu a um aumento gigantesco do tráfego automóvel que entra e sai de Almada e, mais acentuadamente, do tráfego regional que atravessa o Centro Sul as deslocações entre Lisboa e restantes Municípios da Península de Setúbal.

Daí que, sendo a variação em apenas 6 anos tão significativa, importa saber se, tendo havido um atraso de pelo menos 3 anos na implementação do Acessibilidades 21, houve ou não uma actualização do estudo de tráfego, para validar o diagnóstico de partida?



Nesta intervenção inicial, gostaria de trazer ainda mais 3 preocupações relativamente à implementação do Plano de Mobilidade Acessibilidades 21.

Em primeiro lugar, a ausência de uma rede de logística urbana. É voz corrente, junto dos comerciantes, que não foi acautelada uma área fundamental para a sua actividade como um correcto ordenamento do sistema de cargas e descargas. E este assunto é particularmente relevante nas freguesias da Cova da Piedade e do Laranjeiro, em que muitos comerciantes se viram privados de qualquer ponto para cargas e descargas, ainda que numa perspectiva de utilização partilhada.

Em segundo lugar, a circulação no eixo que se inicia na Rua dos Espartários/ Rua Capitão Leitão e se prolonga até Cacilhas pela Rua Bernardo Francisco da Costa. Dizia sobre este eixo a Comissão de Acompanhamento do Plano de Mobilidade Acessibilidades 21: “Este eixo tem vindo a sofrer, em toda a sua extensão, de forma mais ou menos acentuada, um processo de desclassificação e de perda de centralidade”.

Penso, senhor Vereador, que me acompanhará na análise de que a afirmação feita, em 6 de Dezembro de 2002, pela Comissão de Acompanhamento, se mantém actual, tendo as alterações de circulação neste eixo sido alvo de grandes críticas e até de promessas suas de alterações. Mas, o problema essencial de perda de centralidade desta área continua, em nosso entender, a existir, pelo que se impunha uma palavra do senhor Vereador nesta matéria, que nos permita perceber o processo de implementação do plano de circulação, as suas alterações e as perspectivas para o futuro mais ou menos próximo.

E permita-me, senhor Vereador, que refira o alerta da mesma Comissão de Acompanhamento sobre a necessidade de que neste ”eixo permaneçam algumas funções administrativas e comerciais”. Ora, eu até posso compreender que, para concretização deste objectivo, a Câmara Municipal não possa, por um lado, obrigar à abertura de comércio ou garantir a existência de lojas âncora (para alem do Mercado Municipal, claro está), nem ,por outro, assegurar que a Loja do Cidadão venha a ser instalada nesta área (o que nos levaria a outra discussão que não está hoje em causa). Mas, quanto a funções administrativas relevantes na área de influência que estamos a analisar, recordo-me logo dos Paços do Concelho e dos vários serviços municipalizados que existem. E diga-me, então, senhor Vereador, como compatibiliza a recomendação da Comissão de Acompanhamento de manutenção de funções administrativas relevantes, com a pretensão do Município, na única função administrativa relevante que depende apenas de si, tem prevista a sua deslocalização no curto prazo?

Em terceiro lugar, a preocupação da articulação entre os vários modos de transporte. Conheço o senhor Vereador o suficiente para saber que partilha de uma visão de sistema de transportes verdadeiramente intermodal. E a intermodalidade assenta, claro está, nos vários modos de transporte, muito embora se possa assumir um dos modos como estruturante.

Concretizando, estamos totalmente de acordo que o MST seja o modo estruturante no Concelho de Almada. A ligação ao modo ferroviário pesado está garantido por via do interface do Pragal. A ligação ao modo fluvial está garantida por via do interface de Cacilhas. Quanto ao transporte rodoviário, a situação é diferente.
No que respeita ao transporte individual, é evidente a inexistência de parques de estacionamento dissuasores. E estes parques de estacionamento deveriam existir ao tempo da entrada em funcionamento do MST. Hoje, passado mais de um ano da inauguração do primeiro troço não existe nenhum parque de estacionamento dissuasor. E podemos tentar muitos argumentos, mas há uma verdade indesmentível: é que o estacionamento é uma competência dos Município e não da Administração Central, tal como definido na alínea u), do n.º 1 do artigo 64.º da Lei das Autarquias Locais.

Ora, a ausência de estacionamento dissuasor não potencia a transferência modal de transporte individual para transporte colectivo, e esta ausência de estacionamento é uma preocupação que nós aqui trazemos.

Mas, mais preocupante, é a questão do transporte colectivo rodoviário. E aqui, na esteira do defendido pela União Europeia como avançado para uma política de transportes urbanos, é preciso recorrermos ao conceito de “comodalidade” que encerra em si ideia de utilização eficiente dos diversos modos de transporte.

E tanto ao nível da comodalidade como da intermodalidade, em matéria de transporte colectivo rodoviário, não poderíamos estar mais preocupados com a situação.

No que se refere à intermodalidade, não existe, qualquer interface de transporte colectivo rodoviário com o MST, à excepção do Largo de Cacilhas

Já no que se refere à comodalidade, não nos parece que as ligações directas das populações da Costa de Caparica, Sobreda, Charneca ou Trafaria a Cacilhas se deixe de fazer por transporte colectivo rodoviário, obrigando os passageiros a um transbordo. É, em nosso entender, uma má solução de mobilidade, que prejudica a eficiência do uso do sistema de transportes.

Mais: a ausência de corredores BUS, de que todo o eixo do Laranjeiro até Cacilhas (e vice versa) é exemplo lapidar, penaliza as deslocações dos passageiros e não favorece uma mobilidade sustentável.


Uma nota final. Não basta dizer que Almada foi o primeiro Concelho a ter um Plano de Mobilidade. Porque se a verdade é que somos o primeiro Concelho a ter um Plano de Mobilidade, não é menos verdade que o Concelho não tem um Plano de Mobilidade.

Na verdade, o Plano de Mobilidade Acessibilidades 21 centra-se na área de influência do MST e, em particular, no centro de Almada.

Também no Plano de Mobilidade, e infelizmente, está presente um tratamento diferenciado das freguesias do eixo central do Concelho, em detrimento das outras.

O Concelho, no seu conjunto, precisa de um Plano de Mobilidade, devidamente integrado e coordenado. Para que não haja populações condenadas a um “recolher obrigatório forçado”, como no lugar de Pêra em que não existem transportes públicos e, já ficou claro, que por iniciativa desta Câmara Municipal não haverá. Para que as acessibilidades rodoviárias nas freguesias de Charneca de Caparica e Sobreda sejam devidamente qualificadas. Para que todas as freguesias tenham direito à qualificação do espaço público, e não apenas as freguesias do centro de Almada.

Quarta-feira, Janeiro 21, 2009 10:51:00 AM


Em...Almada devido ao autismo dos autarcas que dirigem o município, actualmente muita coisa está mal.
Almada está a passar por uma fase muito difícil para o seu futuro, apesar das "boas contas" da presidente da câmara
Almada está a ficar gravemente enferma e a precisar que o bom senso impere para salvar o que for possível e revitalizar o seu centro.
Almada está a ficar sem pessoas nas ruas.
Como já alguém disse, Almada está a transformar-se numa localidade que qualquer dia será conhecida por "LÁTINHA" isto ou aquilo....mas agora já não tem.
É preciso deitar a mão a Almada e salvá-la das garras de quem a está asfixiar.
Falando ainda da "manif" ou "pseudomanif" do dia 16 de Janeiro, na apelidada zona pedonal, decretada pela Câmara Municipal entre a Praça S.João Baptista e o meio da antiga Av. Afonso Henriques, pelo documento abaixo inserido, retirado do pasquim municipal de Janeiro de 2008, conclui-se que os manifestantes importados, que se exibiram na zona pedonal naquele dia, estiveram no local errado.
A referida manifestação deveria ter sido feita frente ao Gabinete da Presidente nos Paços do Concelho, Praça Luís de Camões.
Quem circula naquela zona, autorizado, está a fazê-lo dentro das condições definidas pela Câmara Municipal de Almada e pela toda poderosa "saqueadora do cidadão" ECALMA.
clique sobre o doc. para aumentar e ler
[Photo]
Quem errou foi a presidente e a Câmara ao decretar zona pedonal uma área da cidade fulcral para a vitalidade de Almada, nada mais nada menos que parte do principal eixo viário e de melhor acessibilidade para todos os veículos, mesmo viaturas de bombeiros ou de polícia em emergência e, dificultando simultâneamente a circulação, o estacionamento e as acessibilidades dos moradores locais e de zonas adjacentes.Não assistiu nenhuma razão ao grupo que se manifestou localmente.Os almadenses estão muito prejudicados com as decisões da CMA para o local e quem por lá circula devidamente autorizado não está a cometer qualquer ilegalidade ou a desvirtuar a zona pedonal.Fazer do local uma zona pedonal naquelas condições é que está errado e aí, só há que penalizar os autarcas deste executivo e a sua presidente.
Tomaram os autarcas decisões inopinadas, revelando estarem mais interessados nos seus interesses pessoais e partidários como pseudo defensores do ambiente, do que nos interesses de Almada e da população, passando por cima das críticas, sugestões e chamadas de atenção dos almadenses.Por que não se manifestou esse grupo na data adequada, sobre as regras definidas então pela CMA para a sua "zona pedonal"?Como é possível que os principais partidos da oposição PS e PSD não tenham feito um comunicado à população sobre esta grave situação e ocorrência do dia 16 de Janeiro?Isto não é política?Ou não se interessam por Almada?
publicada por EMALMADA às 23:55 a 19/Jan/2009

Anónimo disse...

Estamos entregues aos bichos há mais de trinta anos, a intervenção anterior põe o dedo na ferida. PCP , PSD e PS , CDS mudos e quedos , vêm aos blogues ver onde para a opinião publica , mas ninguém assume uma posição. A CDU até se compreende porque é quem é a dona da Câmara , mas a oposição ? Bom , o BE põe os putos na rua a fazer o trabalho sujo, mas o PS e o PSD e o CDS (ainda há CDS em Almada?) ? Moita Carrasco! O que pensará o Dr.Paulo Pedroso desta questão ?

Anónimo disse...

É impossível aceder ao externato sem passar pele chamada zona pedonal, quer pela entrada princial quer pelas traseiras e não há possibilidades de estacionamento fora dessa mesma zona de peões. Tudo o resto é treta.

Anónimo disse...

É inútil perder tempo a argumentar com os GAIAtos.

Anónimo disse...

Não se podem e se devem pedir responsabilidades à CMA por o que se fez em Almada e pelas suas conseqüências para seus cidadãos e seu comércio?

Anónimo disse...

O acesso às traseiras do externato não se faz pela zona pedonal. Se são todos tão moradores de Almada (e criticam que quem estava lá na 6ª não era), então não compreendo como não conhecem as ruas da nossa cidade. Na Av. Afonso Henriques, quem sobe de carro tem que virar à esquerda, pois em frente tem início a zona pedonal. Essa rua vai dar precisamente ao... Externato!

Quanto ao regulamento, ele é bem claro:
"Os veículos que precisam aceder a lugares privados dentro da zona pedonal, poderão fazê-lo mediante titularidade de um cartão de acesso a emitir pela entidade gestora - a ECALMA. O número de cartões a emitir não poderá ultrapassar a capacidade máxima da garagem".

Há talvez 5 garagens privadas no interior da zona pedonal. Uma delas do Externato. A do Externato tem, no máximo 40 lugares lá dentro. E no entanto, todos os dias, vejo centenas de carros a passarem para lá. Não brinquem com os almadenses!

Anónimo disse...

O ressabiamento e a inveja são uma coisa fodida,os lugares de estacionamento dentro do colégio são de curta duração, as pessoas entram civilizadamente , estacionam, os miúdos entram ou saem, os adultos saem com as suas viaturas. É que essa gente que tanto odeia (isto é para o anterior comentador) trabalha e paga impostos.

Anónimo disse...

"sobretudo quando , numa fase posterior à recolha das imagens os manifestantes , já em maior número, tentaram invadir essa escola , cercaram , bloquearam e bateram nos automóveis que de lá saíam !"
Isto foi o que escreveste no teu blog acerca dos acontecimentos em Almada... o que gostaria de saber era se realmente estiveste presente no local para dizeres tais coisas que, eu que estive presente, posso afirmar que são mentira e de muito má fé. tenho pena que tenhas escrito isso, mas ao menos aqui consegues mostrar a tua cara um pouco mais à luz do dia, ou seja sem máscara, e mostrar aquilo que realmente és... Deves reflectir sobre a realidade que estás a fazer a tua volta. Só faltava dizer que com archotes nas mãos os que celebravam invadiram o Frei Luis de Souza montados nos seus dragões que com grandes baforadas queimavam os carros... a imaginação é uma coisa linda (quando bem utilizada). Mas para terminar digo que provavelmente é melhor assim porque os que estiveram presentes e que acompanham o teu blog o deixem de acompanhar e melhor seleccionem onde gastam o seu tempo... e eu já gastei de mais.
Eu sou Almadense e tenho direito de na zona pedonal da minha cidade andar a pé sem pensar se irei ser albarroado por um carro a qualquer momento.

Anónimo disse...

Sim é verdade:

"os manifestantes , já em maior número, tentaram invadir essa escola , cercaram , bloquearam e bateram nos automóveis que de lá saíam !"